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Políticas de prevenção epidémica efectuadas nos postos fronteiriços são precisas para garantir a segurança efectiva da saúde comunitária


O Centro de Coordenação de Contingência do Novo Tipo de Coronavírus reportou, sexta-feira, 31 de Julho, que o 46.o paciente confirmado da pneumonia causada pelo novo tipo de coronavírus (COVID-19) concluiu, hoje, o isolamento do período de convalescença, por 14 dias e será submetido a uma autogestão domiciliária de saúde, por um período de 14 dias.

O último grupo de pessoas que regressaram a Macau através do serviço marítimo especial concluiu obrigatoriamente o 2.o teste de ácido nucleico, e todos os resultados foram negativos. No dia 30 de Julho foi concluída a observação médica em hotéis designados, ou seja, todas as 1.767 pessoas que usaram a segunda operação de transporte especial já concluíram observação médica, e apenas foi registado um (1) caso importado e não houve propagação na comunidade. Isso reflecte, mais uma vez, a implementação efectiva da política de prevenção epidémica nos postos fronteiriços do Governo da RAEM.

A situação epidémica da pneumonia causada pelo novo tipo de coronavírus (COVID-19) já dura há vários meses. Em resposta às alterações epidémicas, as políticas de imigração, um pouco por todo o mundo, foram sucessivamente alvo de restrições, tal como aconteceu em Macau. Muitos residentes que estão no exterior, nomeadamente estudantes, que querem regressar a Macau, foram bastante afetados. O Governo da RAEM comunicou activamente com o Governo da RAEHK que deu todo o apoio e ajuda às diligências adoptadas, por duas vezes, de modo a apoiar os residentes a regressar a Macau de forma agradável e segura e de maneira a garantir totalmente o direito dos residentes de Macau para regressar a Macau.

A primeira operação de transporte especial foi efectuada entre os dias 17 e 31 de Março, o Governo da RAEM enviou autocarros exclusivos para transportar os residentes de Macau desde o Aeroporto Internacional de Hong Kong até Macau, a maioria dos quais são estudantes, além dos indivíduos que regressaram a Macau por sua conta, foram registados um total de 4.000 pessoas, de entre os quais, foram registados 35 casos confirmados, incluindo 12 estudantes de Macau no exterior, 14 residentes de Macau que regressaram a Macau do exterior, 7 trabalhadores não residentes de Macau ou os seus familiares acompanhados e 2 turistas. Destes14 pessoas apresentaram sintomas aquando da inspecção efectuada nos postos fronteiriços, 12 pessoas, durante a observação médica em hotéis designados, 5 pessoas, durante a observação médica domiciliária e 2 pessoas, durante a observação médica no CHCSJ e no Centro Clínico de Saúde Pública, ou seja, 95% dos casos foram detectados nos postos fronteiriços e nos locais designados para observação médica.

A segunda operação de transporte especial foi realizada de 17 de Junho a 16 de Julho. O Governo da RAEM lançou um serviço marítimo especial de ida e volta ao Aeroporto Internacional de Hong Kong e do Terminal Marítimo de Passageiros da Taipa para transportar residentes que quisessem regressar a Macau e estrangeiros que pretendiam sair do território e regressar ao seu país de origem. Segundo informações da Direcção dos Serviços de Turismo, 1.767 pessoas foram transportadas de Hong Kong para Macau. Destes, os Serviços de Saúde, registaram apenas um caso confirmado no dia 26 de Junho. O paciente, residente de Macau, nacional das Filipinas, 57 anos de idade, regressou a Macau de Manila via Hong Kong, teve alta do hospital no dia 17 de Julho após o tratamento médico e continuou sujeito a uma observação de isolamento no período de convalescença por 14 dias, no Centro Clínico de Saúde Pública de Coloane. Depois de passar em dois testes de ácido nucleico, a observação médica de isolamento no período de convalescença foi concluída no dia 31 de Julho e começará, agora, uma autogestão da saúde no domicílio durante 14 dias. Todas as pessoas acima mencionadas que foram isoladas em hotéis designados saíram da observação médica de isolamento no dia 30 de Julho.

Resumindo as duas operações de transporte especial, onde os Serviços de Saúde implementaram as “quatro primeiras medidas” de “detecção precoce, isolamento precoce, controlo precoces e tratamento precoce” e além de continuarem a adoptar políticas rigorosas de prevenção de epidemias nas fronteiras. Todas as pessoas devem cumprir as medidas de prevenção e controlo da pneumonia causada pelo novo tipo de coronavírus após a chegada a Macau. Entra estas medidas está a solicitação, a pessoas provenientes de países com epidemias graves, da exibição de um teste de ácido nucleico com resultado negativo antes de usar o serviço especial de barcos, sujeição à recolha das amostras de ácido nucleico no Terminal Marítimo e enviar todas as pessoas directamente para locais designados para serem submetidas a uma observação médica de isolamento durante 14 dias após avaliação pelas autoridades de saúde.

A taxa de incidência dos primeiros grupos de regresso para Macau foi de 0,9% e o segundo grupo foi de apenas 0,056%, destacando a importância e a precisão das políticas de Macau na área de prevenção de epidemias nas fronteiras e testes. Ou seja, a intercepção e o controlo efectivo da fonte de infecção, bem como a interrupção da via de transmissão podem evitar o surto na comunidade, de modo a proteger a segurança e a vida dos residentes de Macau.

Em circunstâncias normais, desde a hospitalização até à recuperação e alta hospitalar, um paciente demora quase dois meses e a seguir pode regressar à comunidade. Dessa forma, a saúde das pessoas recuperadas e de outros residentes locais pode ser efectivamente protegida. Tudo isso também revela que as medidas implementadas pelo Governo da RAEM são mais rigorosas, mais detalhadas, mais cuidadosas e mais seguras.

A pneumonia causada pelo novo tipo de coronavírus (COVID-19), designadamente na Europa e nos Estados Unidos de América está a ter grande influências. Em Macau nunca ocorreu uma propagação comunitária do novo tipo de coronavírus. Uma cidade de turismo que recebeu cerca de 30 milhões de pessoas o ano passado, até à data só registou 46 casos importados e associados. Se tivermos em conta a circulação deste montante de pessoas, isso demonstra que a taxa de incidência de COVID-19 em Macau é demasiada baixa, o que revela o bom resultado obtido por Macau no combate contra a epidemia. Todos esses resultados, também se devem ao apoio nacional, à rápida resposta do Governo da RAEM, às orientações profissionais dos Serviços de Saúde, à cooperação dos diversos serviços e à articulação de toda a população, no sentido que as medidas aplicadas, em todos os aspectos, foram eficazes.