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Obras já em curso no Terminal de Autocarros das Portas do Cerco


No intuito de melhorar as condições ambientais de espera e de trabalho no terminal de autocarros para os cidadãos, turistas e motoristas, o Gabinete para o Desenvolvimento de Infra-estruturas iniciou no mês de Julho uma obra destinada à melhoria do ambiente no Terminal Subterrâneo de Transportes Públicos das Portas do Cerco, através da instalação de equipamentos de ar condicionado nas ilhas de segurança dos peões bem como o aumento de capacidade de extracção de gases residuais no referidoTerminal. Além disso, o G.D.I. manterá uma comunicação e contacto estreito com a D.S.S.O.P.T. e as duas empresas concessionárias de autocarros, sensibilizando os motoristas para desligar os motores após a paragem de autocarros no Terminal, a fim de evitar a produção de grande volume de gases residuais e ruídos, susceptíveis de afectar a qualidade ambiental do Terminal. Na construção do Terminal Subterrâneo de Transportes Públicos das Portas do Cerco foi instalado um sistema de ventilação de acordo com os critérios e normas internacionais, e as recomendações do Departamento de Protecção Ambiental de Hong Kong, em termos da qualidade de ar para terminais de transportes públicos semi-fechados. Desde o início de operação em Novembro de 2004, os diversos sistemas, incluindo o sistema de ventilação, têm funcionado normalmente, cumprindo as funções inicialmente projectadas, sob a inspecção realizada pelo empreiteiro e Fiscalização. Na fase inicial do seu funcionamento, foram realizadas as reuniões mensais no próprio local, no sentido de acompanhar o funcionamento e gestão do Terminal, e realizar alguns ajustamentos entretanto verificados necessários. Não sendo o Terminal Subterrâneo de Transportes Públicos das Portas do Cerco uma construção totalmente fechada, a temperatura no interior está condicionada pelo ambiente natural no exterior, pelo que a diferença de temperatura entre o interior e exterior do terminal é sempre menor no Verão. Além disso, muitos autocarros parados no Terminal de espera para partida, sem no entanto desligar o motor, produzem grande volume de gases residuais e ruídos, que afectam a qualidade do ambiente tanto para os utilizadores que esperam autocarros como para os trabalhadores no Terminal. Face ao exposto, este Gabinete, prestando sempre grande atenção às recomendações dos motoristas de autocarros e dos cidadãos, efectuou no ano passado os reajustamentos ao sistema de ventilação, depois de ter considerado os diversos factores, instalando 36 ventoinhas basculantes dentro do Terminal. No intuito de melhorar ainda mais as condições do ambiente de espera de autocarros e de trabalho no Terminal, este Gabinete aceitou uma proposta de melhoria através da instalação de um sistema de refrigeração localizada, e foram consequentemente instaladas no segundo trimestre do corrente ano algumas unidades de ar condicionado do tipo split numa área especialmente escolhida. Após testes realizados no princípio de Junho sob alta temperatura, foi comprovada a sua boa eficácia, satisfazendo os requisitos e critérios projectados, incrementando mais ainda a capacidade de extracção de gases residuais produzidos pelos autocarros no Terminal. A obra de instalação geral do sistema de refrigeração localizada começou no mês de Julho, com os trabalhos de instalação dum total de 66 unidades de ar condicionado concentradas nas ilhas de segurança e zonas de trabalho do terminal. Para evitar as inconveniência aos cidadãos e turistas, os trabalhos serão executados em fases e por zonas, com um prazo global de execução de dois meses, prevendo-se a conclusão de toda a obra em finais do mês de Agosto. Esses equipamentos serão accionados pela entidade de gestão em função das condições actuais de cada zona, isto é, os equipamentos serão postos a funcionar na sua totalidade no período de alta temperatura, durante um a dois meses da época de verão.Tendo em consideração a potência do consumo de energia dos equipamentos, prevê-se que os encargos médios mensais sofrerão um acréscimo de cerca de vinte mil patacas por mês, em comparação com os encargos actuais. Dado que o Terminal Subterrâneo de Transportes Públicos das Portas do Cerco é um local de grande concentração de autocarros parados e de grande fluxo de peões, o mesmo foi projectado como uma construção semi-fechada, por forma a recorrer à função de ventilação natural, para extrair o grande volume de gases residuais gerados pelos autocarros do terminal. Pela razão exposta, o projecto de melhoria mediante o sistema de refrigeração localizada visa criar uma sensação de vento fresco numa certa esfera de influência, próxima dos locais onde serão instalados os respectivos equipamentos, reduzindo em certa medida, a temperatura do ambiente em geral. Contudo pelo facto do terminal não ser uma construção estanque, não há condições nem o objectivo é, baixar a temperatura do Terminal no geral até ao nível de conforto igual ao ambiente dentro de instalações fechadas, com ar condicionado normal. Além disso, de acordo com os resultados dos testes de ar e ruídos, realizados pelos Serviços públicos no ano passado, a qualidade do ar e o nível dos ruídos obtidos por medições feitas no interior do Terminal Subterrâneo de Transportes Públicos das Portas do Cerco são inferiores aos valores máximos admissíveis dos critérios de controle, sendo o valor do teor de monóxido de carbono num nível aceitável, e a capacidade do actual sistema de ventilação está em conformidade com os requisitos projectados. Contudo, procura-se ainda aumentar a capacidade de extracção de gases residuais pelo sistema de exaustão dentro do Terminal mediante a execução da referida obra de melhoria presentemente em curso, bem como a diminuição do valor do monóxido de carbono. O Gabinete para o Desenvolvimento de Infra-estruturas continuará a acompanhar e a avaliar o estado do funcionamento dos respectivos equipamentos e os trabalhos de melhoria do ambiente, com base na comunicação e contacto estreito mantido com a D.S.S.O.P.T. e as duas empresas concessionárias de transportes públicos, sensibilizando os motoristas para desligar os motores após a paragem de autocarros no Terminal, a fim de evitar a produção de grande volume de gases residuais e ruídos que afectam a qualidade ambiental do terminal de transportes públicos.