O Centro de Coordenação de Contingência do Novo Tipo de Coronavírus anunciou que, após a investigação aprofundada, o homem a quem foi detectado a variante Delta do vírus, identificado como 53º caso confirmado de COVID-19 em Macau, esteve a trabalhar na Índia no período compreendido entre Fevereiro e Maio de 2021.
Inicialmente, o paciente admitiu que apenas tinha estado a trabalhar no Vietname entre Outubro de 2020 e Janeiro de 2021. Mas, depois de ter sido questionado, de forma repetida, este acabou por afirmar que tinha trabalho na Índia entre Fevereiro e Maio de 2021 e apresentados sintomas respiratórios ligeiros como corrimento nasal, entre outros, naquele período; o teste deu negativo após o regresso à Região de Taiwan em Maio. Como a variante Delta do vírus já circulava na Índia, pelo que é determinado que este paciente foi infectado com forte probabilidade na Índia e o Centro de Coordenação de Contingência do Novo Tipo de Coronavírus lamenta a informação não verdadeira prestada pelo paciente sobre o seu historial de viagem.
Segundo as disposições do artigo 17.º (deveres especiais) da Lei n.º 2/2004 -《Lei de prevenção, controlo e tratamento de doenças transmissíveis》, as pessoas infectadas, suspeitas de terem contraído ou em risco de contraírem doença transmissível têm o dever de prestar as informações necessárias sobre o seu estado de saúde, os locais onde estiveram ou os contactos que mantiveram, e nos termos do artigo 270.º do 《Código Penal》, quem propagar doença contagiosa, e criar deste modo perigo para a vida ou perigo grave para a integridade física de outrem, é punido com pena de prisão de 1 a 8 anos.
No dia 17 de Junho, após a sua entrada em Macau, o paciente foi sujeito ao teste no CHCSJ, conforme as medidas de quarentena preconizadas pelos Serviços de Saúde, e submetido a exames médicos avançados, de imediato, no Centro Clínico de Saúde Pública.
Contudo, o paciente não levou a sério a ameaça à segurança da saúde pública e à vida de terceiros, o Centro de Coordenação de Contingência do Novo Tipo de Coronavírus alerta e apela novamente a todos os residentes e visitantes para facultarem às autoridades informações verdadeiras sobre doenças infecciosas, de forma a evitar a violação da lei.