Devido à passagem do tufão “Nangka”, foi içado o sinal n.º 8 de tempestade tropical, hoje (13 de Outubro), pelas 07h30, e activado o Centro de Operações de Protecção Civil (COPC) ao mesmo tempo. O Chefe do Executivo interino, secretário para a Administração e Justiça, André Cheong, deslocou-se ao COPC para se inteirar do ponto de situação dos trabalhos e estratégias de resposta, apresentados pelos membros da estrutura de protecção civil, e dar as devidas instruções para uma melhor acção.
O Comandante de Acção de Protecção Civil em Exercício, comandante-geral dos Serviços de Polícia Unitários, Leong Man Cheong, reportou os trabalhos ao Chefe do Executivo em exercício e disse que, o tufão “Nangka” levou ao içar do sinal n.º 8, sendo o primeiro a afectar Macau depois da entrada em vigor do novo Regime Jurídico de Protecção Civil, no passado dia 15 de Setembro. De acordo com o estipulado na nova lei, a estrutura de protecção civil está pronta a reagir, incluindo o centro de abrigo, centro de comando da reserva operacional e o centro de operações de protecção civil, com todos os membros da estrutura da protecção civil a terem começado a desempenhar as respectivas funções.
Depois de ouvir a apresentação do relatório sobre os trabalhos e tomar conhecimento sobre a situação actual da cidade, o Chefe do Executivo interino, André Cheong, disse que, conforme a análise científica da Direcção dos Serviços Meteorológicos e Geofísicos, já estava prevista a possibilidade de ser içado o sinal n.º 8, tendo sido efectuados todos os preparativos para activar a estrutura da proteção civil. Segundo as informações dos membros da estrutura, a situação da cidade é normal. Contudo, apesar da força do vento não ser muito forte, de momento, é bastante importante que os trabalhos de prevenção sejam feitos da melhor maneira, e todos os serviços devem manter alerta razoável e preparar os trabalhos preventivos para responder a situações possíveis, constituindo também uma instrução orientadora, no sentido da estrutura da protecção civil concretizar os seus preparativos.
O mesmo responsável disse que, depois da entrada em vigor do novo Regime Jurídico de Protecção Civil, esta é a primeira mobilização da estrutura da protecção civil conforme a nova lei, assim, desta vez, a reação à passagem do tufão vai servir como um verdadeiro teste ao funcionamento integral de toda estrutura da protecção civil, e constituirá uma oportunidade para concentrar e acumular experiências, para que, no futuro, se consiga ainda uma melhor preparação e reacção aos tufões e demais desafios severos.
O Chefe do Executivo interino afirmou que, tanto o funcionamento da estrutura da protecção civil, como o Regime Jurídico de Protecção Civil, são aperfeiçoados da forma contínua, através da acumulação de conhecimentos e de aprendizagem com as experiências do passado. O mesmo responsável está convicto que, com os esforços conjuntos de todos os serviços, se possa reagir ainda melhor às catástrofes naturais.
Ver galeria