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Primeiro plano de proximidade de inoculação de vacinas lançado na Universidade de Macau decorreu sem problemas

Serviços de Saúde esperam lançar outros planos de proximidade para aumentar taxa de vacinação

Cerca de 1700 pessoas da Universidade de Macau efectuaram a inscrição para participar no primeiro plano de proximidade de inoculação de vacinas contra a COVID-19 dos Serviços de Saúde. Este plano vai decorrer durante três dias consecutivos a entre 09h00 e 18h00, e os destinatários são estudantes e docentes da Universidade de Macau. Dois terços são estudantes não locais e um terço dos participantes são locais. O primeiro dia decorreu sem problemas.

O coordenador do plano de vacinação dos Serviços de Saúde, Dr. Tai Va Hou, em declarações aos jornalistas referiu que para este plano de proximidade de inoculação de vacinas, os Serviços e Saúde afectaram 30 pessoas, entre médicos, enfermeiros, assistentes, pessoal de registo e técnicos de informática. Embora a probabilidade de ocorrência de reacções alérgicas após a vacinação seja de cerca de uma a seis em um milhão, uma probabilidade muito baixa, para prevenir a ocorrência de casos, foram instalados no local equipamentos de primeiros socorros, nomeadamente uma cama de emergência, dispositivos de reanimação cardiopulmonar e vários outros equipamentos. Está, ainda, colocada em permanência uma ambulância para eventuais situações de emergência. Todos os equipamentos de primeiros socorros e procedimentos operacionais são idênticos aos da sala de emergência de um hospital.

Em relação ao baixo número de estudantes locais agendados para vacinação, o Coordenador apontou que isso pode estar relacionado ao facto de que os locais geralmente têm uma maior confiança no trabalho de prevenção epidémica do Governo e pensam que não há uma urgência na necessidade de se vacinar.

Por outro lado, os estudantes do Interior da China têm a noção que na sua cidade natal pode ocorrer epidemia, também viajam mais entre Interior da China e Macau, portanto a vontade de vacinação é mais elevada.

Faz-se notar que os actuais resultados estão de acordo com as expectativas das autoridades.

Os Serviços de Saúde estão a negociar com a universidade de Macau, se houver interesse dos alunos e docentes, a realização do segundo plano de proximidade de inoculação de vacina.

Os Serviços de Saúde também estão a negociar com as outras instituições de ensino superior de Macau a realização de outros planos de proximidade. Espera-se que haja novidades em breve.

Relativamente à questão sobre eventual implementação de forma condicional de uma “bolha de viagem” com as regiões vizinhas, o Dr. Tau Wa Hou respondeu que as questões relacionadas envolvem discussões aprofundadas sobre matérias como o reconhecimento mútuo de vacinas e passaportes de vacinas, e se a “bolha de viagem” pode ser implementada entre duas regiões diferentes, o primeiro pré-requisito é que se a situação de epidemia nos dois locais seja semelhante. Actualmente, no mundo apenas o Interior da China tem uma situação epidémica semelhante à de Macau. Embora ainda haja casos esporádicos em algumas cidades do Interior da China, o País adoptou medidas de prevenção e controlo precisas, eficazes no combate à epidemia. Assim as autoridades estão a discutir principalmente e temporariamente o mecanismo de reconhecimento mútuo das vacinas com as províncias e cidades do Interior da China onde não ocorrem surtos epidémicos para facilitar a passagem transfronteiriça dos cidadãos.

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