O conselheiro de Estado e secretário-geral do Conselho de Estado, Hua Jianmen, considera boa a acutal situação do desenvolvimento económico e comercial entre a China e os países de língua portuguesa, as partes envolvidas devem criar uma relação complementar e de benefício mútuo nos domínios da economia, comércio, ciência e recursos, entre outras. Sublinhando existir grandes potencialidades e vasto panorama na cooperação. Hua Jianmen ao discursar, hoje 24 de Setembro, na cerimónia inaugural da 2ª Conferência Ministerial do Fórum para a Cooperação Económica e Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa (Macau) (abrevidamente Fórum), congratula, em nome do Governo da China, a realização da conferência. Adiantou que o governo chinês aprecia bastante os esforços de Macau na concretização do “Plano de Acção para a Cooperação Económica e Comercial” da primeira Conferência Ministerial. E está convicto de Macau irá desempenhar funções mais activas nos fóruns a realizar no futuro. Disse acreditar que com o segundo Plano de Acção serão definidas a direcção, domínio e formas de cooperação económica e comercial para a fase seguinte, com o objectivo de alcançar resultados mais profícuos. Durante estes três anos, com base na cooperação económica e comercial as respectivas partes envolvidas no Fórum intensificaram o desenvolvimento das relações bilaterais e multi-laterais, visitas mútuas de altos dirigentes, e o desenvolvimento rápido de investimento nas áreas de comércio, de infra-estruturas, laboral, de recursos humanos, tendo assim aprofundado o entendimento e amizade entre a China e os países de língua portuguesa. Hua Jianmin disse estar satisfeito, desde o regresso de Macau à pátria, pelos principios de “um país, dois sistemas”, “Macau governado pelas suas gentes” e “elevado grau de autonomia”, estarem a ser seguidos rigorosamente. E sob a liderança do Chefe do Executivo e do governo da RAEM no seu todo, Macau encontra-se, actualmente, com estabilidade política e o povo unido, bem como estabilidade social e com um desenvolvimento económico repleto de oportunidades. Adiantando que o desenvolvimento e a prosperidade de Macau levam a que o território se desenvolva numa plataforma importante para a cooperação económica e comercial entre a China e os países de língua portuguesa. O conselheiro aproveitou a oportunidade para apresentar quatro sugestões para aprofundar a cooperação: (1) alargar o nível da cooperação: As partes envolvidas devem desenvolver da melhor forma as suas potencialidades no comércio, investimento, logística, comunicação, agricultura e pesca, recursos naturais e na construção de infra-estruturas, a fim de o volume de negócios entre a China e os países de língua portuguesa no ano de 2009 cifra-se em 45 mil milhões a 50 mil milhões de dólares americanos. E, assim, se consiga duplicar o montante de investimento nos anos de 2007 a 2009. Referiu ainda que tendo em conta a necessidade do desenvolvimento económico dos países de língua portuguesa no continente Ásiático e Africano, o Governo Chinês decidiu oferecer, nos anos de 2007 a 2009, uma linha de crédito bonificado no valor de 800 milhões de renminbis, por forma a concretizarem os projectos de construção, depois de avaliada a viabilidade dos mesmos pelas instituições financeiras da China; (2) alargar o domínio da cooperação: Tentar através de estudos aumentar o intercâmbio e a cooperação nos domínios financeiro, turismo, saúde, ciência, educação e cultura; (3) reforçar a cooperação nos recursos humanos: Realizar conjuntamente projectos de formação para todos nas diferentes áreas. A China vai empenhar-se em ajudar os países de língua portuguesa em desenvolvimento na formação na área de turismo, comércio, finanças e gestão comercial e administrativa; (4) Aperfeiçoar o mecanismo do Fórum: Desenvolver da melhor forma os efeitos do Fórum promovendo as relações bilaterais e multi-laterais na área da economia e do comércio, e estudar a maneira de promover uma cooperação pragmática entre os membros do Fórum.