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Informações e dados actualizados sobre meningite e prevenção


Desde Dezembro do ano passado até agora, na Província de Anhui da China e regiões vizinhas, gradualmente foram registados casos de meningite epidémica, tais como, em Wuhu, Chuzhou, Anqing, Chaohu e Hefei da Província de Anhui. De acordo com o Ministério da Saúde do Estado, até às 18 horas do dia 30 de Janeiro, verificaram-se, no total, 62 casos na Província de Anhui, um acréscimo de 14 casos em comparação com os dados do período homólogo do ano passado e 16 doentes morreram. A propagação iniciou-se em primeiro lugar nas escolas, aparecendo poteriormente noutros sítios. Desta vez, a forma de propagação da meningite epidémica, embora localizada, traduziu-se numa multiplicidade de fontes, tendo os doentes idades compreendidas entre os 13 e 18 anos, dos quais 77% são alunos da escola segundária e primária. A principal causa é a infecção meningocócica (tipo C), que foi descoberta nos últimos anos. De acordo com o anúncio urgente divulgado pelo Ministério da Saúde do Estado no dia 31 de Janeiro, desde Novembro até ao dia 30 de Janeiro do corrente ano, foram registados 546 casos de meningite epidémica em todo o país, verificando-se 258 casos no mês de Janeiro e tendo morrido 16 doentes. Comparativamente com os dados do período homólogo do ano passado houve um aumento de 94 casos. Entre as províncias em que foram detectados mais casos, contam-se: Anhui, Henan, Hebei, Jiangsu e Sichuan. Na Província de Guangdong, até agora, registaram-se poucos casos, havendo reduzidas possibilidades de propagação. No fim do ano passado, houve uma pequena propagação de meningite epidémica em Baguio nas Filipinas. Desde Outubro do ano passado até ao dia 28 de Janeiro do corrente ano, foram registados 98 casos e 32 doentes morreram. Desde 1988, em Macau, só houve um caso de meningococcémia-serogrupo B em 2001. O sistema de fiscalização de doenças de Macau está sempre accionado para prestar vigilância à meningite epidémica. Conforme a situação actual na China Continental, os Serviços de Saúde vão emitir instruções ao pessoal médico do hospital da linha frente, com vista a realizar melhor o trabalho de preparação para a doença e gestão de isolamento. Por outro lado, o intercâmbio de informação com os serviços de saúde da China continental vai ser consolidado e vamos prestar atenção redobrada à situação de doença nas regiões vizinhas, ajustando a qualquer momento as estratégias e medidas para prevenção de doenças. Até agora, embora não há possibilidades de propagação nas regiões vizinhas, tendo considerado a situação de doença pode progredir, os Serviço de Saúde já encomendaram um lote de vacinas de reserva através do processo urgente. A meningite epidémica é provocada pelo meningococo, pode manifestar-se com sinais e sintomas de meningite ou meningococcémia sem meningite. Meningococo, a Neisseria meningitidis inclui os serogrupos A, B, C, W-135, X, Y e Z, entre os quais, não existe imunidade cruzada, isto é, a imunidade para um serogrupo não pode prevenir a infecção de outro serogrupo. A grande propagação é geralmente provocada pelos serogrupos A, B ou C, entre os quais, a mais frequente é pelo serogrupo A. No passsado, 90% dos casos de meningite epidémica na China foram provocados pelo meningococo serogrupo A. Regiões áridas da África sub-Sahariana são consideradas zona de meningite epidémica, ocorrendo sempre grande propagação de meningite. O tempo de incubação habitual é 3-4 dias (variação: 2-10 dias). A transmissão faz-se por contacto directo ou por aspiração de secreções nasofaríngeas do doente ou de quem é saudável mas com bactéria. A maior parte das pessoas infectadas só tem infecções nasofaríngeas, sendo possível não manifestar nenhum sintoma ou só ter doenças do tracto respiratório, parecendo gripe. Poucos doentes iniciam subitamente febre, cefaleias intensas, rigidez da nuca, náuseas e vómitos, podendo evoluir rapidamente para púrpura fulminante, choque e morte. A meningite epidémica é frequente no inverno e pessoas de todos os grupos de idade podem ser infectadas. A distribuição, por grupo de idade, de cada propagação ou surto, é provavelmente diferente. Actualmente, no mercado internacional existem vacinas, como bivalente polissacarídeo, para prevenir os serogrupos A e C, tetravalente para prevenir os serogrupos A, C, Y, W-135 e vacina conjugada para prevenir o serogrupo C. Como esta doença é rara na nossa cidade nos últimos anos, por isso, o plano de vacinação não inclue vacinas para meningococo. Neste caso, a maior parte da população não têm imunidade contra meningite epidémica. Os Serviços de Saúde apelam aos cidadãos para tomar as seguintes medidas para prevenir a infecção meningocócica: -- Manter um sistema de ventilação adequado em recintos fechados e evitar estabelecimentos densamente frequentados. -- Lavar as mãos com mais frequência para manter uma boa higiene; cobrir a boca ou o nariz ao espirrar ou tossir e adoptar medidas de precaução no manuseamento das secreções nasais e orais. -- Escolher uma dieta equilibrada e não fumar, praticar exercício e descansar o suficiente; reforçar as suas defesas imunitárias. -- Caso tenha febre, dores de cabeça ou erupção cutânea, deve logo ir ao médico; as crianças com a doença não devem ir à escola ou ao jardim infantil temporariamente; caso tenha cefaleias intensas, rigidez da nuca ou alteração da consciência, deve ir imediatamente ao médico. -- Ao deslocar-se a zonas de epidemia, deve evitar os lugares densamente frequentados, as multidões e os lugares pouco ventilados; evite ter contactos com doentes.



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