O Chefe do Executivo disse hoje (06 de Dezembro) que o desenvolvimento em conjunto da Ilha da Montanha, no quadro de “9+2”, é um quadro muito objectivo e realista. A Conferência de Cooperação Conjunta Guangdong-Macau 2005 decorreu esta manhã, na Sede do Governo. No final da reunião, o Chefe do Executivo, Edmund Ho, e o Governador da Província de Guangdong, Huang Huahua, tiveram um encontro com a comunicação social. Edmund Ho referiu que, durante a reunião, foi possível um debate mais alargado e profundo sobre a cooperação em várias vertentes, bem como um estudo temático em 15 áreas, graças às bases sólidas de colaboração construídas no passado. Ao responder às perguntas dos jornalistas, Edmund Ho disse que a área da Ilha da Montanha é três vezes maior que a de Macau. Mas, é preciso estudar, provar e testar algumas questões de forma precisa e científica, tendo em consideração o planeamento geral e a estrutura das indústrias da Ilha da Montanha, a complementaridade das potencialidades de Guangdong e Macau, e o desenvolvimento conjunto no quadro de “9+2” e outras com elas relacionadas. Por isso, adiantou que, para garantir o êxito do desenvolvimento da Ilha da Montanha e corresponder aos interesses mais vastos de todas as partes, o projecto levará ainda algum tempo a concretizar-se, agradecendo aos governos central e de Guangdong por darem atenção e corresponderem ao desenvolvimento e interesses de Macau, no projecto da Ilha da Montanha. Huang Huahua, por sua vez, disse que o desenvolvimento da Ilha da Montanha tem vantagens não só para Zhuhai mas também para Macau, particularmente neste caso, em termos de terrenos e progresso industrial. Adiantou que a proposta sobre o projecto da cooperação económica da Ilha da Montanha, no âmbito do Pan-Delta do Rio das Pérolas, já foi concluída e recentemente apresentada formalmente ao Conselho de Estado, estando agora a recolher as opiniões das várias províncias e territórios do “9+2”. O governador provincial referiu que o desenvolvimento da Ilha no quadro de “9+2”, essencialmente protagonizado por Guangdong e Macau, tem duas direcções: indústrias de alta e nova tecnologia ou sector terciário, nomeadamente na área financeira e turística. E, salientou que existe ainda, actualmente, grande volume de trabalhos concretos para analisar, tais como a primeira etapa do planeamento geral, construção dos equipamentos e instalações fronteiriças, políticas de bonificação, atracção de investimento e de capitais, que é preciso acelerar mais. Em relação à cooperação na área social, Edmund Ho referiu que os trabalhos envolvem segurança de produtos alimentares, inspecção e quarentena, protecção ambiental, entre outras. Desde a vida de cada cidadão até ao desenvolvimento global, Macau não se pode separar de Guangdong. Por isso, reforçar a cooperação também significa Guangdong pensar nas pessoas de Macau e apoiar os trabalhos do governo da RAEM. Relativamente ao grande projecto da ponte Hong Kong-Zhuhai-Macau, Huang Huahua sublinhou que a primeira fase de trabalhos está já em curso, com a revisão do relatório de viabilidade da entidade responsável pelo estudo. De entre os 25 estudos temáticos encomendados, 23 estão concluídos e as autoridades nacionais competentes processam agora a coordenação tripartida - Guangdong, Hong Kong e Macau, com propostas para o traçado da ponte e análises sobre equipamentos, instalações e modelos de controlo alfandegário.
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