No segundo trimestre de 2021 o volume de negócios dos estabelecimentos do comércio a retalho cifrou-se em 20,70 mil milhões de Patacas, expandindo-se 200,0%, em termos anuais. Depois de eliminados os factores que influenciam os preços,o índice do volume de vendas cresceu 219,0%, em termos anuais. Este crescimento significativo deveu-se sobretudo à base de comparação do segundo trimestre de 2020 ter sido relativamente baixa, informam os Serviços de Estatística e Censos.
Os volumes de negócios dos principais tipos de comércio a retalho aumentaram em termos anuais, de um modo geral, realçando-se que os de relógios e joalharia (+957,9%), de artigos de couro (+504,0%) e de artigos de comunicação (+460,4%) cresceram significativamente. Contudo, o volume de negócios de supermercados (-11,3%) decresceu. Quanto ao índice do volume de vendas, também se observaram aumentos notáveis nos índices de relógios e joalharia (+1.015,8%), de artigos de couro (+521,6%) e de artigos de comunicação (+498,7%). Porém, o índice do volume de vendas de supermercados (-10,9%) diminuiu. No primeiro semestre de 2021 o volume de negócios dos estabelecimentos do comércio a retalho atingiu 39,46 mil milhões de Patacas, mais 118,4%, face ao semestre homólogo de 2020 e o índice do volume de vendas subiu 130,4%.
No segundo trimestre de 2021 o volume de negócios dos estabelecimentos do comércio a retalho cresceu 10,3%, em relação ao montante revisto do primeiro trimestre de 2021 (18,76 mil milhões de Patacas). Salienta-se que os volumes de negócios de mercadorias de armazéns e quinquilharias (+26,8%) e de relógios e joalharia (+24,6%) tiveram os acréscimos mais substanciais. Contudo, o volume de negócios de artigos de comunicação (-23,5%) caiu. O índice do volume de vendas dos estabelecimentos do comércio a retalho ascendeu 9,9%, em termos trimestrais, destacando-se que o de mercadorias de armazéns e quinquilharias e o de relógios e joalharia aumentaram 27,4% e 26,0%, respectivamente. Todavia, o índice do volume de vendas de artigos de comunicação desceu 22,1%.
Nos comentários dos responsáveis pelos estabelecimentos do comércio a retalho sobre previsões para o terceiro trimestre do corrente ano, 40,9% dos retalhistas prevêem a estabilização do volume de vendas, em termos anuais, 42,9% antecipam a diminuição e 16,2% projectam o aumento. Além disso, para o terceiro trimestre deste ano, 78,0% dos retalhistas prevêem a estabilização dos preços de vendas, em termos anuais, 15,3% antevêem a diminuição e apenas 6,7% projectam o aumento. Cerca de 44,7% dos retalhistas prevêem que a situação de exploração dos estabelecimentos seja insatisfatória para o terceiro trimestre, face à prevista para o segundo trimestre e os restantes 55,3% dos retalhistas pressupõem que a situação de exploração seja estável (35,7%) e que seja satisfatória (19,6%).