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Criação de policiamento inteligente prossegue a bom ritmo


O secretário para a Segurança, Wong Sio Chak, indicou, hoje (29 de Abril), que o processo de desenvolvimento do sistema de policiamento inteligente está a progredir bem. Apesar do impacto, no ano passado, da pneumonia causada pelo novo tipo de coronavírus nos respectivos trabalhos, está confiante de que ficarão concluídos ainda no final do corrente ano.

Esta manhã, depois de marcar presença numa reunião de uma comissão permanente da Assembleia Legislativa, Wong Sio Chak afirmou, em resposta às questões dos profissionais da comunicação social, que o plano para a concepção do sistema de policiamento inteligente está dividido em três fases: construção das bases, respectiva aplicação, e, por fim, aprofundamento da sua aplicação. Entretanto, a fase de construção das bases foi iniciada, em 2019, e, no ano passado, começou a fase de aplicação, que inclui ainda o corrente ano. Desse modo, em 2022 e 2023, poderá ser concretizada a terceira fase, de aprofundamento da aplicação. A título de exemplo, o secretário referiu que, na semana passada, o teste do sistema de monitorização e de evacuação nas zonas baixas, no âmbito do exercício de tufão “Peixe Cristal 2021”, correspondeu já à fase de aplicação do policiamento inteligente, tendo-se verificado, nesse processo, um bom domínio do sistema por parte serviços competentes. Segundo o responsável, o mérito deve-se, por um lado, aos Serviços de Polícia Unitários, que desenvolveram um grande volume de trabalho em termos de preparação e formação, e, por outro, à empresa que forneceu a tecnologia, por ter conseguido optimizar e avaliar todos os pormenores. O secretário considerou ainda que o sistema já reúne condições para ser utilizado na época de tufões do corrente ano.

Wong Sio Chak observou igualmente que, no passado, os serviços competentes pelas manobras de evacuação estavam impossibilitados de partilhar as informações que detinham, devido ao sistema tradicional então usado, o que limitava todo o processo de ajustamento e comando. Assim, o actual sistema de monitorização e de evacuação nas zonas baixas tem por objectivo, justamente, a concentração de informações dos diversos serviços numa única plataforma, o que permite que todos acedam aos dados, contribuindo-se para a elevação dos trabalhos de protecção civil.

Relativamente à possível revisão da lei relativa à defesa da segurança do Estado, o secretário realçou que já passaram 12 anos, desde a sua publicação em 2009, e considerou que, devido à constante evolução da sociedade, a legislação deve ser sujeita a avaliação e aperfeiçoamento, de acordo com a conjuntura actual da defesa nacional, mas é um assunto que ainda está em fase de estudo. E acrescentou que, caso se decida avançar com alterações à referida lei, estas irão corresponder à realidade e a consultas, que permitirão à população perceber a orientação e o âmbito da revisão. Mas ressalvou que, por enquanto, não há qualquer conteúdo concreto.

Quando interpelado sobre o ponto de situação da construção do armazém e depósito de substâncias perigosas, o secretário referiu que é preciso aguardar, porque o terreno escolhido para esse fim está em processo de reversão pelo Governo, mas encontra-se em fase de recurso, estando, por isso, o início das obras dependente da decisão do tribunal. Especificamente sobre a concepção do projecto, Wong Sio Chak indicou que tem estado a discutir o assunto com a Direcção dos Serviços de Solos, Obras Públicas e Transportes e o Corpo de Bombeiros. E sublinhou que, como têm por referência construções semelhantes realizadas no estrangeiro, não antevê grandes dificuldades ao nível da respectiva construção. Segundo o responsável, o plano prevê primeiramente o transporte dos produtos e substâncias perigosas das actuais para as novas instalações, dando-se prioridade à mudança daqueles que se encontram em zonas residenciais. Ainda sobre o tema, o secretário afirmou que, devido à possibilidade de partilha de um único acesso entre o novo armazém e o novo estabelecimento prisional, foi igualmente consultada a Direcção dos Serviços Correccionais.

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