Na conferência de imprensa realizada no dia 18 de Novembro pelo Centro de Coordenação de Contingência do Novo Tipo de Coronavírus, a Coordenadora, Dr.ª Leong Iek Hou afirmou que, por quarenta (40) dias consecutivos, não se registam novos casos confirmados.
No total foram registados 77 casos confirmados da COVID-19 em Macau, dos quais, setenta e sete (77) tiveram alta hospitalar, sessenta (60) foram casos importados do exterior e dezassete (17) foram relacionados com casos importados. Até ao momento não foi registado qualquer caso de infecção entre os profissionais de saúde nem casos mortais.
No Centro Clínico de Saúde Pública, no Alto de Coloane, há doze (12) pessoas em isolamento do período de convalescença (os dois testes consecutivos de ácido nucleico do doente do 75.º caso deram resultados negativos, o que atendeu a critérios de alta, tendo sido entrado no período de convalescença de isolamento em 17 de Novembro), e dois (2) indivíduos provenientes de áreas de alto risco.
Até às 16h00 de 18 de Novembro, foram administradas 877.412 doses da vacina, num total de 477.861 pessoas vacinadas, das quais 72.117 com a primeira dose da vacina, 402.310 pessoas e 3.434 pessoas completaram as duas e três doses da vacina respectivamente.
Nas últimas 24 horas, foram registados vinte e dois (22) eventos adversos ligeiros; zero (0) eventos adversos graves, sendo nove (9) casos relativos à vacina inactivada da Sinopharm e treze (13) casos relativos à vacina de BioNTech mRNA. Desde o início da vacinação até ao presente momento, houve 3.688 notificações de eventos adversos, incluindo 3.679 ligeiros, nove (9) graves. Quanto a testes de ácido nucleico, foram testadas em Macau 28.265 pessoas no dia 17 de Novembro.
Por 7 dias consecutivos entre 11 e 17 de Novembro, mais 576 pessoas foram submetidas a observação médica, das quais 228 são residentes de Macau, 348 não residentes de Macau. Até dia 17 de Novembro, o número acumulado de pessoas submetidas a observação médicas era de 54.436. Actualmente, há ainda 1.174 pessoas que se encontram submetidas a observação médica, das quais 1.173 pessoas em hotéis designados e 1 pessoa em instalações dos Serviços de Saúde.
Foi esclarecido na conferencia de imprensa alguns jornais relataram que quando os residentes utilizaram o teste de ácido nucleico gratuito fornecido pelo Governo pela primeira vez, as instituições de teste de terceiros informaram que os resultados de testes de ácido nucleico não podiam ser carregados no sistema do código de saúde, nem ser usados para passagem fronteiriça. Após a verificação com as instituições de teste de terceiros, os Serviços de Saúde esclareceram que esta reportagem não corresponde à verdade. Todos os residentes de Macau e trabalhadores não residentes têm um teste de ácido nucleico gratuito, cujo resultado será carregado no sistema do código de saúde, o que pode ser utilizado para passagem fronteiriça.
Até ao presente momento, foram registados um total de 492.515 indivíduos que já utilizaram o teste gratuito, dos quais 409.720 residentes de Macau, 82.795 trabalhadores não residentes. Sobre os resultados de testes de ácido nucleico não podem ser carregados no sistema do código de saúde, não sendo afastada a possibilidade dos residentes usarem outras ligações de testes gratuitos para fazer marcação. Portanto, os resultados não serão carregados no sistema do código de saúde.
A Dr.ª Leong Iek Hou também apresentou sobre as novas funções do registo de itinerários na nova aplicação para telemóvel do Código de Saúde de Macau (para informações mais detalhadas, consultar powerpoint em anexo), disse que as funções principais tem como objectivo: 1) ajudar os infectados e contactos a recordar, de forma precisa, os itinerários recentes, com vista a coordenar com os trabalhos de investigação epidemiológica dos Serviços de Saúde; 2) os residentes podem, através da aplicação, fazer a comparação com os itinerários dos infectados, a fim de obter mensagens de alerta de risco em tempo útil; 3) acelerar a identificação e gestão dos grupos-alvo, de modo a elevar a eficácia de combate à epidemia.
Em comparação com a versão da página electrónica do Código de Saúde, para além da original função da declaração de saúde, na aplicação móvel do Código de Saúde são adicionadas mais duas funções: registo de itinerários e verificação de risco. Os utilizadores devem descarregar a aplicação móvel e fazer leitura do Código QR para o estabelecimento aquando da entrada desse espaço. Os registos serão armazenados na própria aplicação móvel dos residentes por 28 dias, sendo estes apagados automaticamente quando sejam ultrapassados os 28 dias no sistema informático de rectaguarda dos telemóveis. Caso surja novo caso confirmado, após obtido o consentimento da pessoa diagnosticada, os registos de estabelecimentos podem ser carregados no sistema informático de rectaguarda dos Serviços de Saúde que irá determinar os estabelecimentos onde a pessoa confirmada esteve como estabelecimentos de risco. Os registos de itinerários apenas podem ser carregados no sistema somente com vontade do utilizador.
