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Abertura ou não de Macau a estrangeiros é uma opção


O Chefe do Executivo, Ho Iat Seng, indicou que a abertura ou não de Macau a estrangeiros é uma opção, pois caso seja permitida a entrada de estrangeiros, o Interior da China irá impor restrições à entrada de residentes de Macau se se registarem casos confirmados. Actualmente, o número médio de residentes e turistas que atravessam os postos fronteiriços entre Macau e o Interior da China é de 350 mil pessoas por dia. Questionando como explicará o governo a estes cidadãos, caso eles se vejam impedidos de entrar no Interior da China, logo esta é uma questão de escolha.

O Chefe do Executivo frisou que se Macau abrir a estrangeiros sem o consenso do Interior da China, inevitavelmente serão adoptadas restrições à entrada de residentes de Macau, e assim Macau ficará numa posição de impotência. Explicou que esta é a razão pela qual ainda não foi retomada a normalidade da circulação de pessoas entre Hong Kong e Macau, pois é necessário considerar os factores do Interior da China. A decisão sobre a entrada dos residentes de Macau no Interior da China não cabe ao governo de Macau, devendo cumprir os requisitos do Interior da China.

Adiantou que Macau tem negociado com as autoridades competentes do Interior da China o reinício de excursões do Interior da China a Macau, acreditando que, quando a taxa de vacinação na RAEM atingir os 80 por cento, algumas províncias e cidades poderão abrir excursões para Macau. No que diz respeito aos vistos electrónicos, o governo vai empenhar-se e tentar que seja possível, contudo o Interior da China tem as suas próprias considerações quanto há possibilidade de aumentar significativamente o número de vistos electrónicos para Macau, matérias continuam ainda em negociação.