Saltar da navegação

Residentes de Macau devem estar atentos ao seu estado de saúde nos próximos 14 dias | Em caso de indisposição, recorrer ao médico o mais rápido possível e realizar um teste do ácido nucleico para afastar a infecção

Conferência de imprensa do Centro de Coordenação de Contingência do Novo Tipo de Coronavírus

O Médico-Adjunto da Direcção do Centro Hospitalar Conde de São Januário, Dr. Tai Wa Hou anunciou na conferência de imprensa do Centro de Coordenação de Contingência do Novo Tipo de Coronavírus, quarta-feira, 18 de Agosto, que até à data nunca houve uma transmissão comunitária da COVID-19 em Macau e por 15 dias consecutivos não foram registados mais casos importados nem casos relacionados com casos importados.

Macau diagnosticou, até à data, sessenta e três (63) casos, dos quais, cinquenta e oito (58) são casos importados do exterior e cinco (5) são relacionados com casos importados. Cinquenta e nove (59) pessoas tiveram alta. Não há registo de qualquer infecção entre os profissionais de saúde nem casos mortais.

Nas enfermarias de isolamento do Centro Hospitalar Conde de São Januário (CHCSJ) há quatro (4) doentes confirmados, o 60.º caso e o 63.º caso, ou seja, pai e mãe apresentam sintomas do tracto respiratório leves, tosse e um pouco de expectoração, outras condições são boas, tais como não há necessidade de oxigénio, nem apresentam febre nem diarreia. O irmão mais velho e a irmã mais nova estão em boas condições, sem quaisquer sintomas, o olfato e o paladar voltaram ao normal.

No Centro Clínico de Saúde Pública de Coloane estão internadas: quatro (4) pessoas diagnosticadas (no exterior) de recaída de infecção assintomática (todos os resultados de teste foram negativos); quatro (4) pessoas no período de isolamento para convalescença; nove (9) indivíduos provenientes de áreas de alto risco com anticorpos positivos e seis (6) contactos próximos.

No dia 17 de Agosto, foram testadas em Macau 16.607 pessoas.

Até às 16h00 de 18 de Agosto, cumulativamente, foram administradas 568.863 doses da vacina, num total de 313.538 pessoas vacinadas, das quais, 56.364 com a primeira dose da vacina e 257.174 pessoas completaram as duas doses da vacina. Nas últimas 24 horas, foram registados vinte e três (23) eventos adversos ligeiros; zero (0) evento adverso grave, sendo doze (12) casos relativos à vacina inactivada da Sinopharm e onze (11) casos relativos à vacina de BioNTech mRNA. Desde o início da vacinação até ao presente momento, houve 2.388 notificações de eventos adversos, incluindo 2.380 ligeiros, oito (8) graves (três (3) casos relativos à vacina inactivada da Sinopharm e cinco (5) casos relativos à vacina de BioNTech mRNA). De entre eles, um evento adverso grave foi considerado como relacionado com a vacina, o caso reportado recentemente um jovem de 17 anos com diagnóstico clínico de miocardite; um total de 1.748 eventos adversos ligeiros considerados como relacionados com a vacina ( 1.111 casos relativos à vacina inactivada da Sinopharm e 637 casos relativos à vacina de BioNTech mRNA). Quanto às despesas médicas, os casos que não foram considerados como evento coincidente, o Governo da RAEM é responsável pelas respectivas despesas médicas ​e a cobertura de seguro cobre apenas mortes e incidentes graves de invalidez julgados relacionados com vacinas.

Quando questionado pelos jornalistas se as vacinas inactivadas de Sinopharm podem ser usadas por pessoas de 3 a 17 anos, o Dr. Tai disse que actualmente, no Interior da China, as vacinas inactivadas de Sinopharm são limitadas ao uso de emergência para pessoas de 3 a 17 anos e não foram autorizadas para uso normal. Caso Macau considere autorizar o uso de vacinas inactivadas da Sinopharm para pessoas de 3 a 17 anos, devem ser obtidos os dados e documentos de aprovação de uso da Administração de Medicamentos da China, não existindo neste momento nenhum documento relevante, e o Governo da RAEM continua a prestar atenção à respectiva situação.