A partir de quinta-feira (dia 18), os residentes podem descarregar a “Aplicação para Telemóvel do Código de Saúde de Macau”. Os locais a título experimental da primeira fase são os estabelecimentos médicos e serviços subordinados aos Serviços de Saúde, bem como duas actividades de grande dimensão: Grande Prémio de Macau e Festival de Gastronomia de Macau.
No que diz respeito às questões levantadas pela comunicação social sobre a aplicação móvel do Código de Saúde de Macau, a Dr.ª Leong Iek Hou disse que esta é uma primeira fase, a título experimental, quando a aplicação móvel funcionar de forma satisfatória, será promovida aplicada em mais locais, tais como estabelecimentos de restauração ou de entretenimento, transportes públicos, entre outros. Frisou que todos os itinerários serão apenas registados no telemóvel dos utilizadores, sendo o registo de itinerários de carácter voluntário e os residentes podem optar por registar-se ou não.
Caso haja algum caso diagnosticado da COVID-19, as autoridades necessitam de obter o consentimento do paciente antes de poderem carregar os itinerários para o banco de dados e criar uma lista de estabelecimentos de risco. No entanto, não será excluída a possibilidade de exigir a todas as pessoas o registo obrigatori dos itinerários aquando da entrada em determinados estabelecimentos (por exemplo, serviços públicos ou estabelecimentos com maior número de pessoas ou com longa duração de permanência), devido à evolução da situação epidémica e necessidade de prevenção da epidemia no futuro.
O lançamento da aplicação para telemóvel não se limita às deslocações dos residentes, mas facilita o registo de itinerários e na avaliação de riscos, notificando os riscos atempadamente junto dos Serviços de Saúde, para que os residentes possam recorrer ao médico o mais rápido possível, no sentido de combater em conjunto à epidemia.
Após o lançamento da aplicação móvel do Código de Saúde de Macau, a versão da página electrónica do Código de Saúde de Macau ainda pode ser utilizada. Mas a aplicação móvel, cujas funções são mais do que a versão da página electrónica, será mais conveniente do que a versão da página electrónica, podendo os residentes optar por utilizar de acordo com as suas preferências.
A função da declaração de saúde na aplicação móvel é igual à da versão da página electrónica, podendo os residentes adicionar este tipo de informações dos acompanhantes, mas as informações de itinerários não. Quando se trata das funções do registo de itinerários e da verificação de risco, estas apenas são aplicadas a telemóveis, registando somente a situação dos próprios utilizadores.
A Dr.ª Leong adiantou que, enquanto as autoridades lançam, a título experimental, a aplicação móvel do código de saúde, estas também estão a conceber outros meios electrónicos para ajudar os idosos ou pessoas sem telefone inteligente a registar os seus itinerários, por exemplo, cabe aos estabelecimentos fazer leitura do “código de saúde” dos residentes para efeitos de registo. As autoridades poderão solicitar aos estabelecimentos que forneçam os registos caso esses estabelecimentos sejam classificados como estabelecimentos de riscos.
Quanto à situação mais recente sobre a terceira dose de reforço, a Dr.ª Leong indicou que, todos os dias, cerca de 300 a 500 pessoas estão diariamente a marcar a administração da terceira dose de reforço, não tendo sido detectada qualquer reacção adversa, apelando novamente aos residentes que reúnam os requisitos para ser vacinados o mais rápido possível.
Na conferência de imprensa, a Chefe do Departamento de Comunicação e Relações Externas da Direcção dos Serviços de Turismo, Dr.ª Lau Fong Chi, o Chefe da Divisão de Relações Públicas do Corpo de Polícia de Segurança Pública, Dr. Lei Tak Fai relataram, respectivamente o número de pessoas que estão sujeitas a observação médica em hotéis designados e a situação de entradas e saídas na última semana de Macau. Eles responderam também as perguntas dos jornalistas.
Estiveram presentes na conferência de imprensa: a Chefe do Departamento de Comunicação e Relações Externas da Direcção dos Serviços de Turismo, Dr.ª Lau Fong Chi, o Chefe da Divisão de Relações Públicas do Corpo de Polícia de Segurança Pública, Dr. Lei Tak Fai e a Coordenadora do Núcleo de Prevenção de Doenças Infecciosas e Vigilância de Doença do Centro de Prevenção e Controlo da Doença dos Serviços de Saúde, Dr.ª Leong Iek Hou.