O Dr. Tai Wa Hou, fez nota na conferência de imprensa do Centro de Coordenação que, até ao dia 9 de Junho de 2021, nunca houve uma transmissão comunitária da COVID-19 em Macau e por 437 dias consecutivos não são registados casos locais de transmissão da COVID-19 (incluindo casos de infecção assintomática) e já passaram 15 dias sem detecção de novos casos importados.
Macau diagnosticou, até à data, cinquenta e um (51) casos, dos quais, quarenta e nove (49) são casos importados e dois (2) são relacionados com casos importados. Cinquenta e uma (51) pessoas tiveram alta. Não há registo de qualquer infecção entre os profissionais de saúde nem casos mortais.
No Centro Clínico de Saúde Pública de Coloane está internada uma pessoa do caso importado de recaída de infecção assintomática, e uma pessoa, caso diagnosticado (no exterior) de recaída de infecção assintomática, e seis (6) indivíduos provenientes de áreas de alto risco sujeitos a observação.
No dia 8 de Junho de 2021, foram testadas em Macau 13.419 pessoas.
Até às 16h00 de 9 de Junho, cumulativamente, já foram administradas 223.082 doses da vacina num total de 149.506 pessoas vacinadas, entre as quais, 74.822 com a primeira dose da vacina e 74.684 pessoas completaram as duas doses da vacina.
Nas últimas 24 horas, foram registados dezoito (18) eventos adversos (18 ligeiros; zero (0) grave). Desde o início da vacinação até ao presente momento, houve 897 notificações de eventos adversos (894 ligeiros; três (3) graves).
Em resposta à pergunta sobre a taxa de vacinação dos profissionais de saúde, o Dr.Tai Wa Hou indicou que a taxa actual de vacinação contra a COVID-19 dos profissionais de saúde é de cerca de 65%, sendo um número bastante satisfatório, é o grupo profissional com a maior taxa de vacinação em Macau. Quanto ao motivo da taxa ser semelhante à anterior, é porque o número de equipas médicas também tem aumentado, a proporção não mudou muito. A razão pela qual alguns profissionais de saúde não terem ainda administrado a vacina isso pode dever-se ao facto de possuirem alguma doença aguda ou estarem a preparar-se para engravidar. As autoridades vão continuar a incentivar os profissionais de saúde a procederem à vacinação.
Em relação à questão de as autoridades poderem considerar a criação de alojamento de trabalhadores não residentes em Macau, o Dr. Tai Wa Hou adiantou que o facto das medidas de quarentena à entrada em Macau terem ficado mais restritas, principalmente devido à evolução da situação epidemiológica nas Cidades de Cantão (Guangzhou) e de Foshan, a maioria dos trabalhadores não residentes que estão em Macau residem nas Cidades de Zhuhai e de Zhongshan. O risco de epidemia nestes locais não aumentou, mas estão em estado de alerta como em Macau. Essa possibilidade ainda não foi equacionada, mas decorrente da evolução epidémica todas as medidas podem ser consideradas.
A Dr.ª Leong Iek Hou apontou que, no dia 8 de Junho de 2021, foram submetidos a observação médica 85 indivíduos, dos quais, 37 residentes de Macau e 48 não residentes de Macau. No total, até ao dia 7 de Junho de 2021, foram enviados para a observação médica 38.601 indivíduos. Há, ainda, 1.649 indivíduos em observação médica, dos quais, 9 indivíduos alojados em instalações dos Serviços de Saúde, 1.640 indivíduos em hotéis designados.
Relativamente à implementação das novas orientações de apresentação do “Código de Saúde de Macau” em locais públicos, a Dr.ª Leong Iek Hou que o facto de muitos locais desde sempre estarem a solicitar a apresentação do Código de Saúde, não houve ainda relatos de dificuldades na implementação desta medida. Contudo, salientou que os idosos ou crianças que tenham dificuldade em entrar nos estabelecimentos por não terem telemóvel ou não saberem operar a aplicação, a Dr.ª Leong Iek Hou, sugeriu que os residentes devem desenvolver o hábito de guardar diariamente a captura de imagem após a emissão do "Código de Saúde de Macau", de forma a usá-lo na comunidade.
Em Macau o “Código de Saúde de Macau” é válido no mesmo dia (24 horas).
As pessoas, podem, ainda, imprimir o “Código de Saúde de Macau” que é válido no mesmo dia, para facilitar aos idosos e crianças a apresentação e o acesso a determinados estabelecimentos. Os demais residentes podem durante este período pandémico apoiar os idosos e crianças a resolver eventuais problemas.
Sobre a validade de 6 horas que é indicado no Código de Saúde, essa foi uma situação criada em meados do ano passado, com o objectivo de lembrar os residentes de Macau ou trabalhadores não residentes de Macau, que o “Código de Saúde de Macau ” deve ser gerado ou actualizado no prazo de 6 horas para ser isento de inspeções sanitária artificial e para que possam usar directamente o canal de auto-atendimento para entrar no território.
