A Direcção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC) disponibiliza informação resumida relativa à situação do emprego em Macau no 3º trimestre de 2005. Os principais indicadores, como taxas de actividade, desemprego e subemprego, já foram divulgados através de uma Folha Rápida em Outubro de 2005. Durante o 3º trimestre de 2005 a população activa estimada atingiu 251 milhares de pessoas, destas 241 milhares pertencem à população empregada e as restantes, 10 milhares, à população desempregada. Relativamente ao 2º trimestre de 2005, registaram-se aumentos de 9.000 e 300 indivíduos, quer na população empregada, quer na população desempregada, respectivamente. Do total da população empregada, 52,3% eram do sexo masculino. na distribuição do emprego por ramos de actividade, dominam as actividades culturais e recreativas, lotarias e outros serviços (17,8%), comércio por grosso e a retalho (14,6%), indústrias transformadoras (13,7%) e construção (10,5%); em termos de ocupações profissionais, os empregados administrativos representam o maior peso (22,1%), seguem-se o pessoal dos serviços, vendedores e trabalhadores similares (20,6%) e os trabalhadores não qualificados (17,7%); quanto à duração do trabalho, constatou-se que a mediana de horas em que efectivamente se trabalhou se situa nas 47,5 horas semanais e a mediana do rendimento mensal do emprego nas 5.843 Patacas. Os desempregados que já tinham trabalhado e se encontravam “à procura de novo emprego” representam 81,3% do total da população desempregada, sendo de 18,7% o peso das pessoas desempregadas que nunca tinham trabalhado e se encontravam “à procura do 1º emprego”. No que respeita aos níveis de escolaridade temos que, 7,0% das pessoas desempregadas não completaram o ensino primário; 29,8% possuem o ensino primário; 29,8% o ensino secundário geral; 20,7% o ensino secundário complementar e 12,7% o ensino superior. Dos desempregados que se encontravam “à procura de novo emprego”: em termos dos ramos de actividade económica anterior, verifica-se que as indústrias transformadoras foram o ramo que originou maior número de desempregados (19,9%), seguido dos hotéis, restaurantes e similares e do comércio por grosso e a retalho, ambos com 18,4% e das actividades culturais e recreativas, lotarias e outros serviços (14,5%); quanto à profissão que originou maior número de desempregados destaca-se o pessoal dos serviços, vendedores e trabalhadores similares (29,7%), seguido dos trabalhadores não qualificados (27,2%) e dos empregados administrativos (11,9%).
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