Saltar da navegação

Índice de preços no consumidor (IPC) referente a Dezembro de 2021


O IPC Geral de Dezembro de 2021 (103,07) aumentou 1,00%, face a Dezembro de 2020. Em 2021 a taxa de inflação foi de 0,03%, menos 0,78 pontos percentuais, em relação à registada em 2020 (0,81%), informam os Serviços de Estatística e Censos.

O crescimento homólogo em Dezembro de 2021 foi impulsionado, principalmente, pela ascensão dos salários dos empregados domésticos e pelo aumento dos preços: das refeições adquiridas fora de casa; da gasolina; dos bilhetes de avião e do gás de petróleo liquefeito. Todavia, a diminuição das rendas de casa e a redução dos preços da carne de porco atenuaram parte do crescimento do índice de preços. De entre os índices de preços das secções de bens e serviços, os das secções dos equipamentos e serviços domésticos, assim como dos transportes subiram 7,88% e 6,85%, respectivamente, em termos anuais. Porém, os índices de preços das secções das comunicações, bem como do vestuário e calçado desceram 1,93% e 1,41%, respectivamente. O IPC-A (102,96) e o IPC-B (103,20) subiram 0,79% e 1,28%, respectivamente, em termos anuais.

No mês em análise o IPC Geral cresceu ligeiramente 0,01%, face a Novembro de 2021. O índice de preços da secção dos equipamentos e serviços domésticos aumentou 1,21%, em termos mensais, graças ao crescimento dos salários dos empregados domésticos. Os índices de preços das secções do vestuário e calçado, bem como da recreação e cultura subiram 0,75% e 0,64%, respectivamente, em termos mensais. Por seu turno, os índices de preços das secções dos transportes, assim como da habitação e combustíveis baixaram 0,37% e 0,14%, respectivamente, em termos mensais, devido sobretudo à descida dos preços da gasolina e das rendas de casa. O índice de preços da secção dos produtos alimentares e bebidas não alcoólicas desceu tenuemente 0,03%, em termos mensais, dado que a queda dos preços dos produtos hortícolas compensou o impacto causado pelo acréscimo dos preços das refeições adquiridas fora de casa e da fruta. O IPC-A diminuiu 0,04%, em termos mensais, contudo, o IPC-B aumentou 0,06%.

No quarto trimestre de 2021 o IPC Geral médio (102,99) aumentou 1,04%, face ao trimestre homólogo de 2020. O IPC-A (102,92) e o IPC-B (103,07), ambos índices médios, subiram 0,87% e 1,27%, respectivamente, em relação ao quarto trimestre de 2020.

Em 2021 o IPC Geral médio (102,63) cresceu 0,03%, face a 2020, devido essencialmente ao aumento dos preços: dos bilhetes de avião; do gás de petróleo liquefeito; da gasolina e das refeições adquiridas fora de casa, assim como à ascensão dos salários dos empregados domésticos. Todavia, a diminuição das rendas de casa e a redução dos preços: da carne de porco; dos quartos de hotéis; das excursões e dos serviços de telecomunicações compensaram parte do crescimento do índice de preços. Analisando por secções de bens e serviços, observou-se que os índices de preços das secções dos transportes (+3,58%) e dos equipamentos e serviços domésticos (+3,52%) tiveram os crescimentos mais significativos. Contudo, os índices de preços das secções da recreação e cultura (-6,23%) e das comunicações (-5,36%) registaram os maiores decréscimos. Em 2021 o IPC-A médio (102,66) diminuiu 0,05%, em termos anuais, porém, o IPC-B médio (102,58) aumentou 0,12%.

O IPC Geral permite conhecer a influência da variação de preços na generalidade dos agregados familiares de Macau. O IPC-A corresponde a cerca de 50% dos agregados familiares, que têm uma despesa média mensal compreendida entre 12.000 e 35.999 Patacas e o IPC-B corresponde a cerca de 30% dos agregados familiares, que têm uma despesa média mensal compreendida entre 36.000 e 62.999 Patacas.