Para prevenir a propagação do novo tipo de coronavírus em Macau, a RAEM encontra-se no estado de prevenção imediata, a Direcção dos Serviços de Economia e Desenvolvimento Tecnológico (DSEDT) e o Conselho de Consumidores (CC) contactaram diversos fornecedores e retalhistas para lhes exigir a garantia do fornecimento estável de bens de primeira necessidade.
Além disso, a DSEDT exigiu que um total de 264 estabelecimentos de 16 grupos de supermercados e grandes armazéns de Macau adoptem as medidas temporárias de restrição à aquisição de todos os bens de primeira necessidade e, ao mesmo tempo, tendo em conta a situação de venda e a procura, procedam, o mais rápido possível, ao reabastecimento e à reposição dessas mercadorias.
É de salientar que o estoque de bens de primeira necessidade em Macau é suficiente e a respectiva mercadoria tem vindo a chegar constantemente. Após ter tomado conhecimento e feitas as estatísticas abrangentes junto dos fornecedores, verifica-se que é suficiente o estoque de todos os tipos de produtos alimentares, nomeadamente, cereais, óleos alimentares, produtos alimentares frescos e vivos, refrigerados e congelados, é estável o seu abastecimento e a respectiva mercadoria tem vindo a chegar constantemente. Por exemplo, até ao momento, o estoque do arroz atinge 1,3 milhões de kg, enquanto o estoque de óleo alimentar tem mais de 860 mil litros, sendo uma quantidade suficiente para o consumo de cerca de um mês em Macau. Por outro lado, em relação aos cereais, óleos alimentares, alimentos enlatados e outros artigos de uso doméstico, tanto o seu estoque, como o seu abastecimento, mantém-se suficiente e estável.
A DSEDT e o CC sublinharam mais uma vez que as medidas de prevenção de epidemia de novo tipo de coronavírusanunciadas pelo Governo da RAEM não afectam o abastecimento normal, contínuo e estável dos produtos alimentares frescos e vivos, refrigerados e congelados da vida quotidiana em Macau, bem como de outros produtos alimentares como cereais, óleos alimentarese alimentos enlatados. O Governo da RAEM apela aos residentes que não acreditem nos rumores, nem comprem em excesso e façam a corrida às compras, o que não só cria desequilíbrios entre a oferta e a procura, mas também aumenta o risco de transmissão do vírus pela aglomeração de pessoas.
A DSEDT e o CC continuam a acompanhar de perto a situação do mercado, combatendo severamente o aumento injusto de preços e o açambarcamento de mercadorias, a fim de assegurar a manutenção da ordem da procura de bens essenciais para a vida da população de Macau e proteger os direitos e interesses dos residentes em matéria de consumo. O CC efectuou 152 inspecções a supermercados, farmácias e mercearias, não se verificando qualquer anomalia nos preços e na procura de bens de primeira necessidade, produtos alimentares, e produtos de desinfecção e de prevenção de epidemia.
Caso os cidadãos verifiquem a existência de qualquer acto de violação de direitos no mercado, podem utilizar a plataforma de serviços electrónicos do CC - “Consumidor Online”( https://app.consumer.gov.mo/wapp ) para apresentar as informações por texto, fotos ou fotografias, ou usar o serviço de gravação de chamadas disponível durante 24 horas através da ligação da linha aberta do CC (89889315). O CC, depois de recebidas as informações apresentadas pelos consumidores, irá inteirar-se da situação o mais rápido possível e, em caso de suspeita de infracção, encaminhará imediatamente o caso aos serviços competentes para os efeitos de investigação, no sentido de proteger os direitos e interesses dos consumidores.
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