Nos últimos dias, a Polícia Judiciária recebeu várias queixas de pessoas que diziam que tinham recebido chamadas telefónicas em que alguém, que falava em Cantonês ou Mandarim, alegava ser funcionário de um certo “serviço público” ou entidades, acusando a vítima de ter participado num crime ou que o número do telemóvel registado em seu nome estava envolvido num crime, ou um documento importante da vítima que ainda não tinha sido recebido, a pessoa ao telefone pedia à vítima que lhe desse os seus dados pessoais para verificar a identidade. As vítimas suspeitaram da chamada, desligaram imediatamente e fizeram queixa.
Com a aproximação do ano novo lunar, a PJ alerta os cidadãos para que estejam ainda mais atentos para prevenir eventuais burlas, evitando que os criminosos tenham acesso aos seus dados pessoais ou fiquem com o seu dinheiro. Quando alguém receber uma chamada telefónica deste género, deve desconfiar e confirmar a sua veracidade através de um meio seguro.
Conselhos para a prevenção:
1. Esteja atento se receber uma chamada telefónica de origem desconhecida e não forneça qualquer dado pessoal que lhe seja solicitado;
2. Desconfie da identidade que desconhecidos declaram e do que dizem, confirme-a através de um meio seguro;
3. Não acredite facilmente na identificação do número de telefone; esta identificação poderá ter sido criada pelo criminoso através de um software para enganar as pessoas levando-as a crer que são telefonemas feitos por entidades prestadoras de serviços;
4. Deve recusar e desligar imediatamente a chamada telefónica, quando a outra parte desconhecida lhe pedir que faça transferências ou remessas bancárias;
5. Partilhe as informações de prevenção da burla com familiares e amigos; sensibilize-os para que estejam atentos e não sejam burlados;
6. Se estiver perante uma situação de burla ou perante qualquer tipo de crime, deve reportar ou pedir ajuda à PJ através da linha aberta para a prevenção de burlas, nº 8800 7777 ou da linha aberta 993.