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Testes preliminares sobre as técnicas de reconhecimento facial e das chapas de matrículas de veículos

Câmaras das primeiras três fases do Sistema “Olhos no Céu”

Desde a entrada em funcionamento do “Sistema de Videovigilância da Cidade de Macau” (vulgarmente conhecido por Sistema “Olhos no Céu”), em Setembro de 2016, o mesmo tem surtido, de maneira geral, efeitos esperados no apoio à polícia na prevenção e combate à criminalidade. Contudo, os trabalhos tradicionais de pesquisa das gravações para fins de investigação de casos, nomeadamente a identificação de pistas, são efectuados manualmente, implicando a aplicação de uma grande quantidade de recursos humanos e de tempo, afectando a rapidez da investigação e do desencadeamento de operações policiais.

No intuito de aumentar a eficiência da investigação policial, apoiar a polícia no combate à criminalidade, assegurar a vida e bens dos residentes, após estudos realizados, as autoridades da segurança propuseram o projecto do teste sobre a técnica de reconhecimento em modo “background” ao Gabinete para a Protecção de Dados Pessoais (GPDP). Estes testes foram realizados unicamente após ter obtido a devida autorização do GPDP e a aplicação desta técnica visa reduzir a carga pessoal e o tempo necessário para efectuar as referidas pesquisas. De momento, os testes consistem na introdução de dados de indivíduos ou veículos suspeitos (simulados) ao servidor do background (computador) para verificar se existem correspondências nas gravações do Sistema “Olhos no Céu”, sendo depois verificado manualmente na gravação para fins de confirmação. O servidor background não está relacionado nem faz parte do Sistema “Olhos no Céu”, pelo que não implicam modificações nem às câmaras, nem ao Sistema “Olhos no Céu”.

Os referidos testes tiveram início em Agosto deste ano, tendo seleccionado 100 câmaras de entre as primeiras 3 fases do Sistema (50 para testes de reconhecimento facial, 50 para testes de chapas de matrícula). Após avaliação, verificou-se que a técnicas testadas aceleram efectivamente o reconhecimento das imagens dos indivíduos e veículos suspeitos, tendo reduzido o tempo de pesquisa necessário em relação à forma tradicional, tendo alcançado resultados satisfatórios no âmbito do reforço da eficácia e da eficiência dos trabalhos policiais. Na fase seguinte destes testes, cujo início está previsto para fins de Outubro deste ano, serão seleccionadas outras 100 câmaras, pertencentes à 4.ª fase do Sistema, para efectuar os testes da técnica do reconhecimento facial (50 câmaras) e das chapas de matrícula (50 câmaras), procurando recolher mais dados para referência. Estes testes têm a conclusão prevista para o final deste ano, sendo de seguida publicado um relatório de avaliação.

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