Na conferência de imprensa realizada no dia 2 de Dezembro pelo Centro de Coordenação de Contingência do Novo Tipo de Coronavírus, a Coordenadora, Dr.ª Leong Iek Hou afirmou que, por cinquenta e quatro (54) dias consecutivos, não se registam novos casos confirmados. No total foram registados 77 casos da COVID-19 em Macau, todos com alta hospitalar. Até ao momento não foi registada qualquer infecção entre profissionais de saúde nem casos mortais. No Centro Clínico de Saúde Pública, no Alto de Coloane, há oito (8) pessoas em isolamento do período de convalescença e cinco (5) indivíduos provenientes de áreas de alto risco.
Até às 16h00 de 2 de Dezembro, foram administradas 924.015 doses da vacina.
Existem 485.074 pessoas que receberam pelo menos 1 dose, das quais 46.447 com a primeira dose da vacina, 426.881 pessoas e 11.746 pessoas completaram as duas e três doses da vacina respectivamente.
Nas últimas 24 horas, foram registados nove (9) eventos adversos ligeiros; zero (0) eventos adversos graves, sendo oito (8) casos relativos à vacina inactivada da Sinopharm e um (1) caso relativo à vacina de BioNTech mRNA. Desde o início da vacinação até ao presente momento, houve 3.859 notificações de eventos adversos, incluindo 3.849 ligeiros, dez (10) graves. Quanto a testes de ácido nucleico, foram testadas em Macau 18.210 pessoas no dia 1 de Dezembro.
Por 7 dias consecutivos entre 25 Novembro e 1 de Dezembro, mais 485 pessoas foram submetidas a observação médica, das quais 216 são residentes de Macau, 269 não residentes de Macau. Até ao dia 1 de Dezembro, o número acumulado de pessoas submetidas a observação médicas era de 55.413. Actualmente, há ainda 1.102 pessoas que se encontram submetidas a observação médica, das quais 1.098 pessoas em hotéis designados e 4 pessoas em instalações dos Serviços de Saúde.
O Centro de Coordenação anunciou que a partir do dia 2 de Dezembro de 2021os casos de infecção assintomática e os casos confirmados passam a ser estatisticamente separados (para informações mais detalhadas, consultar outro comunicado através do link: https://www.gcs.gov.mo/detail/pt/N21LB43DHx?1 ). A Dr.ª Leong Iek Hou adiantou que as medidas antiepidémicas aplicadas para todas as pessoas infectadas mantêm-se, ou seja, as autoridades de saúde continuam a exigir todas as pessoas infectadas que sejam submetidas a observação médica, diagnóstico e tratamento em locais designados até que seus resultados de testes de ácido nucléico sejam negativos, devendo essas pessoas ser sujeitas ao isolamento do período de convalescença antes de entrar na comunidade.
Por outro lado, a Dr.ª Leong Iek Hou manifestou que, de forma a promover ainda mais a utilização da função de “registo de itinerário” no Código de Saúde de Macau, desde 1 de Dezembro de 2021, o Código QR exclusivo para estabelecimentos será afixado em todos os serviços públicos, por forma a que os residentes registem os seus itinerários. Os Serviços de Saúde incentivam mais uma vez os residentes a descarregar e utilizar a aplicação móvel.
Relativamente à evolução e às medidas de prevenção e controlo da Variante Ómicron, a Dr.ª Leong Iek Hou disse que a Organização Mundial da Saúde (OMS) definiu Ómicron como “Estirpe do SARS-CoV-2 (Variante Ómicron) que merece atenção”, mas actualmente a OMS ainda não determinou se a Variante Ómicron é mais contagiosa ou patogénica em comparação com outras variantes do SARS-CoV-2. A OMS, em colaboração com diferentes especialistas e grupos, vai estudar, julgar e observar o impacto causado pela Variante Ómicron nas actuais medidas antiepidémicas e eficácia das vacinas.
O método disponível de detecção de ácido nucleico em Macau pode detectar o vírus genético. A par disso, Macau também adoptou a capacidade de sequenciamento genético que possa diagnosticar se é nova estirpe do SARS-CoV-2 (Ómicron) ou outras estirpes virais.
Em termos de prevenção e controlo, o Governo da RAEM tem cumprido a estratégia antiepidémica nacional de “Prevenir casos importados, evitar o ressurgimento de casos internos”. Aliás para prevenir a entrada em Macau da estirpe do SARS-CoV-2 (Variante Ómicron) desde as 00h00 do dia 28 de Novembro de 2021, é proibida a chegada de aeronaves civis a Macau com qualquer pessoa que tenha estado num determinado país de África nos últimos 21 dias;
Quanto à prevenção de ressurgimento de casos internos, o Governo da RAEM tem melhorado estritamente supervisão e gestão de estabelecimentos e grupos-chaves. Volta-se a referir que a vacinação contra a COVID-19 pode efectivamente reduzir o risco de doença grave e morte após a infecção.
