Secretário para a Economia e Finanças e chefe da Comissão Executiva da Zona de Cooperação Aprofundada, Lei Wai Nong, fala à comunicação social .
O secretário para a Economia e Finanças e chefe da Comissão Executiva da Zona de Cooperação Aprofundada, Lei Wai Nong, disse, hoje (17 de Setembro), que a Zona da Cooperação Aprofundada proporciona boas condições à diversificação adequada da economia de Macau, e será gerida sob o princípio de negociação, construção e administração conjuntas e partilha de resultados, aproveitando ao máximo as vantagens dos dois sistemas, injectando assim nova dinâmica para a implementação estável e duradoura do princípio «um país, dois sistemas» e a integração de Macau na conjuntura do desenvolvimento nacional.
Lei Wai Long esteve, esta tarde, na cerimónia de descerramento da placa das entidades de trabalho da Comissão Executiva da Zona de Cooperação Aprofundada entre Guangdong e Macau em Hengqin. Ao falar à comunicação social, Lei Wai Long, explicou que a Zona de Cooperação Aprofundada funcionará em regime de co-chefia, ou seja, será chefiada, conjuntamente, pelo Governador da Província de Guangdong e pelo Chefe do Executivo da Região Administrativa Especial de Macau (RAEM). Indicou tratar-se de uma concepção e disposição inovadoras, com as duas partes a enviarem funcionários que integrarão a Comissão de Gestão e a Comissão Executiva. A Comissão de Gestão é um órgão de tomada de decisão, designadamente sobre assuntos de relevância, grandes investimentos e nomeação importante de pessoal, entre outros. Actualmente, a Comissão Executiva é composta, principalmente, por governantes e funcionários públicos dos dois territórios.
Lei Wai Long frisou que vai definir o plano de trabalho de acordo com o rumo de desenvolvimento da Zona da Cooperação Aprofundada, promovendo o desenvolvimento diversificado das indústrais de Macau, focando-se principalmente em quatro indústrias principais, incluindo a indústria financeira moderna, ciência e tecnologia, indústria de big health e medicina tradicional chinesa, os produtos de Macau de turismo e cultura, introduzindo assim as marcas de Macau na Zona de Cooperação Aprofundada, transformando-os numa cadeia de indústria e diversificando mais os produtos.
Adiantou ainda que as políticas complementares relativas aos quadros qualificados, aos impostos, à separação de administração da Zona de Cooperação Aprofundada e aos benefícios fiscais aduaneiros no «Projecto Geral de Construção da Zona de Cooperação Aprofundada entre Guangdong e Macau em Hengqin» demonstram o forte apoio do Governo Central à Zona da Cooperação Aprofundada, designadamente todos os rendimentos decorrentes de investimentos até ao ano de 2024 serão colocados à disposição para fins de desenvolvimento da Zona, o apoio às indústrias de Macau e seu desenvolvimento em Hengqin, à investigação e produção na Zona de Cooperação Aprofundada, bem como as políticas aduaneiras, tendo a possibilidade de entrar no mercado nacional com uma população de 1,4 mil milhões. Sublinhou que, ao mesmo tempo, se deve aproveitar as facilidades de Macau e atrair mais quadros qualificados para em Hengqin, de forma a promover o desenvolvimento de indústrias.
Relativamente ao sector das convenções e exposições, Lei Wai Long disse que Macau tem à sua disposição mais de 200 mil metros quadrados para a realização de eventos nesta área, e que ao conjugar com Hengqin ou Zhuhai, aproveitar bem as políticas preferenciais da Zona de Cooperação Aprofundada, através de «uma conferência, dois locais» e «uma exposição, dois locais» para alargar o mercado, irá impulsionar o desenvolvimento do sector das convenções e exposições.
