O IPC Geral de Agosto de 2021 (102,61) aumentou 0,40%, face a Agosto de 2020 e este acréscimo foi ligeiramente superior ao de Julho (+0,38%), informam os Serviços de Estatística e Censos.
Em Agosto deste ano o crescimento homólogo do IPC Geral foi impulsionado, principalmente, pela ascensão dos preços: da gasolina; do gás de petróleo liquefeito; da electricidade e das refeições adquiridas fora de casa, bem como pelo aumento dos salários dos empregados domésticos. Contudo, a diminuição das rendas de casa e a descida dos preços: da carne de porco; das excursões; dos quartos de hotéis e dos serviços de telecomunicações compensaram parte do crescimento do índice de preços. De entre os índices de preços das secções de bens e serviços, os das secções dos transportes, assim como dos equipamentos e serviços domésticos subiram 4,43% e 3,68%, respectivamente, em termos anuais. Porém, os índices de preços das secções das comunicações, do vestuário e calçado, bem como da recreação e cultura desceram 3,75%, 2,99% e 2,93%, respectivamente. O IPC-A (102,66) e o IPC-B (102,55) subiram 0,31% e 0,50%, respectivamente, em termos anuais.
No mês em análise o IPC Geral ascendeu 0,08%, face a Julho de 2021. Os índices de preços das secções dos equipamentos e serviços domésticos, assim como dos transportes aumentaram 1,69% e 0,74%, respectivamente, em termos mensais, devido ao crescimento dos salários dos empregados domésticos, bem como ao aumento dos preços dos bilhetes de avião e da gasolina. O índice de preços da secção dos produtos alimentares e bebidas não alcoólicas subiu 0,07%, em termos mensais, graças ao aumento dos preços das refeições adquiridas fora de casa e dos produtos hortícolas, apesar dos preços das frutas terem diminuído. Paralelamente, o índice de preços da secção da habitação e combustíveis cresceu ligeiramente 0,01%, em termos mensais, em virtude da ascensão dos preços do gás de petróleo liquefeito, apesar da queda das rendas de casa. Por seu turno, o índice de preços da secção da recreação e cultura desceu 1,61%. O IPC-A e o IPC-B cresceram 0,07% e 0,10%, respectivamente, em termos mensais.
O IPC Geral médio dos 12 meses terminados no mês de referência, em relação aos 12 meses imediatamente anteriores (Setembro de 2019 a Agosto de 2020), baixou 0,54%. Salienta-se que os índices de preços das secções das comunicações (-8,89%) e da recreação e cultura (-8,47%) tiveram os maiores decréscimos. O IPC-A e o IPC-B, ambos índices médios, desceram 0,53% e 0,56%, respectivamente, face ao período anterior.
Nos oito primeiros meses do corrente ano, o IPC Geral médio decresceu 0,45%, em relação ao mesmo período do ano transacto. O IPC-A e o IPC-B, ambos índices médios, baixaram 0,48% e 0,42%, respectivamente, face ao idêntico período do ano precedente.
O IPC Geral permite conhecer a influência da variação de preços na generalidade dos agregados familiares de Macau. O IPC-A corresponde a cerca de 50% dos agregados familiares, que têm uma despesa média mensal compreendida entre 12.000 e 35.999 Patacas e o IPC-B corresponde a cerca de 30% dos agregados familiares, que têm uma despesa média mensal compreendida entre 36.000 e 62.999 Patacas.