A Direcção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC) disponibiliza informação resumida relativa à situação do emprego em Macau no 1º trimestre de 2005. Os principais indicadores, como taxas de actividade, desemprego e subemprego, já foram divulgados através de uma Folha Rápida em Abril de 2005. Durante o 1º trimestre de 2005 a população activa estimada atingiu 240 milhares de pessoas, destas 230 milhares pertencem à população empregada e as restantes, 9,9 milhares, à população desempregada. Relativamente ao 4º trimestre de 2004, registaram-se aumentos de 1 300 e 100 indivíduos na população empregada e população desempregada, respectivamente. Do total da população empregada, 52,5% era do sexo masculino. - na distribuição do emprego por ramos de actividade, dominam as indústrias transformadoras (15,9%), actividades culturais e recreativas, lotarias e outros serviços (15,8%), comércio por grosso e a retalho (15,4%) e hotéis, restaurantes e similares (10,9%); - em termos de ocupações profissionais, os empregados administrativos representam o maior peso (20,5%), seguem-se o pessoal dos serviços, vendedores e trabalhadores similares (20,0%) e os trabalhadores não qualificados (16,4%); - quanto à duração do trabalho, constatou-se que a mediana de horas em que efectivamente se trabalhou se situa nas 47,7 horas semanais e a mediana do rendimento mensal do emprego nas 5 680 Patacas. Os desempregados que já tinham trabalhado e se encontravam “à procura de novo emprego” representam 91,2% do total da população desempregada, sendo de 8,8% o peso das pessoas desempregadas que nunca tinham trabalhado e se encontravam “à procura do 1º emprego”. No que respeita aos níveis de escolaridade temos que, 19,2% das pessoas desempregadas não completaram o ensino primário, 33,4% possuem o ensino primário, 28,2% o ensino secundário geral, 11,7% o ensino secundário complementar e 7,5% o ensino superior. Dos desempregados que se encontravam “à procura de novo emprego”: - em termos dos ramos de actividade económica anterior, verifica-se que as indústrias transformadoras foram o ramo que originou maior número de desempregados (22,3%), seguido dos hotéis, restaurantes e similares (18,5%), da construção (17,1%) e do comércio por grosso e a retalho (15,3%); - quanto à profissão que originou maior número de desempregados destaca-se os trabalhadores não qualificados (25,1%), seguido do pessoal dos serviços, vendedores e trabalhadores similares (22,8%), e dos operadores de instalações e máquinas, condutores e montadores (16,5%).
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