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Centro de Contingência apelou à instalação da APP do Código de Saúde de Macau que permite conhecer nível de risco

Conferência de imprensa do Centro de Coordenação e Contingência de Novo Tipo de Coronavírus

Na conferência de imprensa realizada no dia 25 de Novembro pelo Centro de Coordenação de Contingência do Novo Tipo de Coronavírus, a Coordenadora, Dr.ª Leong Iek Hou afirmou que, por quarenta e sete (47) dias consecutivos, não se registam novos casos confirmados.

No total foram registados 77 casos confirmados da COVID-19 em Macau, dos quais, setenta e sete (77) tiveram alta hospitalar, sessenta (60) foram casos importados do exterior e dezassete (17) foram relacionados com casos importados. Até ao momento não foi registado qualquer caso de infecção entre os profissionais de saúde nem casos mortais.

No Centro Clínico de Saúde Pública, no Alto de Coloane, há doze (12) pessoas em isolamento do período de convalescença, e três (3) indivíduos provenientes de áreas de alto risco.

Até às 16h00 de 25 de Novembro, foram administradas 903.143 doses da vacina, num total de 481.542 pessoas vacinadas, das quais 56.532 com a primeira dose da vacina, 417.806 pessoas e 7,204 pessoas completaram as duas e três doses da vacina respectivamente.

Por 7 dias consecutivos entre 18 e 24 de Novembro, mais 492 pessoas foram submetidas a observação médica, das quais 192 são residentes de Macau, 300 não residentes de Macau. Até dia 24 de Novembro, o número acumulado de pessoas submetidas a observação médicas era de 54.928. Actualmente, há ainda 1.171 pessoas que se encontram submetidas a observação médica, das quais 1.167 pessoas em hotéis designados e 3 pessoas em instalações dos Serviços de Saúde.

Sobre a utilização da Aplicação Móvel de Código de Saúde, até 24 de Novembro, 53.079 pessoas registaram o aplicativo móvel do Código de Saúde de Macau. Desde 23 de Novembro até às 9h00 de 25 de Novembro, 159.255 pessoas declararam o Código de Saúde por meio do aplicativo e ao mesmo tempo, 2,23 milhões de pessoas usaram a versão de internet.

Perante os números obtidos, os cidadãos que descarregaram o aplicativo móvel estão dispostos a usar o aplicativo para declarar o código de saúde.

A Coordenadora salientou que a utilização geral da aplicação móvel do Código de Saúde de Macau é favorável e que os Serviços de Saúde vão continuar a recolher as opiniões junto do público e a melhorar o aplicativo. A fim de promover ainda mais o uso do aplicativo, todos os serviços públicos estão a criar a possibilidade de afixação do Código QR exclusivo durante ainda o mês de novembro, o que permitirá aos cidadãos registar os seus itinerários os dados no serviço público relacionado.

A Coordenadora apelou novamente aos cidadãos para o descarregamento do aplicativo móvel, porque é mais estável e mais conveniente em comparação com a versão de internet. Além da função existente de declaração de saúde, foram adicionadas as funções de registo de itinerário e de avaliação de risco. Em caso de aparecimento de epidemia, o permite ajudar os cidadãos saber o seu risco de infecção o mais cedo possível.

Questionada sobre a necessidade dos atletas nacionais da China medalhados nos jogos olímpicos, efectuarem quarentena a coordenadora disse não possuir informações de momento mas salientou que isso dependerá do seu histórico de viagens. Todos os indivíduos que entrem Macau (incluindo residentes de Macau e não residentes de Macau), são sujeitos a observação médica dependendo do histórico de viagens se estiveram ou não em regiões de alto risco nos últimos 14 dias ou 21 dias; caso contrário, não será necessária observação médica.

Relativamente à possibilidade de passagem fronteiriça entre Hong Kong, Macau e o Interior da China, destacou que as medidas relacionadas entre as três regiões são consistentes e que será anunciada imediatamente se houver notícias actualizadas.

Sobre os problemas de carregamento dos resultados do Código de Saúde de Macau pela companhia de Nan Yue, a Coordenadora respondeu que de acordo com as informações disponíveis junto do departamento técnico, diferentemente de outras empresas, o sistema de carregamento de Nanyue não seguia os procedimentos padrão, o que causou problemas técnicos e provocou falhas no carregamento de dados durante um determinado período de tempo.

Ao detectar problemas, procedeu-se imediatamente à correcção, conseguindo-se estabelecer a normalidade. A Coordenadora lembrou novamente que as empresas terceiras devem tomar todas as medidas preventivas para evitar a recorrência destes problemas.

Relativamente a sessão especial de proximidade de vacinação nos casinos, a coordenadora adiantou que que o Governo tem comprometido a cooperação com diferentes instituições, com a meta de promover a vacinação.

Anteriormente, a vacinação só se destinava a trabalhadores, mas recentemente os destinatários pretendem agora vacinar a população alvo através de sessões especiais, daí as autoridades têm avaliado a eficácia da implementação desta medida, pelo que as sessões exclusiva em outras instituições será possível quando abertas aos residentes que vivem nas proximidades.

