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Chefe do Executivo garante máximo respeito pela liberdade de imprensa


O Chefe do Executivo, Chui Sai On, ofereceu, hoje (23 de Janeiro), um almoço aos responsáveis dos órgãos de comunicação social em língua chinesa de Macau e, no discurso que proferiu, reafirmou o grande respeito do governo pela liberdade de imprensa e de publicação. Chui Sai On elogiou também o sector pelo trabalho desenvolvido em defesa do sentimento de amor à pátria e a Macau e pelo espírito de serviço público que têm demonstrado para com a população. O empenho e o contributo desses órgãos na garantia da harmonia social e na concretização do princípio “um país, dois sistemas” foram igualmente destacados pelo Chefe do Executivo.

O líder do governo observou que o progresso trazido pela nova era e pelo desenvolvimento tecnológico, que impulsiona a disseminação dos “novos meios de comunicação social” que vêm influenciando profundamente a sociedade e a vida da população, não só enriqueceu os serviços informativos prestados ao público, como trouxe novos desafios e oportunidades ao sector.

Chui Sai On aproveitou o almoço para reiterar o respeito absoluto do Governo da Região Administrativa Especial (RAEM) pela liberdade de imprensa e de publicação e disse ainda que, como sempre, o Executivo irá prestar o apoio necessário ao trabalho e acções de formação da comunicação social. Ao mesmo tempo, o governo vai dedicar-se ao fortalecimento das relações com a comunicação social e a população para que, as três partes possam, em conjunto, contribuir para a estabilidade a longo prazo e para o desenvolvimento sustentável da RAEM.

Na ocasião, Chui Sai On fez uma retrospectiva e sublinhou que, no último ano, a economia mundial continuou a ser influenciada por factores diversos e incertos. No entanto, com o forte apoio do Governo Central, as vantagens do princípio “um país, dois sistemas” e o empenho conjunto com a população na eliminação das dificuldades, Macau conseguiu manter o crescimento económico, com as finanças públicas a registarem saldos positivos como antes. A par disso, o líder da RAEM notou que a taxa de desemprego continua num nível baixo, a sociedade usufrui de estabilidade e mantém-se pacífica e o bem-estar da população continua a aumentar.

Olhando para o novo ano, o mesmo responsável lembrou que Macau vai participar e apoiar a iniciativa nacional “Uma Faixa, Uma Rota”, assim como concretizar o plano quinquenal de desenvolvimento da RAEM, apostar no desenvolvimento das indústrias emergentes, impulsionar a diversificação adequada da economia e aumentar a competitividade da nossa cidade. Paralelamente ao desenvolvimento económico, o governo irá prosseguir com o aperfeiçoamento das iniciativas que visam dar benefícios e elevar o bem-estar da população, bem como promover o papel de Macau como centro internacional do turismo e lazer e plataforma de comércio entre a China e os países de língua portuguesa.

Chui Sai On referiu ainda, no seu discurso, que a par do que foi dito anteriormente, a RAEM terá de estar mais consciente da conjuntura geral e das crises, de modo a melhorar a sua capacidade e mecanismo de resposta. Neste sentido, o governo está a envidar todos os esforços para elevar a eficácia do nível de prevenção de catástrofes e de minimização dos impactos, colocando, assim, a vida, as propriedades e a segurança da população em primeiro lugar. O Executivo irá igualmente, segundo o responsável, apostar em mais recursos para concretizar as medidas de curto, médio e longo prazo, com vista à criação de um mecanismo de longa duração e eficiente, capaz de prevenir as catástrofes e de minimizar o seu impacto.

Por outro lado, o Chefe do Executivo salientou que o governo irá aperfeiçoar os canais destinados à participação da população em assuntos sociais, criando mecanismos de comunicação diversificados e dando também importância à formação de quadros qualificados para a governação. Por último, Chui Sai On afirmou que o governo pretende melhorar o desempenho em termos da sua gestão e elaborar o regime complementar de responsabilização, que tem por objectivo aumentar a consciência nacional e de responsabilidade dos dirigentes públicos de vários níveis.