O Centro de Coordenação de Contingência do Novo Tipo de Coronavírus informa que dois residentes de Macau, que entraram em Macau a 7 de Março e que já tinham sido diagnosticados como casos confirmados em países estrangeiros, durante a observação médica os testes de ácido nucleico para a COVID-19 deram positivos sendo, agora, classificados como reinfecções de caso confirmado no exterior.
A primeira pessoa, sexo feminino, 24 anos de idade, residente de Macau, estudante no Reino Unido foi diagnosticada com pneumonia causada pela COVID-19 no Reino Unido no dia 6 de Janeiro de 2021. Naquela época, estava assintomática e passou por tratamento de isolamento em casa. Entre 25 de Fevereiro e 3 de Março de 2021, os testes de ácido nucleico para a COVID-19 deram resultados negativos. Em 6 de Março, partiu de Londres, Inglaterra com destino a Macau via Paris e Taipei. Após a chegada, foi enviada para o hotel designado para ser sujeita a observação médica de acordo com as medidas de inspecção dos Serviços de Saúde. Nos dias 7, 12 e 19 de Março os testes de ácido nucleico para a COVID-19 foram todos negativos. Foi enviada para o Centro Clínico da Saúde Pública em Coloane para efeitos de observação médica, por ter sido diagnosticada, no dia 24 de Março, nos testes de anticorpos IgM no soro negativos e nos testes de anticorpos IgG positivos. Naquele dia (24 de Março), o teste de ácido núcleo para a COVID-19 também deu negativo, mas no dia 26 de Março passou a positivo aquando da realização do teste de revisão.
A segunda pessoa, uma criança de 4 anos de idade, residente de Macau, estudante, moradora nos Estados Unidos da América por longo tempo. Foi diagnosticada com pneumonia causada pela COVID-19 nos Estados Unidos da América no dia 6 de Janeiro de 2021. Naquela época, estava assintomática e passou por tratamento de isolamento em casa. Os testes de ácido nucleico para a COVID-19 através de zaragatoa nasofaríngea realizados nos dias 6, 21, 22 de Fevereiro e 3 de Março de 2021 foram todos negativos. Uma radiografia de tórax em 22 de Fevereiro não mostrou anormalidades. No dia 6 de Março, partiu de São Francisco, EUA com destino a Macau via Paris e Taipei. Após a chegada foi enviada para o hotel designado para ser sujeita a observação médica de acordo com as medidas de inspecção dos Serviços de Saúde. Nos dias 7, 12 e 19 de Março os testes de ácido nucleico para a COVID-19 foram todos negativos. Foi enviada para o Centro Clínico de Saúde Pública em Coloane para efeitos de observação médica, por ter sido diagnosticada nos testes de anticorpos IgM no soro negativos e nos testes de anticorpos IgG positivos. Naquele dia (24 de Março), o teste de ácido núcleo também foi negativo, mas quando realizou o teste de revisão, no dia 26 de Março estava já positivo. A sua mãe, que a acompanha, realizou vários testes de ácido nucleico para a COVID-19 através de nasofaríngea, após a entrada em Macau, e os resultados foram todos negativos.
Estes dois casos foram diagnosticados anteriormente como casos confirmados no exterior, por enquanto, não apresentam quaisquer sintomas de COVID-19.
Tendo em consideração os vários testes anteriormente realizados, após o regresso a Macau, cujos resultados foram todos negativos, estes casos são classificados como casos de reinfecção de casos confirmados no exterior. Não são classificados como casos importados de Macau.
A possibilidade de infecção destas pessoas é baixa, dada a baixa concentração do gene no teste de ácido nucléico de COVID-19.
O Centro de Coordenação de Contingência reitera que a evolução epidémica de COVID-19 em países estrangeiros é grave e o risco de infecção é elevado dada a existência de variantes altamente infeciosas. Há relatos, de diversos locais, em que foram diagnosticados casos positivos em indivíduos, mesmo após terem sido submetidos a vários testes de ácido nucleico, cujo resultado foi negativo.
A fim de reduzir ainda mais a possibilidade de ocorrência de casos o Centro de Coordenação de Contingência determinou que os indivíduos que regressam a Macau provenientes de países estrangeiros além de serem submetidos a teste de ácido nucleico são também sujeitos a testes de anticorpo de COVID-19, para confirmar o estado de saúde e verificar a possibilidade da existência de infecção, evitando assim que, após a saída dos hotéis designados para observação médica, possam constituir um risco da saúde pública para a família e para a comunidade.