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Variante Indiana da COVID-19 identificada no 51.º caso confirmado em Macau | População deve vacinar-se rapidamente


O 51.º caso confirmado da COVID-19 de Macau, detectado há poucos dias, decorre de uma infecção por uma variante do novo tipo de coronavírus B.1.617 conhecida como a variante indiana.

Esta é a primeira vez que esta variante é diagnosticada em Macau e revela que a potencial ameaça da infecção pelo novo tipo de coronavírus sempre existiu e é bem real em Macau.

Todos os cidadãos que não foram vacinados devem administrar as vacinas o mais rapidamente possível.

A variante indiana do novo tipo de coronavírus B.1.617 foi descoberta pela primeira vez na Índia, em Dezembro do ano passado e actualmente está a causar um amplo surto na Índia.

À medida que cada vez mais países diagnosticam traços esta variante do vírus, a Organização Mundial da Saúde (OMS) classificou-a como uma “variante que merece atenção global” e “variante preocupante”.

Os resultados da pesquisa preliminar indicam que esta variante é mais infecciosa, mas não afecta a eficácia de vacinas.

O doente do 51º caso confirmado estava infectado com o vírus após a vacinação. Isto pode dever-se ao facto de não ter produzido anticorpos suficientes, pois não concluiu o período mínimo de 14 dias, após a vacinação. Como se tratava de uma infecção assintomática, demonstra, também, que a vacina ainda possui um certo grau de protecção.

È importante referir vacina pode prevenir eficazmente a pneumonia causada pelo novo tipo de coronavírus. Embora a infecção não possa ser totalmente evitada, a vacina pode reduzir significativamente o risco de doenças graves ou morte.

A recente pandemia actual é muito grave.

Há casos locais em algumas partes do Interior da China e surtos repentinos em alguns lugares onde a epidemia recentemente estava bem controlada.

Como a taxa de vacinação em Macau é ainda relativamente baixa, caso a variante Indiana tivesse entrado na comunidade as consequências seriam muito graves em caso de surto de pandemia.

Os cidadãos devem ser vacinados o mais rapidamente possível para reduzir o risco de infecção, doença grave e morte, de modo a construir uma barreira imunológica para proteger a si próprios e às suas famílias.

As duas doses só produzem anticorpos suficientes após 14 dias.

Os cidadãos devem ser inoculados antes da ocorrência de um surto. Mesmo que tenham sido vacinados, as pessoas devem evitar deslocar às áreas de alto risco. Em caso de necessidade só devem deslocar-se a essas áreas decorridos 14 após a vacinação para que o corpo desenvolva imunidade suficiente para reduzir a risco de infecção.

Todas as informações sobre as vacinas contra a COVID-19 estão disponíveis na página electrónica https://www.ssm.gov.mo/apps1/covid19vaccine/ch.aspx#clg18772 . Pode ainda ligar para a linha aberta de vacinas através do n.º 8390 1460 (das 09h00 às 21h00 todos os dias) e obter informações adicionais

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