A secretária para os Assuntos Sociais e Cultura, Ao Ieong U, indicou, hoje (12 de Novembro), que a elevação do nível de ensino, registado nos últimos anos, resulta dos grandes esforços dos serviços competentes e das escolas, mas também do intercâmbio com os docentes de excelência do Interior da China em Macau e suas orientações.
Durante a presença na cerimónia religiosa tradicional (Pai San) para o Grande Prémio de Macau, a mesma responsável referiu, em resposta à comunicação social, que todos os anos, a Direcção dos Serviços de Educação e Juventude (DSEJ) convida um corpo de professores de excelência do Interior da China para um intercâmbio em Macau e darem orientações. Esses docentes são distribuídos por diversas escolas do território, onde fazem uma observação das aulas e dão orientações aos professores locais para a preparação das mesmas, sem, contudo, participarem directamente nos trabalhos de ensino. Acrescentou que as escolas mantêm uma atitude receptiva face ao plano, sublinhando ainda que os referidos docentes apenas permanecem em Macau temporariamente, ou seja, depois de trabalharem entre um a três anos, têm de regressar aos respectivos locais de origem.
Quanto aos trabalhos de prevenção da epidemia no Grande Prémio de Macau, a secretária afirmou que, nesta edição do evento, alguns dos convidados para a entrega de prémios vêm do Interior da China e a Organização não convidou pessoas que necessitem de fazer quarentena à entrada do território, por isso, nenhum desses convidados precisará de ser sujeito a observação médica.
Relativamente à deslocação recente de dirigentes de Hong Kong a Macau para participarem na Conferência do Fórum Internacional de Ciência, Tecnologia e Inovação do Fórum Boao para a Ásia, em que não foi necessária quarentena, Ao Ieong U frisou que esses responsáveis realizaram dois testes de ácido nucleico, um na véspera da chegada e outros após a entrada. Além disso, foi implementada a gestão de contactos em circuito fechado e participaram somente em actividades específicas da Conferência. Também apontou que os Serviços de Saúde de Macau tomaram essa decisão de isenção de quarentena médica, depois de uma avaliação abrangente e detalhada, tendo em consideração o interesse público. A secretária notou igualmente que este não foi um caso especial, uma vez que, no passado, houve operações semelhantes que tiveram por fundamento razões humanitárias e outras.
Por outro lado, Ao Ieong U revelou que as actividades conjuntas entre os governos de Hong Kong e Macau em missões oficiais permitem a discussão e definição de políticas, o que tem um efeito positivo nos contactos entre as duas partes. E exemplificou que, logo após esta deslocação da Chefe do Executivo de Hong Kong ao território, houve o anúncio de que os residentes da região vizinha que estão em Macau não precisarão de ser sujeitos a quarentena quando regressarem a Hong Kong. Para a secretária, isto demonstra que, através de uma comunicação plena entre os governos dos dois territórios, pode-se melhor impulsionar e implementar políticas e medidas.