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Resultados do Inquérito de Conjuntura ao Sector Industrial Exportador (I.C.S.I.E.) no 4° trimestre de 2004


De acordo com os resultados do Inquérito de Conjuntura ao Sector Industrial Exportador (I.C.S.I.E.) no 4° trimestre de 2004, a duração média mensal da Carteira de Encomendas dos industriais inquiridos em Janeiro de 2005 era de 2,86 meses, o que representou um decréscimo de 16,9% e 11,5% em comparação com o trimestre anterior (3,44 meses) e com o período homólogo do ano transacto (3,23 meses), respectivamente, sendo a razão principal a abolição do sistema mundial de quotas para os têxteis e vestuário a partir de 2005. A Carteira de Encomendas com maior duração é detida pelas empresas do sector de “Vestuário e Confecções” (3,03 meses), seguindo-se as indústrias de “Outros Sectores” (1,48 meses) e de “Calçado” (1,3 meses). Relativamente aos mercados de destino de exportação, os EUA e a UE são os principais mercados para as exportações de Macau, seguindo-se o Canadá. Quanto aos mercados dos outros países da Europa, países africanos, outras regiões da Ásia-Pacífico, Médio Oriente e Austrália, esses continuaram a apresentar comportamentos desfavoráveis, com uma situação de Carteira de Encomendas fraca. No contexto das perspectivas para as exportações nos próximos seis meses, o conjunto das empresas inquiridas que antecipavam uma situação favorável foi de 31,2%, o que representou um decréscimo em relação ao trimestre anterior (35,7%) e ao período homólogo do ano passado (43,1%).
Destas, 22,9% previam um ligeiro crescimento e 8,3% um forte aumento nas exportações. Entretanto, 38,8% das empresas inquiridas previam uma situação de estagnação, 12,4% um ligeiro decréscimo e 17,7% uma forte diminuição nas exportações. Quanto ao mercado de trabalho, as empresas inquiridas exprimiram que o número de empregados do sector industrial exportador decresceu 1,6% e 9,2% face ao timestre anterior e ao período homólogo do ano passado, respectivamente. Ao mesmo tempo, 65,6% das empresas exportadoras apontaram para uma insuficiência de trabalhadores, valor esse, inferior em relação ao trimestre anterior (70,9%), mas superior ao período homólogo do ano transacto (61,4%). Entretanto, as necessidades de pessoal ainda são sentidas nas indústrias de “Brinquedos” e “Vestuário e Confecções”. De acordo com os resultados do Inquérito, nas actividades de exportação do último trimestre, 80,8% das empresas inquiridas enfrentaram o problema de “Preços Mais Competitivos Praticados no Estrangeiro”, 58,1% “Insuficiência de Trabalhadores”, 53,8% “Preços Elevados das Matérias-Primas” e 36,2% “Insuficiente Volume de Encomendas”. Relativamente aos problemas acima referidos que afectam as actividades de exportação, os mais importantes sentidos pelas empresas exportadoras foram “Preços Mais Competitivos Praticados no Estrangeiro” (25,6%) e a “Insuficiência de Trabalhadores” (23,8%). Para os próximos três meses, as principais preocupações dos industriais inquiridos centram-se nos “Preços Mais Competitivos Praticados no Estrangeiro” (72,8%), “Insuficiência de Trabalhadores” (52,9%), bem como “Preços Elevados das Matérias-Primas” (50,4%).



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