Em Maio de 2021 o volume de negócios de 57% dos proprietários entrevistados da restauração aumentou em termos anuais, tendo esta proporção descido 16 pontos percentuais, face à de Abril. Destaca-se que a proporção dos proprietários dos restaurantes japoneses e coreanos (27%), que manifestaram aumentos homólogos no volume de negócios, baixou 35 pontos percentuais. Em relação ao comércio a retalho, a proporção dos retalhistas entrevistados que declararam acréscimos homólogos no volume de negócios de Maio foi de 76%, menos 7 pontos percentuais, face à do mês precedente, salientando-se que a proporção dos supermercados (22%) e a dos retalhistas de produtos cosméticos e de higiene (70%) baixaram 22 e 20 pontos percentuais, respectivamente. Todos os retalhistas entrevistados de artigos de couro, assim como de relógios e joalharia manifestaram aumentos homólogos no volume de negócios. Quanto ao índice de desempenho de negócios, que reflecte a tendência da variação homóloga do volume de negócios, observou-se que o índice do ramo de actividade económica da restauração (65,1) e o índice do ramo do comércio a retalho (78,2) foram superiores a 50, tal significa que o desempenho dos negócios de ambos os ramos no mês em análise foi melhor do que o de Maio do ano anterior, informam os Serviços de Estatística e Censos.
Em relação às expectativas sobre o volume de negócios para o mês de Junho do corrente ano, 52% dos proprietários entrevistados da restauração previram que o volume de negócios caísse em termos mensais, tendo esta proporção subido 47 pontos percentuais, face à prevista para Maio. Refira-se que as proporções dos proprietários dos restaurantes chineses (68%) e dos proprietários dos restaurantes ocidentais (62%), que projectaram decréscimos mensais no volume de negócios, cresceram acentuadamente 65 e 54 pontos percentuais, respectivamente. Relativamente ao comércio a retalho, a proporção dos retalhistas entrevistados que anteviram decréscimos mensais no volume de negócios para Junho fixou-se em 39%, mais 26 pontos percentuais, face à prevista para o mês anterior, realçando-se que a proporção dos retalhistas de mercadorias de armazéns e quinquilharias (67%), a dos retalhistas de produtos cosméticos e de higiene (40%), assim como a dos retalhistas de vestuário para adultos (41%) subiram 50, 40 e 38 pontos percentuais, respectivamente. Quanto ao índice de perspectivas de negócios, que reflecte a previsão dos proprietários e retalhistas entrevistados sobre a tendência da variação mensal do volume de negócios, verificou-se que o índice do ramo de actividade económica da restauração (31,8) e o índice do ramo do comércio a retalho (41,8) foram inferiores a 50, isto é, os proprietários da restauração e os retalhistas entrevistados anteviram que o desempenho dos negócios para Junho seria mais fraco do que o do mês em análise.
Os destinatários entrevistados do “Inquérito de Conjuntura à Restauração e ao Comércio a Retalho” foram 229 amostras do ramo de actividade económica da restauração e 161 do ramo do comércio a retalho, correspondentes a cerca de 53,5% e 70,6% das respectivas receitas dos ramos em 2019. O valor do “índice de desempenho de negócios” e do “índice de perspectivas de negócios” varia entre 0 e 100. Se o valor do índice for superior a 50, significa que o desempenho dos negócios do ramo de actividade económica no mês em análise ou que a expectativa dos negócios do ramo para o mês seguinte, melhorou ou iria melhorar, face ao respectivo mês de comparação. Se o valor do índice for inferior a 50, o desempenho ou a expectativa dos negócios enfraqueceu ou iria enfraquecer. Os resultados do inquérito reflectem apenas a estimativa sobre a situação da conjuntura dos proprietários e retalhistas entrevistados, já que não foi realizada uma inferência global.