Instituto para os Assuntos Cívicos e Municipais (IACM) esclarece que os serviços, antes de actualizar as tarifas de táxi, submeteram a matéria a consulta alargada e efectuaram um estudo detalhado. O presidente do IACM, Lau Si Io, em resposta à interpelação escrita do deputado Au Kam San sobre a proposta de aumento das tarifas de táxi, diz que aquela entidade realizou uma consulta dentro de várias associações, nomeadamente aos representantes do sector de táxi, Conselho Consultivo do IACM, Conselho Superior de Viação, Conselho de Consumidores e à Associação dos Consumidores das Companhias de Utilidade Pública de Macau, adiantando não ter havido qualquer oposição à proposta de aumento. Acrescenta que as autoridades, relativamente ao ajustamento das tarifas de veículos com fins lucrativos ou táxis, têm em consideração os custos elevados que os combustíveis representam a longo prazo, as despesas com acessórios e com a manutenção da viatura, entre outras, encargos que têm registado aumentos relevantes no sector. Explica que por essa razão o IACM, depois de auscultar várias partes, procedeu a estudos e a análises que levou à proposta de aumento de tarifas de táxi, a fim de responder às necessidades do sector. Quanto à procura e oferta de táxi, Lau Si Io refere que o IACM está atento à questão e tem procedido, de forma contínua, à recolha de dados, opiniões e efectuado fiscalização, avaliação e análise sobre as reais necessidades dos residentes e turistas. Afirma que quanto ao trabalho de fiscalização dos serviços prestados pelo sector de táxi, o IACM continua a realizar cursos de formação para os taxistas, campanhas de sensibilização e anúncios destinados a elevar a qualidade dos serviços prestados por este sector. Adianta que, a par disso, foi constituído um grupo que irá fiscalizar a conduta dos taxistas, como irá continuar aplicar penas aos condutores infractores, estando ainda o IACM a proceder à revisão da respectiva legislação que regulamenta as acções ilegais e agrava as penas. Acredita que, apesar de existirem algumas “ovelhas negras” no sector de táxi, se trata apenas de uma questão deontológica e individual, não se podendo pôr no mesmo prato da balança a matéria que diz respeito às alterações de custos de exploração do negócio.