Instituto Cultural contactou os templos e igrejas situados nas zonas baixas para se inteirar da sua situação
Em resposta à passagem do tufão “Higos”, o Instituto Cultural (IC) já tinha desencadeado o mecanismo de resposta de emergência, e logo após o tufão ter enfraquecido (dia 19 de Agosto), enviou pessoal para realizar vistorias a todos os edifícios históricos de Macau e contactar todos os templos e igrejas a fim de saber da sua situação. Após a confirmação, o estado geral dos edifícios históricos em Macau é bom, não havendo impacto significativo. Alguns destes edifícios apresentam uma ligeira infiltração de água, árvores derrubadas e ramos partidos e danos nos componentes das janelas e do telhado e equipamentos eléctricos.
Antes do tufão “Higos” se aproximar gradualmente de Macau, o IC activou rapidamente o mecanismo de resposta de emergência, apelando aos responsáveis de todos os edifícios históricos para estarem muito atentos às condições meteorológicas e tomarem atempadamente as medidas preventivas necessárias para garantir a segurança do património cultural. Além disso, contactou os templos e igrejas situados nas zonas baixas para se inteirar da sua situação. A três dos mesmos que necessitavam de apoio, nomeadamente o Templo de Sin Fong, o Templo Foc Tac Chi (Rua do Almirante Sérgio) e o Templo Foc Tac Chi (Rua do Teatro), foi prestado apoio de emergência incluindo nomeadamente a instalação oportuna de bombas de drenagem e de comportas anti-inundações e a transferência de objectos importantes para locais de segurança.
A fim de lidar com as influências da estação das chuvas anualmente, o IC elaborou um mecanismo de resposta de emergência para as suas instalações e edifícios históricos, tendo iniciado várias medidas em Abril deste ano, incluindo a realização de uma reunião anual sobre resposta a crises e desastres naturais. A par disso, procedeu à actualização do plano desta resposta, realizando os preparativos completos, as inspecções e acompanhamento das instalações culturais do IC e dos locais de interesse patrimonial e a poda de árvores necessitadas de manutenção nas imediações dos templos e das igrejas, bem como os trabalhos contínuos de fiscalização de segurança dos edifícios históricos na estação dos tufões. Durante o período de acção do tufão “Higos” o grupo de emergência tem prestado muita atenção à situação, no sentido de proceder a um bom trabalho de prevenção e resposta a catástrofes nos edifícios do património cultural.