Sobre a possibilidade dos Residentes com necessidade de deslocação ao exterior, caso tenham administrado uma vacina não reconhecida, se podem administrar outras vacinas. Dr. Tai Wa Hou afirmou que, isto envolve a possibilidade de vacinação de dois tipos de vacina, ou seja, a questão sobre a mistura de vacinação. Com base na segurança e eficácia, a qual só dá lugar a ser aplicada no pressuposto de ter dados suficientes. Neste momento, a autoridade de saúde estão a acompanhar, de perto, os respectivos dados. De acordo com o conhecimento, há países já estão a implementar estas medidas, entretanto, o Centro de Coordenação de Contingência está a recolher dados para discutir e estudar a sua viabilidade, se esses dados são autoritários e podem ser usados para referência ou não. Se essa possibilidade for viável ela será anunciada.

De um modo geral os países ocidentais basicamente reconhecem a vacina de BioNtech mRNA, pelo que, para as pessoas com necessidade de deslocação fora de Macau, mas ainda não se submeteramm à vacinação, isso não é um problema pois podem administrar em Macau essa vacina.

A Coordenadora Dr.ª Leong Iek Hou relatou que, no dia 17 de Agosto, mais 82 pessoas foram submetidas à observação médica, das quais, 22 são residentes de Macau e 60 não residentes de Macau.

Até ao dia 17 de Agosto (terça-feira), o número acumulado de pessoas submetidas à observação médicas era de 47.034. Actualmente, há 1.445 pessoas que se encontram a receber observação médica, das quais, 1.438 pessoas em hotéis designados e 7 pessoas em instalações dos Serviços de Saúde.

A Dr.ª Leong Iek Hou relativamente ao acompanhamento dos residentes das zonas vermelha e amarela explicou que o Centro de Coordenação de Contingência ponderou diversos factores antes destas zonas serem desbloqueadas, designadamente, o acompanhamento do estado de saúde das pessoas com contacto próximo aos casos confirmados e, verificou-se, que não há casos confirmados, não há casos positivos no teste massivo, bem como os indivíduos dentro da zona do código vermelho forsm submetidos a seis testes de ácido nucleico e todos deram negativos, entre outros factores. Os residentes na zona de código vermelho não terão um acompanhamento especial. Isso só voltará a acontecer se existirem outros factores de risco. Importa reiterar que se considera que uma comunidade é segura após uma situação epidémica, do ponto de vista das doenças transmissíveis, após a observação de dois períodos de incubação ou seja, nos 14 dias anteriores e nos 14 dias seguintes não aconteçam casos confirmados. Só assim é que se pode comprovar que a situação epidémica seja realmente aliviada.

Macau passou um período de incubação. Os próximos 14 dias, para além dos cidadãos dentro das zonas de código vermelho e amarelo, todos os cidadãos também devem dar atenção ao seu estado de saúde, em caso de mal disposição devem recorrer imediatamente à consulta médica e efectuar um teste de ácido nucleico para efeitos de descartar a infecção.

Na conferência, o chefe do Departamento, Wong Ka Ki apresentou a nova situação de abertura dos alguns estabelecimentos subordinados à Direcção dos Serviços de Educação e de Desenvolvimento da Juventude e que o plano de abertura das aulas em novo ano lectivo escolar será ajustado conforme os critérios mais rigorosos.

A Chefe do Departamento, Dr.ª Lau Fong Chi, reportou o número de pessoas em observação médica em hotéis designados.

O chefe da Divisão, Lei Tak Fai relatou a actual situação da cidade e a situação de entradas e saídas de Macau. Todos também responderam as perguntas levantadas por jornalistas.

Estiveram presentes na conferência de imprensa: O médico-adjunto da Direcção do Centro Hospitalar Conde de São Januário, Dr. Tai Wa Hou, o Chefe do Departamento do Ensino Não Superior da Direcção dos Serviços de Educação e de Desenvolvimento da Juventude, Dr. Wong Ka Ki, a Chefe do Departamento de Comunicação e Relações Externas, Dr.ª Lau Fong Chi, o Chefe da Divisão de Relações Públicas do Corpo de Polícia de Segurança Pública, Dr. Lei Tak Fai, e a Coordenadora do Núcleo de Prevenção de Doenças Infecciosas e Vigilância de Doença do Centro de Prevenção e Controlo da Doença dos Serviços de Saúde, Dr.ª Leong Iek Hou.

Ver galeria


Há algo de errado com esta página?

Ajude-nos a melhorar o GOV.MO

* Campo obrigatório

Enviar