O Governo da RAEM continuará a promover a vacinação por meio de vários meios e a ajustar de forma dinâmica as medidas antiepidémicas actuais mediante avaliação de situação epidémica.
Questionada pelos jornalistas sobre as medidas de acompanhamento de contactos próximos por via secundária, a coordenadora adiantou que, a gestão de grupos de risco em Macau é baseada nas diretrizes da Comissão Nacional de Saúde que foram elaboradas através de elevada quantidade de dados e de análises epidemiológicas.
Caso os contactos próximos relevantes continuem a obter testes negativo e os contatos próximos por via secundária não tenham resultado positivo após 7 dias, daí podem ser realizados autogestão de saúde, após 7 dias de observação médica.
Relativamente ao progresso sobre passagem fronteiriça entre Interior da China, Hong Kong e Macau, explicou que os Governos têm mantido comunicação estreita e acompanhando a articulação com o Código de Saúde de Hong Kong. Mas, futuramente, qual o grupo de pessoas com prioridade em passagem fronteiriça entre Hong Kong e Macau sem isolamento ainda fica por discussão com detalhes. Todas as informações relevantes ficam por anunciar.
No caso de chegada de delegações de representantes nacionais, espera-se que sejam implementadas medidas de passagem fronteiriça com Hong Kong sem isolamento; caso contrário, os representantes nacionais que cheguem a Macau através de Hong Kong, de acordo com as actuais medidas antiepidémicas, devem ser submetidos a observação médica. Além disso, em conformidade de actuais medidas antiepidémicas de Macau, os não residentes de Macau provenientes de países estrangeiros são proibidos de entrar em Macau e os residentes de Macau têm de cumprir condições específicas para entrar em Macau, tais como a necessidade de vários testes de ácido nucleico, 2 doses administradas contra a COVID-19, e devem reunir condições específicas para que possam regressar a Macau.
Em relação à vacinação, a actual taxa de vacinação destinada aos menores de 12 anos em Macau é de 0,2%. No total foram vacinadas 101 crianças. Não se pode descartar o motivo pelo qual não existem muitas crianças vacinadas, pois o tempo de redução da idade de vacinação é relativamente curto (só 1 semana), além de coincidir com os exames escolares.
Também está a decorrer o período de vacinação contra a gripe e a vacinação entre COVID-19 e gripe deve ter um intervalo de 14 dias.
O Governo da RAEM continua a incentivar a vacinação do público, e os residentes devem entender que a vacinação e o uso de medidas antiepidémicas pessoais são as formas mais eficazes de se protegerem e proteger as suas famílias.
Sobre a aquisição de medicamentos e vacinas, em termos de medicamentos contra a COVID-19, as autoridades competentes de aquisição de medicamentos têm monitorizado os últimos desenvolvimentos em medicamentos a nível mundial. O Governo da RAEM irá definitivamente comprar estes medicamentos e garantir o seu stock, desde que os medicamentos sejam eficazes e aprovados pela administração internacional de medicamentos. Já foram comprados vários medicamentos existentes a nível mundial para COVID-19 existem em stock em armazém e continuam a ser adquiridos medicamentos mais desenvolvidos.
Quanto à aquisição de vacinas contra novas variantes, o Governo da RAEM está atento à evolução científica e à introdução de novas tecnologias, mas nenhum laboratório, realmente está a produzir novas vacinas. Se isso acontecer Macau, irá comprar certamente comprar vacinas mais eficazes e protetoras o mais rápido possível.
Na conferência de imprensa, a Chefe do Departamento de Comunicação e Relações Externas da Direcção dos Serviços de Turismo, Dr.ª Lau Fong Chi relatou o número de pessoas que estão sujeitas a observação médica em hotéis designados. O Chefe da Divisão de Ligações Públicas da PSP, Lei Tak relatou a situação de entradas e saídas na última semana de Macau.
Estiveram presentes na conferência de imprensa: a Chefe do Departamento de Comunicação e Relações Externas da Direcção dos Serviços de Turismo, Dr.ª Lau Fong Chi, o Chefe da Divisão de Relações Públicas do Corpo de Polícia de Segurança Pública, Dr. Lei Tak Fai e a Coordenadora do Núcleo de Prevenção de Doenças Infecciosas e Vigilância de Doença do Centro de Prevenção e Controlo da Doença dos Serviços de Saúde, Dr.ª Leong Iek Hou.