Em relação às políticas de vacinação em Macau, segundo as directrizes antiepidémicas actuais, os residentes que participam nos festivais, de grande escala, que não podem sempre usar máscaras ou manter distância adequada durante as actividades, devem sujeitar ao teste ou vacinação completa de 2 doses. Isto é exigido das directrizes emitidos pelos Serviços de Saúde. Contudo, as exigências mais rigorosas apresentadas pelas outras instituições sempre são abertas, porque o vírus variante Delta que está a circular a nível mundial é altamente contagioso.

Mesmo que a vacina tenha sido administrada, o risco de infecção e transmissão não pode ser descartado, de forma completa, mas a vacinação pode reduzir bastante a ocorrência de doenças graves e morte.

A taxa de vacinação em Macau é insuficiente, em particular a taxa de vacinação de idosos ou doentes crónicos não é elevada. As pessoas vacinadas ainda estão em risco de infecção e transmissão, pelo que o teste de ácido nucleico é necessário daí poder existir uma dupla protecção, razão pela qual a combinação com a vacinação e o ácido nucleico é a principal medida antiepidémica no mundo.

A médica também apontou que a taxa actual de vacinação em Macau é de mais de 90%, na faixa etária entre os 20 a 50 anos; cerca de 80% na faixa etária entre os 50 a 60 anos; cerca de 50% na faixa etária entre os 60 a 70 anos; por volta de 30% na faixa etária entre os 70 até 80 anos e apenas 12% na faixa etária mais de 80 anos.

Em comparação com outras regiões, a taxa de vacinação de Macau apresenta vantagens, na faixa etária dos jovens e das pessoas de meia-idade, mas a taxa de vacinação para os idosos é muito baixa. Presentemente, a taxa de vacinação para idosos em Portugal é superior a 90%, a taxa de vacinação para idosos na Austrália e em alguns países do Sudeste Asiático também é muito elevada, daí que os idosos são as pessoas mais necessitadas e têm prioridade em serem vacinadas.

O risco entre os idosos não vacinados e vacinados pode ser de 9 a 10 vezes superior as situações normais. De acordo com os dados de pesquisa mais recentes em Singapura, a taxa de mortalidade de idosos não vacinados infectados é de cerca de 20% e a taxa de mortalidade por infecção após a vacinação é de cerca de 2%, sendo uma diferença de 10 vezes. Nas actuais consultas médicas nos centros de saúde e na consulta externa de especialidades do CHCSJ, os doentes são notificados da importância da vacinação através de sistema informático, automaticamente.

A taxa de sucesso na promoção da vacinação através dos médicos é bastante positiva, cerca de 43 em cada 100 residentes que não tenham sido vacinados acabam por administrar a vacina.

Actualmente, os residentes têm muitas considerações sobre a vacina, a maioria dessas considerações são informações não compreendidas; não serem adequados para a vacinação; não serem elegíveis para vacinação ou vacinar-se-á quando está mais saudável. Daí a Dr.ª Leong Iek Hou exortou novamente que, os idosos, pessoas que sofrem de doenças crónicas, de situações cancerígenas graves ou com baixa imunidade devem vacinar-se o mais cedo possível, de modo a reduzir os eventuais riscos de doenças graves ou morte, em caso de infecção.

Quanto à entrada em Macau dos residentes de Macau que tiveram confirmação da doença no exterioe a médica explicou que segundo as medidas antiepidémicas de Macau, todos os infectados, incluindo residentes de Macau que tenham sido diagnosticados no exterior, podem entrar Macau mediante apresentação de certificado de recuperação da COVID-19, emitido no prazo mínimo de 2 meses após o início da doença de COVID-19 do mesmo ou após o primeiro resultado positivo do teste de ácido nucleio do mesmo.

A intenção original desta medida é que a variante Delta, de contágio elevado, e em alguns casos super-propagador, evitar o risco de transmissão do vírus pelas pessoas confirmadas durante a viagem, reduzir a incidência de infecção e cumprir o princípio essencial de prevenção de epidemia de "prevenção de casos importados".

Os residentes de Macau que pretendam viajar para o exterior devem estar vacinados, previamente, a fim de reduzir o risco de infecção; caso sejam infectados no exterior, recomenda-se que permaneçam no local para tratamento médico, de modo a evitar o agravamento da doença ou a transmissão a outras pessoas, durante a viagem para Macau.

Na conferência de imprensa, a Chefe da Divisão de Relações Públicas da Direcção dos Serviços de Turismo, Dr.ª Lam Tong Hou relatou o número de pessoas que estão sujeitas a observação médica em hotéis designados e anunciou que o Hotel Tesouro – hotel de observação médica exclusivo para portadores de alto risco será disponibilizado a partir de 1 de Dezembro. A marcação de quarto estará disponível a partir de 27 de Novembro (n.º de linha verde:2885 0188) e mais informações serão divulgadas posteriormente no site da DST.

O Chefe da Divisão de Operações e Comunicações da PSP, Ma Chio Hong relatou a situação de entradas e saídas na última semana de Macau.

Estiveram presentes na conferência de imprensa: o Chefe da Divisão de Operações e Comunicações da PSP, Ma Chio Hong, a Chefe da Divisão de Relações Públicas da Direcção dos Serviços de Turismo, Dr.ª Lam Tong Hou e a Coordenadora do Núcleo de Prevenção de Doenças Infecciosas e Vigilância de Doença do Centro de Prevenção e Controlo da Doença dos Serviços de Saúde, Dr.ª Leong Iek Hou.

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