A secretária para os Assuntos Sociais e Cultura, Ao Ieong U, disse hoje (20 de Julho) que a taxa de vacinação em Macau é de cerca de 40 por cento, não atingindo ainda um nível suficiente para criar uma barreira imunológica comunitária. Neste sentido, o governo, está a coordenar o transporte de mais 200 mil doses da vacina de Sinopharm, apelando aos residentes para aderirem à vacinação de forma voluntária e activa. Acrescentou que o governo vai convidar uma equipa de especialistas da Comissão Nacional de Saúde para verificar a situação pandémica em Macau e permitir impulsionar medidas mais convenientes de passagem fronteiriça.
Por uma ocasião pública, a mesma responsável disse, á comunicação social, que o governo adquiriu um total de 400 mil doses da vacina contra Covid-19 da Sinopharm, das quais, 200 mil já chegaram a Macau. Neste momento as autoridades estão a negociar com o fornecedor, o transporte das restantes 200 mil doses, cuja data será publicada o mais breve possível.
Ao Ieong U destacou ainda uma queda na marcação da vacina entre os cidadãos de Macau e disse que durante o pico mais alto as marcações chegaram a atingir as dez mil por dia, mas que nos últimos dias houve uma redução tendo alcançado apenas as duas mil pessoas.
Acrescentou que, em Macau, a actual taxa de vacinação é de cerca de 40 por cento, o que, segundo a mesma responsável, demostra que ainda falta muito para atingir o nível ideal de 80 por cento. Para o efeito, o governo mostra-se empenhado na aquisição da vacina, e apelou à população para se vacinarem, de forma voluntária e activa, a fim de criar uma barreira imunológica comunitária, e contribuir para alargar, de forma gradual, as medidas de passagem fronteiriça e prevenção da epidemia.
Quanto às questões da passagem fronteiriça entre o Interior da China, Hong Kong e Macau, a secretária revelou que as três partes têm mantido uma comunicação estreita, e que o governo vai convidar uma equipa de especialistas da Comissão Nacional de Saúde para se inteirar da situação pandémica local e apresentar as suas opiniões, a fim de definir os assuntos relacionados com a passagem fronteiriça entre as duas regiões administrativas especiais e apoiar nas medidas mais convenientes com o Interior da China.
Quando interpelada pelos jornalistas sobre o modelo de gestão do Complexo de Cuidados de Saúde das Ilhas, Ao Ieong U, disse que o projecto está ainda em fase de análise e espera que o estudo ao cargo da Universidade de Hong Hong possa estar disponível em breve para conhecimento público. A mesma disse esperar que o futuro hospital possa prestar serviços médicos de excelência bem como contribuir para a formação de pessoal médico e além disso permita conceder serviços gratuitos e garantir mais serviços essenciais.