O secretário para os Assuntos Sociais e Cultura, Chui Sai on, disse hoje (18 de Agosto) que depois da integração do “Centro Histórico de Macau” na lista do património mundial, o governo vai cumprir o estipulado na Convenção do Património mundial da UNESCO. Acrescentou que o governo vai ouvir também as opiniões da Administração do Estado do Património, bem como proceder à revisão legislativa nas áreas do património, ensino e protecção do ambiente, com o objectivo de proteger este património rico e com valor mundial. Chui sai On disse ainda, depois de presidir esta manhã a segunda reunião da Comissão de Apoio do Desenvolvimento Turístico, que os edifícios incluídos no “Centro Histórico de Macau”, são parte integrante da vida da população de Macau, como o seu orgulho. Frisou que a cobrança de ingressos não faz parte da agenda do governo, nem sequer da revisão em curso ou num futuro próximo faça parte algum plano de estudo sobre a possível cobrança de entrada nos locais classificados. Defendeu que o essencial na fase actual, não se cinge na limitação do movimento do número de visitantes nos locais classificados, mas sim na elaboração de um planeamento geral. Revelou que o governo já tem em mãos um plano de trabalho preliminar, e que, no momento, está ser analisado. Disse que o governo vai, através de vários serviços, iniciar o trabalho de protecção do “Centro Histórico de Macau”, como também do ambiente nas zonas circundantes. O secretário referiu que na visita recente a Pequim teve a oportunidade de ouvir a opinião da Administração do Estado do Património e que está previsto a sua participação, acompanhado por uma delegação, na reunião da UNESCO, a realizar em Outubro próximo, a fim de auscultar mais opiniões sobre a protecção do “Centro Histórico de Macau”. Sublinhou que com a participação e apoio, a longo prazo, da população de Macau, os trabalhos de protecção do património decorrem bem, os quais receberam, inclusivamente, uma nota positiva durante o processo de candidatura de Macau. Disse que o governo vai intensificar as campanhas de protecção do património com o objectivo de aprofundar o conhecimento da população sobre o mesmo. Revelou estar previsto integrar esta matéria no ensino básico, a fim de ensinar os mais jovens a respeitar e valorizar a protecção do património. E disse esperar que a população e os turistas continuem empenhados em proteger o património cultural.
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