A análise do estado actual da qualidade de vida dos residentes de Macau em 2005, tem já concluída a primeira fase, referente ao inquérito às pessoas nas residências seleccionadas, com resultados considerados satisfatórios de mais de 70% de adesão. O grupo de estudo vai agora ponderar sobre os dados reais obtidos para que eles possam servir de referência ao Governo na definição das respectivas linhas de acção. O Centro de Estudos para a Qualidade de Vida refere que o relatório será entregue ao Chefe do Executivo na segunda quinzena do corrente mês. Os trabalhos em curso estão a ser desenvolvidos em conjunto por académicos da Universidade de Hong Kong, Universidade Chinesa de Hong Kong e Universidade de Macau, sob orientação do Governo da RAEM. Wong Siu-Lun, responsável pelo inquérito da primeira fase, que decorreu entre 1 a 20 de Agosto do corrente ano, considerou-o bem sucedidos graças ao apoio e cooperações dos residentes, associações cívicas e serviços públicos. O grupo de estudo já concluiu os trabalhos de verificação dos impressos do inquérito e informatização de dados para o estudo que permitirá avaliar o nível de satisfação dos residentes quanto à vida quotidiana e de esperança em relação ao futuro. E, vai criar um sistema de índices subjectivos e objectivos que permita reflectir a qualidade de vida dos residentes de Macau. O coordenador do Centro de Estudos para a Qualidade de Vida, Tse Chi Wai, referiu que o relatório, que logo após a apreciação do grupo de estudo, será remetido ao Chefe do Executivo para referência na definição das Linhas de Acção Governativa do próximo ano. Os destinatários do inquérito foram residentes de Macau com mais de 18 anos. Com o apoio da Direcção dos Serviços de Estatística e Censos, o grupo de estudo seleccionou 3.500 residências, de forma aleatória, entre as 144. 430 fracções residenciais de seis freguesias da península de Macau e de Taipa. A sondagem em 18 domínios de interesse comum do governo e dos residentes, incluindo, educação, emprego, saúde, ambiente de vida, entre outros, abrangeu 2.060 das 3.500 residências seleccionadas, ou seja 70,67%. Entre as 1.440 residências restantes, 585 eram um endereço inválido. O grupo de estudo considera o resultado muito satisfatório se comparado com a percentagem de respostas dos inquéritos semelhantes feitos em Hong Kong, Taiwan e países europeus.
Relatório sobre Andamento da Análise do Estado Actual da Qualidade de Vida dos Residentes de Macau 2005
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