【DST】Relatório de Revisão do Plano Geral do Desenvolvimento da Indústria do Turismo de Macau
Face ao novo ambiente, novas políticas, novas direcções e novas tendências do desenvolvimento da indústria turística, em sintonia com a visão do Governo da RAEM de transformar Macau num centro mundial de turismo e lazer, no final do ano passado, a Direcção dos Serviços de Turismo (DST) encarregou uma instituição de estudo de rever a situação de execução do Plano Geral do Desenvolvimento da Indústria do Turismo de Macau (adiante designado por Plano Geral) nos últimos cinco anos e, ao mesmo tempo, para proceder a uma revisão, actualização, integração e acréscimo, em resposta às mudanças actuais do ambiente turístico, e para corresponder às novas exigências do futuro desenvolvimento da indústria turística de Macau.
O resultado de primeira revisão e estudo do Plano Geral é divulgado hoje (dia 12). No futuro, os trabalhos relacionados serão desenvolvidos através de seis áreas, designadamente do enriquecimento de produtos e instalações turísticas, da promoção do turismo de qualidade, da optimização do marketing de precisão, do aperfeiçoamento da construção urbana, da utilização das tecnologias inteligentes e do alargamento da cooperação regional e internacional.
Avaliar cientificamente o desenvolvimento da indústria turística nos últimos cinco anos
A DST iniciou em 2015 a elaboração do Plano Geral, que estabelece as bases e orientações para o desenvolvimento da indústria turística de Macau nos 15 anos seguintes (até 2030). O Plano Geral, divulgado em 2017, conta com oito objectivos chave, 33 estratégias, 29 recomendações de planeamento e 91 planos de acção específicos no curto, médio e longo prazo, acompanhando o objectivo do Governo da RAEM de estabelecer a cidade como um centro mundial de turismo e lazer. Para o Plano Geral foi criado um mecanismo de avaliação, com o objectivo de ajustar oportunamente os objectivos principais, propostas e planos de acção, a fim de acompanhar os mais recentes desenvolvimentos da indústria do turismo de Macau.
No final de 2020, a DST encarregou uma instituição de estudo de proceder à revisão do Plano Geral, recolhendo de forma científica e sistemática as opiniões dos residentes, visitantes, operadores turísticos, associações, serviços públicos competentes, entre outras partes interessadas, sobre o desenvolvimento da indústria turística.
Planos de acção de curto prazo nos primeiros cinco anos com índice de cumprimento de 90%
A revisão abrangeu quatro aspectos: 1) Revisão e análise da situação do desenvolvimento da indústria do turismo de Macau; 2) Balanço da situação da execução do plano entre 2016 e 2020; 3) Aprofundamento dos cinco assuntos-chave (contribuição da indústria do turismo para a economia, cooperação turística regional, capacidade de acolhimento turístico, diversificação dos mercados de visitantes, turismo inteligente liderado pela tecnologia); 4) Aumento, diminuição e alterações dos planos de acção e dos indicadores-chave.
Numa retrospectiva sobre o nível de execução nos últimos cinco anos, de entre os 69 planos de acção de curto prazo do Plano Geral, já foram realizados e implementados 68 planos de acção de curto prazo, sendo que um plano de acção não é aplicável, e 62 já atingiram os critérios estipulados, tendo-se atingindo um índice de cumprimento de 90%. Por outro lado, os 22 planos de acção a médio e longo prazo estão a ser desenvolvidos de acordo com o planeamento.
Após revisão foram acrescentados 16 novos planos de acção
Com as orientações estipuladas pelas novas políticas e planos nacionais, Guangdong, Hong Kong e Macau estão a promover a implementação das “Linhas Gerais do Plano de Desenvolvimento da Grande Baía Guangdong-Hong Kong-Macau” e o aprofundamento da cooperação regional nas áreas da cultura e do turismo, enquanto a “Zona de Cooperação Aprofundada entre Guangdong e Macau em Hengqin” criou um novo contexto para uma cooperação mais abrangente entre Zhuhai e Macau.
Em simultâneo, a proposta do Governo da RAEM do conceito de “turismo +”, como política para promover o desenvolvimento da extensão da cadeia da indústria do turismo, bem como as mudanças do ambiente e modelo de turismo provocadas pela pandemia, modificaram a situação interna e externa da indústria turística de Macau.
Face ao novo ambiente, novas políticas, novas direcções e novas tendências acima referidos, após revisão, a DST manteve os oito principais objectivos, 33 estratégias e 29 recomendações de planeamento apresentados pelo Plano Geral de 2017. No entanto, em resposta às mudanças actuais no ambiente turístico, e com base na recolha das opiniões dos interessados e dos respectivos serviços responsáveis pela execução, foi feita uma revisão, actualização e integração dos planos de acção que já atingiram os objectivos e dos que estão em processo, tendo-se adicionado 16 novos planos de acção.
Após revisão e reordenamento, existem actualmente um total de 91 planos de acção, incluindo 77 planos faseados (0-5 anos) e 14 planos de longo prazo (6 anos ou mais).
Implementação e promoção de seis acções em foco
Depois da revisão, os 91 planos de acção definidos para as diversas fases e perspectivas do Plano Geral abrangem seis áreas, designadamente produtos e instalações turísticas, turismo de qualidade e apoio, marketing de precisão, construção urbana, desenvolvimento de tecnologias inteligentes, e cooperação regional e internacional, cujos trabalhos relacionados serão implementados e impulsionados através de acções em foco.
As acções em foco incluem programas de turismo marítimo, ecoturismo e produtos turísticos de alta qualidade; cursos de formação, base de educação na Grande Baía para promover o turismo de qualidade, optimizar a cooperação entre os sectores público e privado, contribuindo para o desenvolvimento do “turismo +”; reforçar a cooperação com o comércio electrónico e os meios de comunicação na internet, utilizando a análise de Big Data para promoção direccionada a grupos de visitantes de alto valor; explorar novos pontos de atracção turística, reforçar a ligação dos transportes marítimos, terrestres e aéreos; reforçar o uso de tecnologias inovadoras para melhorar a experiência dos visitantes e o ambiente de negócios; reforçar a cooperação turística aprofundada em Hengqin e na Grande Baía Guangdong-Hong Kong-Macau e retomar o turismo e os contactos interpessoais com outras regiões.
Por outro lado, o primeiro Relatório de Revisão também inclui, como referência, as estimativas dos indicadores-chave e tendências para 2025.
Os interessados podem fazer o descarregamento do Relatório de Revisão do Plano Geral do Desenvolvimento da Indústria do Turismo de Macau (versões em chinês, português e inglês) na página electrónica temática, em:
https://masterplan.macaotourism.gov.mo/index.php (em chinês), https://masterplan.macaotourism.gov.mo/home-pt/index.html (em português), https://masterplan.macaotourism.gov.mo/home-en/index.html (em inglês).
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