(As novas orientações mencionadas estão disponíveis na Orientações de Prevenção Epidemiológica da Página Electrónica Especial Contra Epidemias do Centro de Coordenação de Contingência, website https://www.ssm.gov.mo/apps1/PreventCOVID-19/pt.aspx#clg17668)
No que diz respeito à questão sobre a dificuldade na execução das novas orientações emitidas pela Direcção dos Serviços para os Assuntos de Tráfego, isto é, “é proibido o uso de transportes públicos a indivíduos com o “Código de Saúde de Macau” de cor amarela ou vermelha”, a Dr.ª Leong Iek Hou indicou que essas orientações visam reservar o direito de acesso ao Código de Saúde dos passageiros para os motoristas de autocarros e táxis, mas não significa que é obrigatório verificar o Código de Saúde de todos os passageiros. Isto é, para ter em conta a viabilidade da medida, por exemplo, se um motorista de autocarro tiver de inspeccionar o Código de Saúde de cada passageiro, na realidade será mais difícil implementá-la. No entanto, para certos meios de transporte, como táxis e autocarros de casinos, esta medida deve ser implementada, se as condições permitirem, com o objetivo de proteger a segurança de motoristas e passageiros.
Aqueles residentes que estiverem doentes, se quiserem usar o transporte público para tratamento médico, serão rejeitados devido ao Código de Saúde vermelho ou amarelo, a Dr.ª Leong Iek Hou explicou que as pessoas com código vermelho incluem indivíduos diagnosticados, indivíduos que viajaram para as regiões de médio e alto risco fora do Interior da China e regressaram a Macau, abrangendo também os indivíduos que já regressaram da área de médio e alto risco para Macau e concluíram a medida de isolamento, mas depois tiveram sintomas de indisposição, assim tendo sido diagnosticados por médico com suspeita de sintomas da COVID-19 e necessitando de ser submetidos ao teste.
Por sua vez, os residentes com Código de Saúde amarelo incluem aqueles que viajaram para áreas de médio e alto risco do Interior da China ou aqueles que apresentem sintomas de desconforto. A Dr.ª Leong Iek Hou ressaltou que, como os residentes em questão são pessoas em risco, se se sentirem indispostos e precisarem de tratamento médico, podem optar por ser transportados pelos seus familiares ou podem ir a pé para tratamento médico. Se essas condições não permitirem, por exemplo, há uma longa distância entre a residência e a instituição médica, podem chamar uma ambulância.
Em relação à instabilidade no sistema de “Código de Saúde de Macau” detectada desta manhã do dia 9 de Junho, a mesma responsável indicou que a situação ocorreu durante cerca de uma hora, principalmente devido à instabilidade na base de dados do ácido nucleico da Província de Cantão (Guangdong) e a ligação ao “Código de Saúde de Macau”, o que afectou a emissão do “Código de Saúde de Macau”. De imediato foram iniciados procedimentos de emergência pela equipa técnica, tendo sido desligada a ligação à base de dados dos Testes de ácido nucleico da Província de Cantão (Guangdong), de forma a recuperar a estabilidade da emissão do “Código de Saúde de Macau ”. Este incidente não se trata de uma avaria do sistema de “Código de Saúde de Macau”.
Com vista a evitar a ocorrência de situações semelhantes, as autoridades já elaboraram um plano, incluindo o reforço de vigilância e controlo da interface do “Código de Saúde de Macau” com dados de testes de ácido nucleico do Interior da China.
Se for detectada alguma anormalidade, o sistema do Código de Saúde de Macau será estabilizado, desligando a interface ou efectuando um desvio. Caso surjam problemas na geração do Código de Saúde, o pessoal encarregue do controlo de entradas nos estabelecimentos pode perguntar às pessoas que pretendam entrar nas instalações se apresentam ou não sintomas de desconforto, se estiveram em contato com algum caso suspeito e se estiveram em áreas de médio e alto risco, estas três perguntas simples bastam julgar se é adequado a entrada destas pessoas no estabelecimento. Essa medida provisória também era viável no passado.
Por outro lado, relativamente às pessoas que regressaram a Macau da cidade de Cantão (Guangzhou) e Foshan, a Dr.ª Leong Iek Hou disse que os Serviços de Saúde já realizaram o primeiro teste de ácido nucleico e agora será calculado um eventual período de incubação, com base nos dias de permanência em Macau. Se já tiverem saído da cidade de Cantão (Guangzhou) ou Foshan há mais de 14 dias, significa que o período de incubação já passou e não há necessidade de voltar a efectuar o teste de ácido nucleico. Se deixarem a cidade de Cantão (Guangzhou) ou Foshan num período não superior a 14 dias, significa que ainda está no período de incubação, ou seja, os indivíduos em causa estão no período de risco, necessitando de realizar um segundo teste de ácido nucleico.
A Chefe do Departamento de Comunicação e Relações Externas, Dr.ª Lau Fong Chi reportou o número de pessoas em observação médica em hotéis designados, respondendo as perguntas de jornalistas.
O Chefe da Divisão de Ligação entre Polícia e Comunidade e Relações-Públicas, Dr. Lei Tak Fai relatou a actual situação da cidade e a situação de entradas e saídas de Macau, alertando o público e os turistas que as pessoas que viajam entre a Província de Cantão (Guangdong) e Macau devem exibir um certificado de teste de ácido nucleico negativo, válido, dentro de 48 horas.
Estiveram presentes na conferência de imprensa: o Coordenador da Vacinação dos Serviços de Saúde, o Dr. Tai Wa Hou, a Chefe da Departamento de Comunicação e Relações Externas da Direcção dos Serviços de Turismo, Dra. Lau Fong Chi, o chefe da Divisão de Ligação entre Polícia e Comunidade e Relações Públicas, Lei Tak Fai, a Coordenadora do Núcleo de Prevenção de Doenças Infecciosas e Vigilância de Doença do Centro de Prevenção e Controlo da Doença dos Serviços de Saúde, Dr.ª Leong Iek Hou.