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Gestão de saúde dos trabalhadores com Código Amarelo não afecta o funcionamento dos serviços públicos


O secretário para a Administração e Justiça, André Cheong, referiu, hoje (18 de Janeiro), que actualmente há cerca de 500 trabalhadores da função pública com Código de Saúde Amarelo, os quais devem proceder bem à autogestão da sua saúde, salientando que, todavia, esta situação não influencia o normal funcionamento dos serviços públicos.

André Cheong apontou ainda que os serviços públicos têm cumprido as orientações sobre a prevenção e controlo da pandemia, emitidas pelos Serviços de Saúde (SSM), e que foi exigido aos trabalhadores da função pública com Código Amarelo o dever de efectuarem bem a autogestão da sua saúde, incluindo a medição da temperatura corporal e atenção ao seu estado físico.

Sublinhou ainda que, independentemente, dos serviços públicos ou entidades privadas, os funcionários com Código Amarelo devem avisar os seus dirigentes ou patrões sobre a situação, e os superiores hierárquicos devem tomar as devidas medidas de resposta, evitando que esses funcionários estejam em contacto com o público, assim como mantenham uma certa distância dos outros trabalhadores, como ainda limpar e desinfectar bem as instalações utilizadas.

O secretário disse que os serviços públicos seguirão as orientações e vão evitar a entrada de indivíduos com Código Amarelo, com vista a reduzir a possibilidade de transmissão do vírus. No entanto, explicou que em casos com carácter de urgência, como por exemplo uma consulta médica no hospital, estes serão tratados de forma flexível. Sugere-se ainda aos residentes que tratem das formalidades dos serviços públicos através da internet ou da sua Conta Única.

Relativamente ao registo de itinerário obrigatório aquando da entrada nos serviços públicos, em vigor desde ontem, André Cheong frisou que o sistema está de acordo com as exigências da «Lei de prevenção, controlo e tratamento de doenças transmissíveis» e que foram auscultadas as opiniões dos serviços competentes. Adiantou que as reacções recebidas, até agora, são positivas, mas admitiu existir espaço para aperfeiçoamento. Indicou que, aperfeiçoado o sistema e efectuada uma avaliação da situação, os SSM irão ponderar o alargamento da medida aos estabelecimentos privados.

Acrescentou que existem, actualmente, mais de 20 trabalhadores da Administração Pública em funções na Zona de Cooperação Aprofundada entre Guangdong e Macau em Hengqin, sendo que nenhum deles se encontra com Código Amarelo.

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