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Análise dos Resultados do Inquérito de Conjuntura ao Sector Industrial Exportador


De acordo com os resultados do Inquérito de Conjuntura ao Sector Industrial Exportador (I.C.S.I.E.) no 3° trimestre de 2004, a duração média mensal da Carteira de Encomendas dos industriais inquiridos em Outubro de 2004 era de 3,32 meses, o que representou um decréscimo de 2,4% e 24,2% em comparação com o trimestre anterior (3,4 meses) e com o período homólogo do ano transacto (4,38 meses), respectivamente.
A Carteira de Encomendas com maior duração é detida pelas empresas do sector de “Vestuário e Confecções” (3,45 meses), seguindo-se as indústrias de “Outros Sectores” (2,24 meses) e de “Calçado” (2,2 meses).
Relativamente aos mercados de destino de exportação, a UE e os EUA são os principais mercados para as exportações de Macau, seguindo-se o Canadá. Quanto aos mercados dos outros países da Europa, Médio Oriente, outras regiões da Ásia-Pacífico, países africanos e Austrália, esses continuaram a apresentar comportamentos desfavoráveis, com uma situação de Carteira de Encomendas fraca.
No contexto das perspectivas para as exportações nos próximos seis meses, o conjunto das empresas inquiridas que antecipavam uma situação favorável foi de 36,9%, o que representou um decréscimo em relação ao trimestre anterior (52,4%), mas uma subida face ao período homólogo do ano passado (35,8%). Destas, 28,1% previam um ligeiro crescimento e 8,8% um forte aumento nas exportações. Entretanto, 36,8% das empresas inquiridas previam uma situação de estagnação, 13% um ligeiro decréscimo e 13,4% uma forte diminuição nas exportações.
Quanto ao mercado de trabalho, as empresas inquiridas exprimiram que o número de empregados do sector industrial exportador teve um crescimento ligeiro de 0,7% em relação ao trimestre anterior, mas um decréscimo de 6,7% face ao período homólogo do ano passado. Ao mesmo tempo, 71,6% das empresas exportadoras apontaram para uma insuficiência de trabalhadores, valor esse, superior em relação ao trimestre anterior (68,5%) e ao período homologo do ano transacto (56,9%), respectivamente. Entretanto, as necessidades de pessoal ainda são sentidas nas indústrias de “Brinquedos” e “Vestuário e Confecções”.
De acordo com os resultados do Inquérito, nas actividades de exportação do último trimestre, 76% das empresas inquiridas enfrentaram o problema de “Preços Mais Competitivos Praticados no Estrangeiro”, 55,5% “Insuficiência de Trabalhadores”, 49,8% “Preços Elevados das Matérias-Primas” e 35,3% “Insuficiente Volume de Encomendas”. Relativamente aos problemas acima referidos que afectam as actividades de exportação, os mais importantes sentidos pelas empresas exportadoras foram “Preços Mais Competitivos Praticados no Estrangeiro” (30,9%) e a “Insuficiência de Trabalhadores” (25,8%). Para os próximos três meses, as principais preocupações dos industriais inquiridos centram-se nos “Preços Mais Competitivos Praticados no Estrangeiro” (66,7%), “Insuficiência de Trabalhadores” (53,4%), bem como “Insuficiente Volume de Encomendas” (46,1%).



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