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Infecção meningocócica e a sua prevenção


A infecção meningocócica pode manifestar-se com sinais e sintomas de meningite ou meningococcémia sem meningite. Meningococo, a Neisseria meningitidis inclui os serogrupos A, B, C, W-135, X, Y e Z, entre os quais, não existe imunidade cruzada, isto é, a imunidade para um serogrupo não pode prevenir a infecção de outro serogrupo. A grande propagação é geralmente provocada pelos serogrupo A, B ou C, entre os quais, a mais frequente é pelo serogrupo A. Regiões áridas da África sub-Sahariana são consideradas zona de meningite epidémica, ocorrendo sempre grande propagação de meningite. O tempo de incubação habitual é 3-4 dias (variação: 2-10 dias). A transmissão faz-se por contacto directo ou por aspiração de secreções nasofaríngeas do doente ou de quem é saudável mas com bactéria, mantendo-se o período de transmissibilidade até ao desaparecimento do agente etiológico das secreções nasofaríngeas. A maior parte das pessoas infectadas só tem infecções nasofaríngeas, sendo possível não manifestar nenhum sintoma ou só ter doenças do tracto respiratório, parecendo gripe. Poucos doentes iniciam subitamente febre, cefaleias intensas, rigidez da nuca, náuseas e vómitos, podendo evoluir rapidamente para púrpura fulminante, choque e morte. A meningite epidémica é frequente no inverno e pessoas de todos os grupos de idade podem ser infectadas. A distribuição, por grupo de idade, de cada propagação ou surto, é provavelmente diferente. Actualmente, no mercado internacional existem vacinas, como bivalente polissacarídeo, para prevenir os serogrupos A e C, tetravalente para prevenir os serogrupos A, C, Y, W-135 e vacina conjugada para prevenir o serogrupo C. Como a vacina de meningite epidémica só pode manter a imunidade de curto período, é necessário repetir a vacinação; crianças de idade inferior a dois anos não mostram boa reacção de imunidade, por isso, a Organização Mundial de Saúde recomenda a vacinação destinada meramente ao grupo de pesssoas de alto risco, como soldados e novos alunos de universidade e, quando há possibilidade de surto da doença, realiza a vacinação de grande escala. O caso mais recente registado em Macau occoreu em 2001, uma doente do sexo feminino morreu de meningococcémia-serogrupo B. Actualmente, no mercado internacional ainda não há vacina eficiente destinada ao meningococo-serogrupo B. Ultimamente, houve uma pequena propagação de meningite epidémica nas Filipinas, o serogrupo envolvido ainda não é claro. Os residentes podem tomar as seguintes medidas para baixar a oportunidade de serem infectados. Medidas para prevenir a meningite epidémica - Manter um sistema de ventilação adequado em recintos fechados e evitar estabelecimentos densamente frequentados. - Lavar as mãos com mais frequência para manter uma boa higiene. - Escolher uma dieta equilibrada e não fumar, praticar exercício e descansar o suficiente; reforçar as suas defesas imunitárias. - Cobrir a boca ou o nariz ao espirrar ou tossir e adoptar medidas de precaução no manuseamento das secreções nasais e orais. - Na zona de epidemia e durante o período de propagação, evitar os lugares densamente frequentados, as multidões e os lugares pouco ventilados. - Ao permanecer na zona de epidemia, evitar ter contactos próximos com residentes locais. - Ao deslocar-se a África ou outras zonas de epidemia ou participar em actividades religiosas que envolvam grande concentração humana, deve ter sido vacinado previamente.



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