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Inquérito de Conjuntura ao Sector Industrial Exportador no 2° trimestre de 2004


De acordo com os resultados do Inquérito de Conjuntura ao Sector Industrial Exportador (I.C.S.I.E.) no 2° trimestre de 2004, a duração média mensal da Carteira de Encomendas dos industriais inquiridos em Julho de 2004 era de 3,44 meses, o que representou um decréscimo de 12,2% e 15,9% em comparação com o trimestre anterior (3,92 meses) e com o período homólogo do ano transacto (4,09 meses), respectivamente.
A Carteira de Encomendas com maior duração é detida pelas empresas do sector de “Vestuário e Confecções” (3,61 meses), seguindo-se as indústrias de “Calçado” (2,15 meses) e de “Outros Sectores” (1,88 meses).
Relativamente aos mercados de destino de exportação, a EU e os EUA são os principais mercados para as exportações de Macau, seguindo-se o mercado do Canadá. Quanto aos mercados do Médio Oriente, países africanos, outras regiões da Ásia-Pacífico e Austrália, esses continuaram a apresentar comportamentos desfavoráveis, com uma situação de Carteira de Encomendas fraca.
No contexto das perspectivas para as exportações nos próximos seis meses, o conjunto das empresas inquiridas que antecipavam uma situação favorável foi de 53,5%, aumentando em relação ao trimestre anterior (45,3%) e ao período homólogo do ano passado (41%). Destas, 43,4% previam um ligeiro crescimento e 10,1% um forte aumento nas exportações. Entretanto, 28,2% das empresas inquiridas previam uma situação de estagnação, 12,1% um ligeiro decréscimo e 6,1% uma forte diminuição nas exportações.
Quanto ao mercado de trabalho, as empresas inquiridas exprimiram que o número de empregados do sector industrial exportador teve descida de 2,2% e 9% em relação ao trimestre anterior e ao período homólogo do ano passado, respectivamente. Das empresas inquiridas, 60,5% apontaram para uma insuficiência de trabalhadores, valor esse, inferior ao verificado no trimestre anterior (64,6%), mas superior ao verificado no período homologo do ano transacto (56,5%). Entretanto, as necessidades de pessoal ainda são sentidas nas indústrias de “Brinquedos” e “Vestuário e Confecções”.
De acordo com os resultados do Inquérito, nas actividades de exportação do último trimestre, 87,4% das empresas inquiridas enfrentaram o problema de “Preços Mais Competitivos Praticados no Estrangeiro”, 53,5% o problema de “Insuficiência de Trabalhadores”, 47,8% o problema de “Preços Elevados das Matérias-Primas” e 44,1% o problema de “Insuficiente Volume de Encomendas”. Nos problemas acima referidos que afectam as actividades de exportação, os mais importantes problemas sentidos pelas empresas exportadoras foram os “Preços Mais Competitivos Praticados no Estrangeiro” (41,5%) e a “Insuficiência de Trabalhadores” (27,8%). Para os próximos três meses, as principais preocupações dos industriais inquiridos centram-se nos “Preços Mais Competitivos Praticados no Estrangeiro” (78,4%), “Insuficiência de Trabalhadores” (58,1%), bem como “Insuficiente Volume de Encomendas” (39,1%).



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