O Vice-Ministro do Comércio, Wang Bingnan, e o Secretário para a Economia e Finanças, Lei Wai Nong, presidiram em conjunto à 3.ª reunião da Comissão de Cooperação Económica e Comercial entre o Interior da China e Macau.
Realizou-se hoje (dia 3) em Macau, a 3.ª reunião da Comissão de Cooperação Económica e Comercial entre o Interior da China e Macau que foi presidida conjuntamente pelo Vice-Ministro do Comércio, Wang Bingnan e pelo Secretário para a Economia e Finanças, Lei Wai Nong. Ambas as partes consideraram que o Interior da China e Macau obtiveram resultados faseados, na prova da pandemia, relativamente à coordenação da prevenção e controlo da pandemia e intercâmbio e cooperação económico-comercial entre as duas partes.
Durante o encontro, ambas as partes abordaram o andamento dos trabalhos desenvolvidos pelos grupos especializados, efectuando um balanço sobre os trabalhos realizados pela Comissão após a 2.ª reunião, e alcançando um consenso sobre o futuro rumo de cooperação bilateral no domínio económico-comercial.
Na próxima etapa, as duas partes darão prioridade ao estreitamento da cooperação nas vertentes desde a promoção conjunta da construção da Grande Baía Guangdong – Hong Kong – Macau de alta qualidade, passando pelo fomento da concretização e de um maior alargamento e abertura do Acordo CEPA e até à prestação de apoio ao desenvolvimento da Plataforma sino-lusófona desempenhada por parte de Macau, à diversificação adequada da economia local e à participação de Macau na Iniciativa “Uma Faixa e Uma Rota”.
Lei Wai Nong mencionou que, com o surto improviso da pandemia da pneumonia causada pelo novo tipo de coronavírus, Macau passou por um período muito difícil de prevenção e controlo da pandemia e manifestou os profundos agradecimentos pelo asseguramento do fornecimento estável de bens essenciais a Macau por parte do Governo Central. Uma vez que a Comissão é um mecanismo oficial de comunicação entre o Governo Central e o Governo da RAEM na área económica-comercial, ambas as partes têm vindo a optimizar e aperfeiçoar constantemente os mecanismos de trabalho durante vários anos, coordenando, de forma eficaz, os diversos assuntos associados à cooperação económico-comercial entre o Interior da China e Macau, desempenhando um papel positivo na promoção do intercâmbio e cooperação económico-comerciais e do desenvolvimento conjunto do tecido económico entre as duas partes.
O mesmo governante afirmou que o desenvolvimento aprofundado da construção da Grande Baía Guangdong – Hong Kong – Macau proporciona grandes oportunidades de desenvolvimento para a integração de Macau no grande ciclo nacional. A par disso, a intensificação do papel de plataforma sino-lusófona, consiste num dos meios fundamentais para o desenvolvimento do papel de interligação entre os ciclos nacional e internacional por parte de Macau. Assim sendo, Macau envidará todos os esforços, desenvolvendo, da melhor forma, os trabalhos preparatórios respeitantes à 6.ª Conferência Ministerial do Fórum para a Cooperação Económica e Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa, aperfeiçoando e enriquecendo os elementos da plataforma sino-lusófona, no sentido de maximizar plenamente o seu papel enquanto plataforma.
Wang Bingnan referiu que, no último ano, os grupos especializados da Comissão de Cooperação Económica e Comercial entre o Interior da China e Macau implementaram, sob uma cooperação estreita, várias medidas para impulsionar o avanço estável dos diversos trabalhos, e, actualmente, a economia e o comércio entre as duas partes está a regressar gradualmente ao seu ritmo normal.
Relativamente ao futuro rumo de cooperação da Comissão, Wang Bingnan apresentou três propostas: 1. Apoiar, proactivamente, Macau na integração no grande ciclo nacional, apoiando Macau no aceleramento da interligação com o mercado do Interior da China e elevando o nível de liberalização do comércio de serviços na Grande Baía, através do Acordo CEPA, com atenção focada na construção da Zona de Consolidação da Cooperação Guangdong-Macau em Hengqin; 2. Apoiar Macau na interligação dos ciclos nacional e internacional, desenvolvendo, da melhor forma, o Fórum Internacional sobre o Investimento e Construção de Infra-estruturas e outras plataformas prioritárias, e lançando novas medidas favoráveis à promoção da construção da plataforma sino-lusófona de Macau; 3. Apoiar Macau, mediante medidas multifacetadas e sinergia de esforços, na diversificação adequada da sua estrutura económica.
A Comissão de Cooperação Económica e Comercial entre o Interior da China e Macau é um mecanismo, no domínio económico-comercial, vocacionado para apoiar o desenvolvimento económico de Macau, melhorar a qualidade de vida da população e promover plenamente a cooperação com benefícios mútuos entre o Interior da China e Macau. Durante o período da implementação do 14.º Plano Quinquenal, a Comissão continuará a desempenhar, da melhor forma, o seu papel de mecanismo de asseguramento da cooperação económico-comercial entre as duas partes, promovendo em conjunto o desenvolvimento de alta qualidade da cooperação bilateral e apoiando proactivamente a concretização da diversificação adequada da economia e do desenvolvimento sustentável de Macau, permitindo que Macau possa melhor integrar-se na grande conjuntura do desenvolvimento nacional.
