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Índice de Preços no Consumidor (IPC) referente a Setembro de 2004


O Índice de Preços no Consumidor (Geral) registou, em Setembro de 2004, um aumento de 0,67%, pelo sexto mês consecutivo, em relação a Agosto de 2004, atingindo o nível de 95,22, informam os Serviços de Estatística e Censos. A variação do índice médio dos 12 meses terminados no mês de referência, em relação aos 12 meses imediatamente anteriores, registou uma subida de 0,01%, sendo este o primeiro aumento desde 1999. Isto significa que a deflação que durou mais de cinco anos terminou. Em relação aos índices do mês de Agosto, os aumentos mais significativos de preços registados ocorreram nas secções Ensino e lazer (+1,94%), Vestuário e calçado (+1,59%) e Produtos alimentares e bebidas (+1,38%), em consequência dos acréscimos nos preços das propinas das escolas observados no início do novo ano lectivo, do vestuário e calçado para homem, dos legumes frescos e das frutas frescas. Em contrapartida, nas secções Transportes e comunicações (-0,70%) e Outros bens e serviços (-0,38%) registaram-se os decréscimos mais significativos de preços, resultantes da quebra de preços dos bilhetes de avião e das viagens turísticas após a estação alta das férias do Verão. Quando comparado com o mês homólogo do ano de 2003, o índice apresentou uma subida significativa de 2,12%. Durante os primeiros três trimestres do corrente ano, o IPC(Geral) registou uma subida de 0,48%, tomando como termo de comparação o idêntico período de 2003. No que respeita ao IPC(A) e ao IPC(B), as variações foram de +0,94% e +0,64%, respectivamente, quando comparados com os de Agosto do corrente ano. O IPC(A) reflecte a evolução dos preços de consumo para 54% das famílias residentes cuja despesa média mensal está compreendida entre 3.000 e 9.999 Patacas, e, o IPC(B) representa o mesmo indicador para 26% das famílias residentes cuja despesa varia entre 10.000 e 19.999 Patacas.