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Serviços de Saúde: Todos os chefes de serviço devem supervisionar colaboradores de modo a verificar a implementação rigorosa de todas as medidas de prevenção de epidemia


Os Serviços de Saúde realizaram, terça-feira, 20 de Outubro, uma reunião interna, após terem tomado conhecimento que um médico do Centro Hospitalar Conde de São Januário (CHCSJ) efectuou recentemente uma deslocação à cidade de Qingdao e conforme as normas de prevenção epidémica, não revelou o seu código de saúde no trabalho nem declarou ao seu superior hierárquico a situação. Esta situação levou os Serviços de Saúde a exigir, a todas as chefias, a fiscalização rigorosa da situação dos seus colaboradores de modo a que estes cumpram as medidas de prevenção epidémica.

A situação envolve um cirurgião plástico do CHCSJ que entre 25 de Setembro e 5 de Outubro de 2020 visitou a cidade de Qingdao. Regressou ao serviço no dia 6 de Outubro. Devido à situação epidémica naquela cidade relativa à COVID-19 os Serviços de Saúde determinaram quea partir das00:00horas do dia13deOutubrode 2020, todos os indivíduos que nos 14 dias anteriores à entrada em Macau tenham estadona cidade de Qingdao, deveriam ser sujeitos a observação médica por um período de 14 dias em locais designados. Naquele período, por via electrónica, os Serviços de Saúde assinalaram com um código de saúde de cor amarela todos os indivíduos que entraram em Macau e tinham visitado a Cidade de Qingdao nos últimos 14 dias anteriores à entrada no território. Estes indivíduos devem realizar uma gestão de saúde conforme as normas previstas na “Prevenção da Pneumonia causada pelo novo tipo de coronavírus – Precauções sobre autogestão da saúde”.

De acordo com as normas de gestão em vigor, este médico devia ter declarado a sua situação à chefia, de modo a que o trabalho fosse reajustado e devia ter realizado uma autogestão de saúde. Contudo este cirurgião além de não ter declarado a situação à chefia, conforme está estabelecido, continuou o seu trabalho clínico, nem apresentou o código de saúde diário, no momento da entrada no serviço, conforme está estabelecido, pelo que, não foi oportunamente identificado que o seu código de saúde era da cor amarela.

No dia 19 de Outubro completaram-se 14 dias desde que este médico saiu da cidade de Qingdao e até agora não manifestou qualquer indisposição. Os dois testes de ácido nucleico de COVID- 19 entretanto realizados foram negativos e o exame realizado aos anticorpos do vírus revelam que este clínico não foi infectado. A possibilidade de infecção entre os colegas que estiveram em contacto com o cirurgião e os seus doentes é baixa.

Ao tomarem conhecimento da situação os Serviços de Saúde instruíram, de imediato, o Centro Hospitalar Conde de São Januário para rever e acompanhar a implementação rigorosa de todas as normas.

Como uma medida preventiva, o hospital solicitou ao médico a suspensão do seu trabalho, a submissão a observação médica por 7 dias, tendo em simultâneo dado início a uma investigação interna ao médico. Os profissionais de saúde e os doentes com quem o médico contactou foram submetidos a testes de ácido nucleico virais, bem como, foi já realizada uma avaliação de risco.

Os Serviços de Saúde já exigiram a todos os chefes, de todos os serviços, para que supervisionem todos os funcionários e verifiquem se estiveram em áreas de incidência epidémica nos últimos 14 dias e caso tenham estado, se o declararam devidamente os regulamentos. Devem, ainda, ser implementadas regras rigorosas para a exibição do código de saúde quando os colaboradores entram no local de trabalho.

Os trabalhadores de todas as instituições de saúde, que estão nas áreas de entrada e saída, devem cuidadosamente verificar os códigos de saúde de todas as pessoas. Quando for detectado um código de saúde amarelo, de qualquer funcionário, o trabalho deve ser organizado de modo a minimizar as hipóteses desse colaborador entrar em contacto com outras pessoas.

Os Serviços de Saúde salientam que Macau alcançou os resultados antiepidémicos actuais devido ao esforço conjunto do Governo e dos residentes.

A actual situação pandémica do COVID-19 ainda é muito grave.

A prevenção de casos importados e a protecção da comunidade evitando a ocorrência de casos internos é a actual meta antiepidémica de Macau

Todas as medidas de prevenção contra epidemia devem ser implementadas de forma rigorosa de modo a prevenir a recorrência da epidemia.

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