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O Governo da Região Administrativa Especial anuncia o Quadro da Política do Desenvolvimento das Indústrias Culturais


O Governo da Região Administrativa Especial de Macau (RAEM) anuncia o Quadro da Política do Desenvolvimento das Indústrias Culturais de Macau (2020-2024), que esclarece melhor o posicionamento, os objectivos e as tarefas das indústrias culturais de Macau numa macro-perspectiva, bem como reorganiza a classificação das indústrias culturais de Macau, usando o turismo cultural, o comércio cultural e a tecnologia cultural como meios e objectivos de promoção do desenvolvimento destas indústrias. O Governo da RAEM utilizará o Quadro da Política do Desenvolvimento das Indústrias Culturais como a sua orientação para atingir os objectivos futuros. O conteúdo detalhado do “Quadro” pode ser consultado e descarregado na página electrónica do Instituto Cultural de Macau, www.icm.gov.mo, e na página electrónica do Fundo das Indústrias Culturais, www.fic.gov.mo.

No primeiro semestre deste ano , sob a orientação da Secretaria para os Assuntos Sociais e Cultura, o Instituto Cultural tomou a iniciativa de convidar especialistas e académicos nacionais e estrangeiros que formaram uma equipa de investigação para realizar um estudo sobre o posicionamento do desenvolvimento das indústrias culturais de Macau (2020-2024), a fim de elaborar o “Quadro da Política do Desenvolvimento das Indústrias Culturais (2020-2024)” (adiante designado por “Quadro”).

Tendo em conta a situação mais recente, o “Quadro” define as tarefas importantes para o desenvolvimento das indústrias culturais de Macau nos próximos cinco anos. Em termos de posicionamento e objectivos, no “Quadro”, indica-se que Macau deve, sob a orientação do conceito das grandes indústrias culturais, estabelecer um sistema de mercado cultural de alta qualidade e criar uma cadeia ecológica das indústrias culturais completa, de modo a promover Macau enquanto cidade internacional de inovação cultural diversificada, inclusiva, única, moderna e dinâmica.

O “Quadro” apresenta quatro sectores nucleares, quatro sectores de incubação e apoio e quatro sectores de desenvolvimento integrado, sendo eles os principais sectores das indústrias culturais. Mais especificamente, os quatro sectores nucleares consistem em serviços de design, artes performativas, vídeo da internet e filmes; os quatro sectores de incubação e apoio consistem em publicação e comercialização, radiodifusão e televisão, animação e jogos e serviços de artes e cultura; os quatro sectores de desenvolvimento integrado são os de cultura + desporto, cultura + festivais, cultura + convenções e exposições e cultura + educação.

Paralelamente, propõe-se que o desenvolvimento das indústrias culturais de Macau seja apoiado por três grandes meios: turismo cultural, comércio cultural e tecnologia cultural. São apresentadas a promoção activa das indústrias culturais e da indústria do turismo para a extensão e o avanço da cadeia de valor formada pelas mesmas indústrias, a criação de novos produtos e novos mercados através das características extensivas, dinâmicas, radiantes e experimentais destas indústrias. Deve-se fazer o uso das oportunidades da era da internet móvel e da tendência da digitalização do comércio cultural, aumentando a fluidez comercial dos recursos culturais, abrindo a cadeia das indústrias culturais, com vista a exportar a cultura chinesa. Também se deve empenhar em promover a conjugação da cultura com a ciência e tecnologia, reforçando a capacidade de inovação independente, impulsionando as indústrias para passarsem de produtos simples com valor adicionado baixo para produtos com valor adicionado alto, de forma a melhorar a cadeia de valor das indústrias culturais de Macau. Ao mesmo tempo, o “Quadro” também estabelece a planificação do espaço e as medidas principais para as indústrias culturais de Macau.

A equipa de investigação supramencionada foi liderada pelo Vice-Presidente do Instituto das Indústrias Culturais da Universidade de Pequim, Professor Xiang Yong, e pela Directora da Escola Superior de Artes do IPM, Professora Hsu Hsiu-Chu, e contou com a participação dos vários especialistas e académicos de Pequim, Xangai, Taiwan, Hong Kong, Coreia, entre outros. Através da análise de documentos, avaliação de políticas e casos concretos, entrevistas com especialistas e investigações por questionário, com base na experiência, políticas e modelos do desenvolvimento das indústrias culturais no exterior e tendo em conta o funcionamento dos departamentos culturais e as circunstâncias reais das indústrias culturais de Macau nos últimos cinco anos, são apresentados o posicionamento, os objectivos e as tarefas para o desenvolvimento das indústrias culturais de Macau nos próximos cinco anos.



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