O Chefe do Executivo, Ho Iat Seng, afirmou, hoje (12 de Agosto), que a retoma gradual da política de vistos individuais dos residentes do Interior da China irá contribuir para a recuperação económica de Macau no segundo semestre do corrente ano.
O responsável máximo da Região Administrativa Especial de Macau (RAEM) indicou que, caso não se verifique qualquer mudança na situação epidemiológica em Macau, no dia 23 de Setembro, será retomada a política de vistos individuais para todo o País. Dado que ainda não houve um regresso do turismo a outros territórios, o mesmo disse acreditar que Macau é considerado um local seguro e digno de se visitar o que poderá ser ainda mais apelativo aos residentes do Interior da China, contribuindo, de alguma forma, para a recuperação do sector do turismo. No entanto, como o País ainda se encontra em fase de prevenção, não é possível avaliar a situação, com base no passado e frisou que os residentes locais devem continuar a implementar as medidas de prevenção com rigor por forma a transmitir confiança aos visitantes.
O Chefe do Executivo também referiu que, uma vez que foi registada uma queda do PIB no primeiro semestre do corrente ano de 58,2 por cento, com a diminuição a atingir os 67,8 por cento no segundo trimestre, em comparação com o ano passado, mesmo com a retoma de visitantes do Interior da China, por mais que a economia recupere, será impossível atingir um determinado nível. No entanto o governo ainda mantém a sua avaliação sobre a desaceleração económica.
Ho Iat Seng indicou que, nos primeiros oito meses, deste ano, o Governo da RAEM lançou uma série de medidas de subsistência com o intuito de resolver as dificuldades de alguns sectores. O governo espera que o regresso de visitantes a Macau constitua não só uma recuperação e estabilização na economia, como também na vida dos residentes e na redução da taxa de desemprego.
O mesmo prevê que a coordenação das excursões locais com a chegada dos visitantes do Interior da China, e o sucesso do trabalho realizado na prevenção e controlo da epidemia, irão apoiar Macau na recuperação da sua economia. Assim, sob o princípio da utilização com prudência do erário público, o governo não tem planos para lançar novas medidas de apoio.