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Estatísticas do investimento directo referentes a 2019


Em 2019 o fluxo do investimento directo do exterior em Macau cifrou-se em 53,99 mil milhões de Patacas, crescendo significativamente 167,8%, face a 2018. Em termos do ramo de actividade económica, no ano em análise os fluxos do investimento directo do exterior registados no ramo do jogo e no ramo das actividades financeiras fixaram-se em 43,31 mil milhões de Patacas e em 8,52 mil milhões de Patacas, respectivamente, porém, o fluxo registado no ramo do desenvolvimento, arrendamento e venda de imóveis foi negativo (-1,69 mil milhões de Patacas). Em termos do país/território de residência de investidores directos, o fluxo do investimento directo do exterior em Macau provinha principalmente das Ilhas Caimão (30,75 mil milhões de Patacas), das Ilhas Virgens Britânicas (10,20 mil milhões de Patacas), do Interior da China (7,95 mil milhões de Patacas) e de Hong Kong (3,48 mil milhões de Patacas), informam os Serviços de Estatística e Censos.

Durante o ano 2019 o rendimento do investimento directo do exterior cifrou-se em 80,33 mil milhões de Patacas, mais 8,6%, em termos anuais, destacando-se que os rendimentos registados no ramo do jogo (45,19 mil milhões de Patacas), no ramo das actividades financeiras (14,38 mil milhões de Patacas) e no ramo do comércio por grosso e a retalho (8,28 mil milhões de Patacas) cresceram 6,1%, 5,2% e 1,9%, respectivamente.

Até ao final do ano 2019 o stock do investimento directo do exterior em Macau totalizou 346,63 mil milhões de Patacas, mais 21,2%, em termos anuais, realçando-se que o stock das Ilhas Virgens Britânicas foi de 89,30 mil milhões de Patacas, mais 9,0%. O stock do investimento directo de Hong Kong (86,77 mil milhões de Patacas), o das Ilhas Caimão (80,08 mil milhões de Patacas) e o do Interior da China (59,19 mil milhões de Patacas) aumentaram 8,9%, 75,0% e 15,7%, respectivamente, em termos anuais. Em termos do ramo de actividade económica, o stock do investimento directo do exterior aplicado no ramo do jogo atingiu 181,21 mil milhões de Patacas (+37,2%, face a 2018), das quais 42,4% provinham das Ilhas Caimão e 35,6% das Ilhas Virgens Britânicas. O stock do investimento directo do exterior aplicado no ramo das actividades financeiras alcançou 83,03 mil milhões de Patacas (+12,8%, em termos anuais), 57,7% das quais eram provenientes do Interior da China e o stock aplicado no ramo do comércio por grosso e a retalho situou-se em 31,57 mil milhões de Patacas (+5,0%), 44,6% das quais provinham de Hong Kong.

Em 2019 o investimento directo no exterior das empresas de Macau fixou-se em 4,53 mil milhões de Patacas, aumentando substancialmente 292,8%, face a 2018. O rendimento do investimento directo no exterior foi de 1,60 mil milhões de Patacas, menos 18,7%, em termos anuais. Até ao final de 2019 o stock do investimento directo no exterior totalizou 55,49 mil milhões de Patacas, subindo 9,4%, em termos anuais. Realça-se que foram investidas no Interior da China 45,55 mil milhões de Patacas, as quais se concentraram sobretudo na província de Guangdong (33,47 mil milhões de Patacas), tendo a cidade de Zhuhai absorvido 70,7%, ou seja, 23,68 mil milhões de Patacas. Salienta-se ainda que foram investidas em Hong Kong 10,56 mil milhões de Patacas. Em termos do ramo de actividade económica das empresas de Macau, os stocks do investimento directo no exterior aplicados no ramo do desenvolvimento, arrendamento e venda de imóveis (16,23 mil milhões de Patacas), no ramo do jogo (6,62 mil milhões de Patacas) e no ramo do comércio por grosso e a retalho (10,05 mil milhões de Patacas) aumentaram 6,1%, 5,9% e 0,2%, respectivamente, em termos anuais.

As Estatísticas do Investimento Directo têm por objectivo conhecer o perfil do investimento directo realizado entre Macau e outras economias. O Interior da China e Macau consideram-se, para fins estatísticos, como duas economias. O âmbito estatístico abrange as empresas de Macau dos seguintes ramos de actividade económica: indústria; construção; comércio por grosso e a retalho; hotéis e restaurantes; transportes, armazenagem e comunicações; actividades financeiras; jogo; desenvolvimento, arrendamento e venda de imóveis, bem como outros serviços, no entanto, o investimento pessoal e as empresas dos ramos de actividade económica não mencionados anteriormente excluem-se. O relatório de 2019 inclui pela primeira vez os dados relativos às empresas de Macau com investimento directo no Interior da China, os quais foram recolhidos no campo pela DSEC, de acordo com as informações publicadas pelos serviços administrativos do Interior da China, com o intuito de reflectir melhor o investimento directo das empresas de Macau no exterior. Estes dados estatísticos remontam ao ano 2018.