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Voos que transportam residentes de Macau do estrangeiro chegam ao território e governo cumpre rigorosamente medidas de prevenção da epidemia e gestão de todo o processo em circuito fechado

A tripulação que partiu, esta manhã, do Aeroporto Internacional de Macau, nos voos da Air Macau para ir buscar os residentes de Macau a Tóquio. (Fotografia providenciada pela Air Macau)

O Governo da Região Administrativa Especial de Macau (RAEM) adoptou medidas rigorosas para cada uma das etapas, após a chegada ao território dos dois voos da Air Macau que transportavam os residentes de Macau, incluindo gestão de todo o processo em circuito fechado, realização de testes de ácido nucleico a todos os passageiros e tripulação logo à chegada ao aeroporto.

Os dois voos, vindos de Tóquio, chegaram, esta noite (21 de Janeiro), ao Aeroporto Internacional de Macau, com passageiros provenientes de zonas de alto risco, incluindo Reino Unido e Portugal, entre outros países. Após a chegada a Macau, os residentes desembarcaram por grupos e foram submetidos, de imediato, a dois tipos de testes de ácido nucleico, teste rápido e teste convencional. Devido a uma das amostras dos testes rápidos ter dado positivo, todos os indivíduos que iam sentados perto, num total de onze residentes, foram transportados, de imediato, para o Centro Clínico de Saúde Pública do Alto de Coloane, onde aguardam os resultados do teste convencional de ácido nucleico. Os restantes 98 indivíduos foram transportados para o Grand Coloane Resort para observação médica de 21 dias, durante a qual serão submetidos a quatro testes de ácido nucleico, bem como terão de cumprir rigorosamente as exigências da prevenção epidémica no hotel. Após os 21 dias, os respectivos indivíduos terão de se submeter a um período adicional de pelo menos sete dias de autogestão de saúde. Além disso, após o regresso dos voos a Macau, a CAM - Sociedade do Aeroporto Internacional de Macau, S.A.R.L. tem de, conforme as exigências, proceder à limpeza e desinfecção dos dois aviões e respectivas instalações.

Após ter sido notificado pela companhia aérea que iriam regressar ao território 115 residentes de Macau vindos do estrangeiro em voos comerciais, o governo convocou, de imediato, várias reuniões interdepartamentais. Depois de efectuada uma avaliação, concluiu-se que os residentes que iam regressar a Macau partiram de regiões consideradas de alto risco, incluindo do Reino Unido e de Portugal, com escala em vários aeroportos internacionais. Por isso, o risco de surgirem casos importados não é baixo, podendo mesmo registarem-se infecções causadas pelas novas variantes do vírus. Assim, o governo procedeu, de forma atempada e com antecedência, à preparação e definição de um plano muito abrangente.

Um total de 109 passageiros partiu de Tóquio, nos voos da Air Macau, NX861 e NX867, com destino a Macau, cuja descolagem foi respectivamente, às 16h07 e 17h30 (hora do Japão). O voo número NX861 trouxe 31 passageiros do sexo masculino, 30 do sexo feminino e dois bebés, enquanto o voo número NX867 trouxe 24 passageiros do sexo masculino e 22 do sexo feminino. Todos os passageiros só puderam embarcar nos respectivos voos depois de vestirem o equipamento de protecção individual, incluindo o fato de protecção, máscara, viseira, e com a temperatura corporal normal, medida por duas vezes. Além disso, todos eles foram devidamente identificados com um cartão ao peito, onde consta o nome e o número do lugar no avião. Após o embarque, todos os passageiros tiveram de seguir, escrupulosamente, a ordem dos assentos marcados pela companhia aérea, por forma a minimizar o risco de infecção cruzada. Os dois voos aterraram, esta noite (21 de Janeiro), no Aeroporto Internacional de Macau às 19h51 e 21h18, respectivamente.

De entre os seis residentes de Macau que adquiriram passagens aéreas mas que não regressaram, um não conseguiu embarcar porque o resultado do teste de ácido nucleico foi positivo no Reino Unido e outros cinco não embarcaram por motivos pessoais. Por isso, no final o número de residentes de Macau que regressou ao território foi de 109, entre os quais 55 do sexo masculino e 54 do sexo feminino, cinco com idade superior a 65 anos, 10 com idade compreendida entre os 12 e os 17 anos e dois com idade de 2 anos ou inferior. Estes passageiros partiram de 14 países, incluindo: Reino Unido, Portugal, Japão, Irlanda, Países Baixos, Estados Unidos da América, Suíça, Austrália, Coreia do Sul, Indonésia, França, Emirados Árabes Unidos, Espanha, Itália.

Antes da partida, os residentes receberam todas as informações sobre a prevenção contra a epidemia destinada aos passageiros, emitidas pelo governo, no sentido de se prepararem com os devidos equipamentos de protecção individual e o certificado de resultado negativo de ácido nucleico realizado até 72 horas antes da partida, bem como tiveram de assinar uma declaração de como tomaram conhecimento e concordaram com todas as instruções a seguir durante o voo e após o regresso a Macau. Durante o voo, a companhia aérea exigiu aos passageiros o uso dos equipamentos de protecção individual durante toda a viagem, que evitassem a circulação no avião, reduzindo, tanto quanto possível, o consumo de alimentos e bebidas e o uso da casa de banho, como também que diminuíssem, sempre que possível, o contacto com os elementos da tripulação e, assim, fosse garantida a segurança dos outros passageiros e da tripulação.

Os respectivos passageiros, de acordo com as situações, já se encontram no Centro Clínico de Saúde Pública do Alto de Coloane a aguardar os resultados do teste convencional de ácido nucleico e no Grand Coloane Resort para observação médica, cujo processo foi de gestão em circuito fechado. Os serviços sanitários mantêm-se em alerta, não baixam a guarda, para garantir que não haja propagação do vírus na comunidade e não seja necessário activar o mecanismo de interrupção de alívio das restrições na circulação de pessoas entre Macau e o Interior da China. Além dos membros do Centro de Coordenação de Contingência do Novo Tipo de Coronavírus, pessoal da Companhia de Transportes Aéreos Air Macau, S.A.R.L., e da CAM - Sociedade do Aeroporto Internacional de Macau, S.A.R.L. também participaram nesta operação.

Todos os indivíduos submetidos a observação médica no hotel designado têm de cumprir, rigorosamente, as devidas exigências da prevenção epidémica, não podendo sair do quarto do hotel. Por sua vez, o pessoal do hotel precisa também de estar devidamente equipado com material de protecção individual e minimizar o contacto com os indivíduos em observação médica, a fim de garantir a segurança.

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