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“Grupo de trabalho para o acompanhamento da saúde mental e física dos jovens – Transportar o amor”, criação interdepartamental apela a toda a sociedade para desempenhar eficazmente o papel de guardiã da vida

Reunião

O desenvolvimento físico e mental dos jovens é uma preocupação constante do Governo da RAEM. Os factores que o influenciam são complexos e não incidem, apenas, sobre um único tema, sendo necessária a mobilização de toda a sociedade. Em conjunto com os esforços de todas as partes, proceder-se-á, de forma activa, à prevenção, à educação e ao desenvolvimento dos trabalhos de apoio, em vários aspectos. Para o efeito, a Direcção dos Serviços de Educação e Juventude, os Serviços de Saúde, o Instituto de Acção Social, a Associação de Educação de Macau, a Associação Unida das Escolas Católicas da Diocese de Macau e a “Esperança de Vida” da Cáritas de Macau, entre outras entidades, criaram, em conjunto, o“Grupo de trabalho para o acompanhamento da saúde mental e física dos jovens - Transportar o amor”, tendo já realizado várias reuniões de trabalho.

O Grupo espera que, através duma participação ampla da sociedade, em todos os aspectos, seja reforçada a plataforma de integração, a fim de criar um mecanismo de cooperação para uma prevenção, um controlo e uma actuação conjuntos. Os membros do Grupo analisaram e discutiram a situação actual e, de acordo com estudos e experiências internacionais relevantes, concordaram na necessidade de mobilizar toda a sociedade para a execução eficaz dos trabalhos de prevenção e intervenção, esperando coordenar o Governo e a sociedade civil para que os recursos e as forças sejam integrados, nomeadamente, o pessoal docente, os agentes de aconselhamento aos alunos, os encarregados de educação, os profissionais de saúde, os assistentes sociais, e outros, no sentido de realizar os trabalhos da educação preventiva e de desenvolvimento nas diversas áreas destinadas aos jovens.

As discussões do Grupo resultaram nos seguintes consensos e rumos de trabalho: concretização de medidas para aliviar a ansiedade dos alunos provocada pelos assuntos escolares, a implementação e a revisão das orientações existentes relativas a trabalhos escolares e avaliações, nos diversos aspectos; promoção conjunta da relação professor-aluno e da relação aluno-aluno; reforço da formação do pessoal docente em áreas como técnicas de aconselhamento sobre os problemas dos alunos, tratamento de crises, comunicação e gestão de emoções, resistência contra a adversidade e a pressão, etc., integrando esta formação em programas de desenvolvimento profissional de docentes, obrigatórios; criação dos mecanismos de descoberta, comunicação e acompanhamento, dentro das escolas; optimização da função da educação parental, reforço dos trabalhos de orientação e divulgação da educação familiar, apoio aos encarregados de educação, de diferentes formas, para melhorar a comunicação entre pais e filhos, e criar uma boa convivência, desenvolver e recolher recursos educativos destinados aos pais, reforçando, através de diferentes plataformas de comunicação, a divulgação e a promoção, e ajudando os pais e os filhos a elevarem a sua capacidade de resistir às adversidades; maior desenvolvimento das funções da linha aberta “Esperança de vida”, reforço dos trabalhos de divulgação dos respectivos serviços e encaminhamento, directo, dos alunos para o apoio, através do “canal verde” fornecido pelos Serviços de Saúde às escolas. Os membros do Grupo de Trabalho consideraram o valor temático da Educação para a Vida, que deve ser integrado no planeamento da escola e na pedagogia de sala de aula, concretizando o desenvolvimento dos diversos trabalhos em todos os aspectos.

Por fim, os membros do Grupo concordaram com a necessidade de se aplicarem, de imediato, várias medidas práticas relacionadas com as indicações acima referidas, bem como de se criar um mecanismo permanente de trabalho entre os membros das diversas partes, com vista a efectuar, convenientemente, os respectivos trabalhos, a todos os níveis, e a reduzir os factores de risco, apelando aos intervenientes de todos os sectores da sociedade para prestarem atenção ao crescimento dos jovens, estarem mais atentos e terem uma maior participação, esperando que toda a sociedade se esforce no desempenho do papel de boa guardiã da vida das nossas crianças.

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