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Governo quer receber mais turistas do Interior da China nos feriados do 1 de Maio

Chefe do Executivo, Ho Iat Seng, fala à comunicação social

O Chefe do Executivo, Ho Iat Seng, indicou hoje (30 de Abril), que o Governo da Região Administrativa Especial de Macau (RAEM) pretende atrair mais turistas do Interior da China durante os feriados do 1 de Maio, com o objectivo de contribuir para a economia local. O mesmo considerou que, se a epidemia não ressurgir, será uma oportunidade de mostrar a imagem de Macau, a todos turistas do Interior da China, como uma cidade saudável.

Após marcar presença numa ocasião pública, o Chefe do Executivo disse, à comunicação social, que segundo o sector do turismo, nos feriados do 1 de Maio, a indústria hoteleira regista uma taxa de ocupação bastante positiva, pelo que prevê um aumento de 20 por centro, comparado com o recente recorde do número de visitantes.

Face ao aumento de turistas, Ho Iat Seng apelou ainda a todos os trabalhadores do sector da prestação de serviços e atendimento ao público para continuarem a seguir as orientações emitidas pelos Serviços de Saúde e a cumprirem as medidas aplicadas, a longo prazo, no âmbito da prevenção e controle epidémico.

O mesmo responsável revelou ainda que o governo está empenhado na isenção de teste de ácido nucleico, em pessoas vacinadas há 14 dias, que circulem entre o Interior da China e Macau, mas até ao momento ainda aguarda a autorização do Governo Central.

Quanto à “bolha de viagem entre Hong Kong e Macau”, o Chefe do Executivo destacou um intercâmbio que teve recentemente na província de Hainan com a Chefe do Executivo da Região Administrativa Especial de Hong Kong (RAEHK), sobre esta matéria, sublinhando que ambas as partes estão a discutir a viabilidade da bolha de viagem, mas antes da sua criação, Hong Kong deve registar 14 dias consecutivos sem caso locais de COVID-19, e que só assim, as duas regiões administrativas especiais terão condições para negociar o próximo passo, neste sentido, Macau continuará a dar atenção às alterações da epidemia na região vizinha.

O mesmo responsável referiu ainda que, face aos riscos registados nas zonas circundantes, Macau não só precisa de avaliar, de forma mais cautelosa, a viabilidade de importar trabalhadores não residentes domésticos vacinados com as duas doses, como também, ponderar os canais de deslocação para Macau, face às medidas das autoridades de Hong Kong que accionaram o mecanismo de suspensão de voos regionais, por causa das novas situações epidémicas registadas no exterior.

Quanto à inscrição e aos detalhes do plano de benefícios do consumo por meios electrónicos, Ho Iat Seng disse que, a Assembleia Legislativa aprovou a alteração à Lei do Orçamento, e que, na próxima semana, o governo irá realizar a reunião do Conselho Executivo destinada à discussão do regulamento administrativo sobre a inscrição e uso do plano. Após a discussão e a aprovação do mesmo, será convocada de imediato uma conferência de imprensa para anunciar à sociedade o referido conteúdo.

Relativamente ao relatório final da consulta sobre o projecto do Plano Director da Região Administrativa Especial de Macau (2020-2040), publicado hoje, Ho Iat Seng apontou que o governo aceita as opiniões públicas apresentadas, sobre a reserva do aterro da Zona D dos Novos Aterros Urbanos, e que o plano do aterro do lado oeste da Zona A necessita da autorização do Governo Central. Além disso, as obras do aterro da Zona C encontram-se muito atrasadas, referiu o mesmo, salientando que foi devido à falta do fornecimento de areia, e adicionou que o andamento das obras do aterro da Zona D também depende da evolução da situação. No que diz respeito ao planeamento das zonas C e D do Lago Nam Van, o responsável referiu que servirão para construírem instalações de utilização colectiva com baixa densidade e altura, de acordo com os critérios da Lei do planeamento urbanístico.

Quanto ao planeamento no Alto de Coloane, o Chefe do Executivo afirmou que o governo aceitou as opiniões públicas emitidas sobre esta matéria, ou seja, irá manter a zona na qualidade de espaços verdes e não para fim habitacional.

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