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O Fórum para o Comércio e o Investimento Internacionais investiga a Criação das Oportunidades de Negócio através da Cooperação Regional


O evento mais importante da 9a Feira Internacional de Macau - o Fórum para o Comércio e o Investimento Internacionais – “Reforço da Cooperação Regional e Criação, de mãos dadas, das Oportunidades de Negócio” foi hoje (dia 21) realizado, às 15h00, no cineteatro sito no 4° piso do Centro de Convenções e Entretenimento da Torre de Macau. O Fórum foi realizado sob a organização conjunta do Secretariado Permanente do Fórum para a Cooperação Económica e Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa e do Instituto de Promoção do Comércio e do Investimento de Macau (IPIM). O evento estava dividido em 4 partes: 1) O futuro da cooperação económica e comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa; 2) Orientação do desenvolvimento e cooperação futura entre as empresas privadas chinesas, a Região do Grande-Delta do Rio das Pérolas e os Países de Língua Portuguesa; 3) O papel de Macau como plataforma de cooperação económica e comercial futura entre a Região do Grande-Delta do Rio das Pérolas e os Países de Língua Portuguesa; 4) O futuro da cooperação noutras áreas de Comércio e de Investimento. O Secretário para a Economia e Finanças da RAEM, Francis Tam, no seu discurso de abertura, disse que, a cooperação e o desenvolvimento já passaram a ser o fluxo principal da nossa era. Com a tendência acentuda para a globalização económica e a regionalização de cooperação e a forte dependência entre as diferentes economias do mundo, o desenvolvimento de qualquer terra só se concretiza através da sua abertura ao mundo e cooperação com os outros. O tema do Fórum de hoje mostra nitidamente esse grande acontecimento da nossa era. Disse ainda que, o papel de servir como plataforma de serviços para a cooperação ecónomica e comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa é um aspecto muito importante para Macau no seu desempenho do papel de plataforma regional de serviços. E a 9a MIF promove exactamente essa cooperação entre a China e os Países de Língua Portuguesa. O Presidente da Câmara Municipal da Cidade de Chongqing, Wang Hongju, revelou durante o seu discurso no Fórum que, no passado, a China, nomeadamente as regiões ocidentais do país, mantinha apenas uma cooperação comerciais e de investimento com os países da Região Ásia-Pacífico, limitando a sua cooperação com os Países de Língua Portuguesa a um nível muito reduzido. Macau, sendo uma das regiões de administração especial da China e membro das organizações da WTO, possui um ambiente de negócio muito favorável, com livre entrada e saída de mercadorias, baixa taxa de imposto, efeito do CEPA, etc. Esses factores vão intensificar a relação económica entre a China, Hong Kong e Macau. O Director do Departamento dos Negócios de Taiwan, Hong Kong e Macau do Ministério do Comércio da República Popular da China e Secretário-Geral do Secretariado Permanente do Fórum para a Cooperação Económica e Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa, Wang Liaoping, salienta que a China e os Países de Língua Portuguesa deve fortelecer a sua cooperação, que se torna cada vez mais urgente e importante. A cooperação económica e comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa constitui uma parte integral e importante da relação bilateral das duas partes. Ao fortalecer a cooperação em investimentos, tanto a China, como os Países de Língua Portuguesa vão conseguir fazer uso das suas vantagens, aperfeiçoando a estrutura dos seus imóveis e acelerando o seu desenvolvimento económica. Ele acredita que, através do Fórum, os representantes dos países estrangeiros, nomeadamente dos Países de Língua Portuguesa, podem enriquecer o seu conhecimento sobre os ambientes e as políticas de investimento da RAEM e da China. Durante o Fórum, o Presidente da Associação dos Empresários de Portugal, Ludgero Marques disse que a região sul da China é uma das regiões importantes para as empresas concretizar a sua expansão empresarial, visto que essa região satisfaz as características comerciais dos Países de Língua Portuguesa e Macau vai servir do portão por onde elas entram no grande mercado da China. O Presidente do IPIM, Lee Peng Hong, durante o seu discurso, lembra que Macau possui uma extensão territorial pequena e uma volume económico reduzido. Por isso mesmo, intensificar a cooperação e aumentar o mercado será a única saída. Sob o regime de “um país, dois sistemas”, Macau consegue o apoio do Governo Central da China e está a formar-se numa plataforma comercial e de serviços da Região. Sob o efeito do CEPA, serão simplificados os procedimentos da entrada dos empresas chinesas no Território, facilitando cada vez mais os investimentos efectuados dentro e fora de Macau pelos empresas chinesas. Ele mostra ainda que Macau possui uma economia de pequena dimensão, mas com alto grau de liberdade. Assim, através das políticas apropriadas do Governo, é de esperar uma grande diversificação do sector de serviços. Isso tudo vai contribuir para uma expansão territorial e uma cooperação sem fronteiras das pequenas e médias empresas da China, que por sua vez vai promover a prosperidade global de Macau.